Sempre ouvi a frase de que se Droga fosse bom não teria esse nome, aí quando vi que as Farmácias que antes tinham “Ph” na frente e mudaram para “F” no inicio anos depois tivemos o incremento do nome “Drogaria”, não sei quem criou isso mas acho que não foi uma boa idéia. Apesar da explicação não convincente que me deram e que tinha a ver com a área de medicamentos, farmacologia, industria dos laboratórios com algum apelo e destinação especifica de remédios com prescrição, como não sou desta área me limitei a observar e dizer tem algo estranho neste meio.
Quando criança ficamos curiosos com aquele cheiro de gasolina que para muitos é um terror e para outros tantos é gostoso e ainda vemos as coisas turvas durante o abastecimento. Mais tarde ficamos sabendo que é a volatilidade do combustível no ar que distorce as ondas de luz e nos deixa tranqüilos pois não estamos doidões. E quando vamos colar o sapato que ta soltando o solado, um novo ingrediente surge: a cola de sapateiro que de fato se observa não é um cheiro desagradável.
Ficamos maiores e começamos a ouvir falar, espeficamente no Carnaval,nomes novos como lança perfume, loló junto de outros que as vezes surgem no nosso caminho,como a maconha, junto obviamente com o álcool, que também é uma droga porque tem efeito entorpecente, psicotrópico e alucinógeno como todos os citados até aqui. Vão surgindo ao longo da vida e do caminho e a todos temos o direito de escolha de dizer sim ou não a experimentação, que a depender da mente, da educação religiosa e cristã do individuo, da resistência orgânica, da base moral do ser trabalhada na família de maneira sólida espelhada em exemplos retos e consistentes,fará a diferença na hora optar pela curiosidade e ainda assim seu prolongamento para coisas piores, misturas e sensações cada vez mais insaciáveis que nunca preencherão os vazios naquele segue pela caminhada equivocada da auto-destruição
Dentro de uma ótica mais abrangente não podemos tratar hoje o assunto de uma forma meramente psicológica, psiquiátrica e clinica, através de um bombardeio de remédios, drogas (aquelas de drogaria, tarja preta) e terapias questionáveis quanto a sua eficiência e consistência cientifica, e sim de uma forma holística que contempla sim o lado espiritual, principalmente quando envolve um constatado processo de vampirismo instalado que tem como sustentação aberturas deixadas por falhas morais no ser que sofre e faz sofrer aqueles que estão ao seu redor,brechas essas que não serão fechadas pela espiritualidade sem a auto-ajuda do individuo,sem seu esforço e reforma intima,deixando de lado uma vitimização que leva a inércia e a entrega na forma de suicídio passivo botando a culpa no passado e nas falhas das bases familiares.
A não observação inicial das mudanças que devem levar a correções imediatas no sentido de evitar drogas e caminhos mais pesados, como crack, heroína,dívidas,êxtase,LSD,gangues, seqüestro,roubos,policia e destruição geral de famílias,amigos e trabalho,carreira e comprometimento com níveis sombrios da espiritualidade, condenará e comprometerá a escalada evolutiva daquele ser de luz que caminha para a escuridão por prazo indeterminado e sofrimento imensurável.
Dentro desta ótica sobre o assunto e aproveitando o e-mail de reflexão da amiga Rosana sobre mais uma pessoa do meio artístico que se perde no mundo das drogas, como outros que estão se perdendo dia-a-dia, sendo que muitos estão na mídia que na sua maioria vive desta especulação triste e lamentável em torno de pontos na venda das imagens e da noticia. Outros artistas já se perderam e estão hoje nas colônias de recuperação da espiritualidade, outros ainda padecem nas zonas mais obscuras do umbral,sodomizados e sugados energeticamente por espíritos sofredores de mesmo teor de acordo com as faixas vibratórias envolvidas. No Brasil e no mundo vemos os mesmos quadros e julgamos, condenamos,criticamos e atiramos “pedras” naquilo e naqueles que vemos e ouvimos,ao invés de mudarmos nossa freqüência mental em prol da oração, da compaixão, da instrução a nossos filhos e amigos que vêem as cenas estarrecidos e sem saber o que fazer quando um estranho lhe oferece uma balinha inocente que camufla uma droga desconhecida e feita em quintal. Vemos cantores,atores,atrizes, esportistas e outras “celebridades” que nós esquecemos que são pessoas como nós,irmãos nossos,filhos de Deus,imperfeitos mas luzes que não resistiram ao clarão tentador da fama,do dinheiro,do poder,do status e precisam de socorro e não de fuzilamento critico e mental. Recentemente fiquei triste com um dos milhares de casos não piores ,o de Britney Spears que internada numa clinica de reabilitação,teve como parecer do medico que tem tendência ao suicídio.E nós,o que fazemos? Criticamos. Uma jovem precisando de oração e compaixão para sair disso,tendo sua oportunidade reencarnatória comprometida e nós como juízes e expectadores do seu sofrimento. O que sabemos da infância dela? Michael Jackson que o diga, sofreu barbaridade com um pai que espancava porque ele errava as notas nos ensaios. Tina Turner idem, apanhava do marido( não sei se estes dois últimos se envolveram com drogas,mas não vem ao caso,estou me referindo a nós,cidadãos).Whitney Houston se perdeu e estava tendo que leiloar objetos para pagar seu tratamento e apanhava do marido.O que leva Ronaldo, do Milan,com tudo que tem materialmente, a se envolver com travestis? Joao Ubaldo Ribeiro, Zeca Pagodinho e Martinho da Vila, é notório e sabido que a despeito do talento inquestionável deles na arte da musica,assim como Vinicius de Morais e Tom Jobim,são e eram alcoólatras e o que fazemos? Criticamos. Poderia citar muitos e muitos casos mas fugiria do foco do que quero realmente dizer é que as provas da fama,do poder,do dinheiro não são para qualquer um. São oportunidades de fazer o bem e que muitos se perdem no caminho por falta de uma base moral,educacional, cristã,psicológica face ao assédio, as chances, as tentações materiais que deixam de lado o que temos de luz e traz a tona nossas sombras e conflitos mal e não resolvidos no que se tem de essência. São espíritos que vem com a chance abençoada e rara da reencarnação para resistir e superar mas não conseguem. Vamos mudar nosso foco mental e orar,pedir luzes. Não temos idéia do potencial que temos de ajudar e vibrar positivamente. Preferimos taxá-los de drogados, malucos, infelizes, vagabundos como se dentro de nossa casa estivéssemos isentos de falhas para com nossos filhos que hoje tem acesso ao que não presta através de “pop-ups” na internet, gerando a banalização da violência e do sexo despudorado, sustentados pelo imediatismo e da valorização do efêmero em detrimentos dos verdadeiros valores.
Pensemos,meditemos e mudemos de atitude para um mundo melhor, começando em casa, no transito, no trabalho e dizendo NÃO ÀS DROGAS.
Manoel Trajano, 26/10/08, 20:25 as 20:55.
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