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> Fonte:www.oconsolador.com.br
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> Brasil
> Ano 9 - N° 445 - 20 de Dezembro de 2015
> PAULO SALERNO
> pgfsalerno@gmail.com
> Porto Alegre, RS (Brasil)
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> Divaldo Franco:
> "A paz desalgema
> e liberta"
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> O conhecido orador iniciou no dia
> 11 de dezembro em Salvador uma série de eventos pertinentes ao Movimento Você e a Paz
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> Vianna de Carvalho, através das mãos luminíferas de Divaldo Franco, sentencia: Se cada criatura individualmente resolver-se por participar do glorioso trabalho da paz, deve investir-se de coragem e de valor moral para vencer a própria impetuosidade, aprendendo a conjugar nos atos nobres do cotidiano o amor e todos os seus derivados, iniciando a inadiável tarefa de construir um mundo melhor e mais ditoso.
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> Em 11 de dezembro de 2015 foi iniciada a etapa Salvador (BA) do Movimento Você e a Paz(fotos), em sua 18ª edição. O evento, mobilizador para o grande momento a ocorrer no dia 19 de dezembro, na Praça dois de Julho, na capital baiana, foi realizado no estacionamento do Solar Boa Vista, Engenho Velho de Brotas, às 20h. Idealizado por Divaldo Pereira Franco, o Movimento, ao longo dos seus dezessete anos, já foi divulgado pessoalmente para mais de cem mil pessoas, no Brasil e no Exterior. Levando-se em conta a divulgação pela mídia eletrônica, esse número alcançou mais de um milhão de pessoas, estimativamente. "A paz desalgema e liberta", afirma o estimado orador.
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> Com o palco montado, o som instalado, e cadeiras dispostas na praça, as pessoas foram chegando, animadas para exteriorizarem o seu sentimento de paz. O barítono Maurício Virgens, profissional da música na Alemanha, foi o responsável pelo momento musical. Sua performance e sua voz encan-
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> taram os presentes ao interpretar diversas músicas. O Movimento Você e a Paz é ecumênico e apartidário, haja vista que a paz não é patrimônio de religiões, filosofias, governos, ou de instituições políticas ou sociais. A paz é uma conquista individual, alcançada pelo desenvolvimento de uma cultura pacificadora adotada por tantos quantos estejam voltados e devotados ao amor ao semelhante, ao próximo.
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> Ruth Brasil Mesquita, psicóloga, centrou sua apresentação na educação da criança, na responsabilidade da mãe, principalmente, para educar e promover o desenvolvimento cognitivo de seus filhos; e na necessidade de famílias bem estruturadas visando construir uma sociedade capaz de desenvolver e adotar uma cultura da paz.
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> Marcel Mariano, profissional da área jurídica, destacou o esforço do Ministério Público do Estado da Bahia em analisar, sob a ótica de diversos profissionais, a violência que grassa no seio da sociedade, bem como, a construção de ações e comportamentos que visem ao desenvolvimento de uma cultura de paz. A educação foi apontada como mecanismo para a mudança de hábitos, porém, somente alcançada no longo prazo. Marcel deixou um convite para que cada um se torne uma potência de paz, trocando a agressividade pela gentileza.
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> O idealizador do Movimento Você e a Paz, Divaldo Franco, narrou a comovedora história de Luba Gercak, polonesa, presa no campo de concentração nazista de Bergen-Belsen, na Alemanha. Em dezembro de 1944 diversos caminhões chegaram ao campo de concentração e despejaram cinquenta e quatro crianças. A mais velha tinha 14 anos e muitas eram bebês. Com seu amor maternal, Luba recolheu as crianças para dentro do pavilhão já superlotado de mulheres famélicas. Conseguiu o consentimento do comandante do campo, sem antes ser agredida pelo oficial, para cuidar daquelas crianças. A duras penas, manteve-as com vida, com exceção de duas. Quando em 15 de abril de 1945 os aliados libertaram os prisioneiros, Luba Gercak tinha sob seus cuidados cinquenta e duas crianças, todas de origem holandesa. Luba é o símbolo da coragem e da paz, reconhecida através de algumas homenagens que lhe foram prestadas.
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> Divaldo frisou que o mal não pode prolongar-se na Terra, e que cada indivíduo deve tornar-se pacífico e pacificador. Os planos de Deus para os homens são os do exercício do amor, da fraternidade, da solidariedade, da paz. A educação é o grande veículo para retirar as criaturas humanas da violência, começando pela educação das crianças, desenvolvendo uma cultura de paz. A par da crise moral que se abate sobre o Planeta, destacou, o Embaixador da Paz e da Bondade, as ações da justiça brasileira em combater a corrupção.
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> Com ênfase, convidou as criaturas a pensar na paz no âmbito familiar, social, conquistando a própria paz, auxiliando aos que se encontram invisíveis aos olhos da sociedade – o miserável, que a grande maioria ignora -, desenvolvendo a solidariedade, a fazer o bem, sendo gentil, sociável, fraterno. Que a sua religião seja o amor, a gratidão a Deus! Com sentida emoção, o orador por excelência, finalizou o belo ato pela paz com o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues. Seguindo o exemplo de Divaldo, de Ruth e de Marcel, todos cantaram a música Paz pela Paz, de Nando Cordel, ficando o evento encerrado com uma queima de fogos de artifício.
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> Encontro da Série Psicológica de Joanna de Ângelis
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> Na tarde de 12 de dezembro de 2015, no Centro Espírita Caminho da Redenção, aconteceu mais um encontro, o segundo, de estudo das obras da série psicológica ditadas pela Benfeitora Joanna de Ângelis e psicografia de Divaldo Franco. Contribuindo para a elevação do padrão vibratório, o momento musical envolvente promoveu grande harmonia. Os expositores foram o casal Cláudio e Iris Sinoti, com a abertura a cargo de Divaldo Franco. O tema foi: Fatores de Perturbação – Rotina e Ansiedade, baseado na obra O Homem Integral. Divaldo expressou a sua gratidão aos presentes que lotaram o auditório do Centro Espírita Caminho da Redenção. Além das pessoas residentes em Salvador, havia representantes de outras cidades da Bahia, de outros Estados e do Exterior.
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> Cláudio Sinoti, apresentando informações sobre os últimos feitos na área espacial, destacou as explorações científicas em Vênus e Marte, entre outros, com emprego de altas tecnologias. Apesar desse fantástico conhecimento, o homem ainda não desenvolveu a consciência de si mesmo, desconhecendo seus fatores perturbadores.
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> Utilizando-se da obra citada, Cláudio discorreu sobre os fatores que perturbam a criatura humana, que basicamente restringe as suas ações em possuir, dominar, gozar por momentos, constituindo-lhe a meta a que se lança desarvorado. A miséria econômica e a agressividade produzida pelo abandono social transformam as cidades em palco para o crime e todas as suas consequências, como o medo asfixiante, a indiferença pela ordem, pelos valores éticos.
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> Abordando um dos fatores de perturbação, a rotina, Cláudio esclareceu que o que o homem tem de pior é fazer as coisas de forma inconsciente, com indiferença pelo outro. Cláudio estimulou os presentes a descobrirem quais as suas rotinas que não precisam mais realizar. Nas palavras de Joanna de Ângelis, na obra citada, capítulo 1, "A cisão da corrente do pensamento cartesiano, na dicotomia do corpo e da alma, ensejam uma radical mudança de hábitos da sociedade, dando surgimento a uma série de conflitos que irrompem na personalidade humana e conduzem a alienações perturbadoras."
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> Quando não se renova o entusiasmo de viver, os desafios para enfrentar proposições novas, a criatura perde o contato com si mesma, absorvida pela rotina, classificada por Joanna de Ângelis como uma ferrugem na engrenagem de preciosa maquinaria, que corrói e arrebenta. O homem é o resultado do trabalho de bilhões de anos de transformação para viver experiências e iniciativas constantes, renovadoras. Os sentimentos entorpecidos aprisionam as criaturas, incapacitando-as para cometimentos de elevação espiritual, por se encontrarem indiferentes.
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> Os suportes morais e espirituais contribuem para a mudança de rotina, abrindo espaços mentais e emocionais para o idealismo do amor ao próximo, da solidariedade, dos serviços de enobrecimento humano, é a orientação segura da Benfeitora, autora da obra O Homem Integral. É necessário, frisou o expositor, uma renovação incessante, alterando hábitos. Finalizando, e levando o público para um nível alto de emotividade, narrou a saga da vietnamita Kim Phuc, à época, uma menina com cerca de 9 anos de idade que teve seu corpo quase totalmente queimado pelo efeito das bombas de Napalm. Despida de suas vestes queimadas, correndo em desespero, sua fotografia percorreu o mundo. Ela é um exemplo de fé, de perdão e amor a Deus.
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> Iris Sinoti apresentou um belo trabalho sobre a ansiedade, também com base na obra O Homem Integral e outras. A ansiedade, disse, faz parte da vida moderna. O mal do Século, a depressão, em múltiplos casos, possui sua geratriz na ansiedade. O ansioso não vive o momento presente, está sempre vivendo na expectativa do que possa acontecer no futuro imediato e mediato. Ameaças de guerra, danos ecológicos, violência urbana são fatores desencadeantes para a ansiedade.
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> Geraldo José Ballone, no livro Da Emoção à Lesão, cap. 7, afirma: Diz-se que a simples participação da pessoa na sociedade contemporânea já é, por si só, um requisito para o surgimento da ansiedade, de modo que viver ansiosamente passou a ser uma condição do homem moderno, ou um destino comum e ao qual todos estamos atrelados de alguma maneira. Sendo a ansiedade uma das características mais habituais da conduta contemporânea, o homem esquece-se de viver o seu momento atual, o mais importante.
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> A ansiedade nada mais é do que a tensão entre o agora e o depois. - Carl Gustav Jung. Iris discorreu sobre a ansiedade normal, necessária à sobrevivência do ser humano, sendo um instrumento de adaptação do indivíduo às exigências da própria vida. Um sentimento de apreensão, uma sensação de expectativa de algo a acontecer, um estado de alerta, a pressa de concluir um trabalho que ainda não começou, são indicativos de ansiedade. A ansiedade pode produz uma perturbação emocional.
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> O medo é o sentimento inseparável da ansiedade. Ela possui manifestações e limites naturais, perfeitamente aceitáveis. Por exemplo, quando se aguarda uma notícia, uma resposta, etc. A ansiedade tem a função de alertar, de advertir sobre a necessidade de adaptação iminente, capacitando a pessoa para adotar medidas eficientes de enfrentamento a uma situação qualquer.
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> Joanna de Ângelis afirma em O Homem Integral: Impulsionado à competitividade inerente à sobrevivência e esmagado pelos fatores constringentes de uma sociedade eticamente egoísta, predomina a insegurança do mundo emocional da criatura. Sem um ideal e pressionado pelo sistema repetitivo, de fazer as mesmas coisas, comporta-se, a criatura, de maneira semelhante aos demais. Assumir a condição de ser sempre um triunfador, de obter sempre o sucesso, de estar sempre feliz, ser um vencedor a qualquer custo, o indivíduo perde a identidade e a individualidade, esquecendo-se do ser que é.
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> Quanto maior for a autoestima e o nível do autoamor, menor será o grau de ansiedade do indivíduo. A ansiedade pode gerar efeitos fisiológicos, tornando-se patológicos, gerando efeitos psicológicos. O grande desafio contemporâneo para o homem é o seu autodescobrimento, ensina Joanna de Ângelis, em O Homem Integral. É dever de cada um identificar a sua realidade emocional, as aspirações legítimas e as reações diante das ocorrências do cotidiano. São valiosas as lições do Cristo sobre o amor ao próximo, a solidariedade fraternal, a compaixão. O recurso da oração, geradora de energias otimistas e de fé, proporciona equilíbrio e paz, sentindo-se feliz.
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> É necessário que cada um se conecte ao amor, atento aos sentimentos que experimenta, confiando na grandeza da vida, não desperdiçando o nobre momento da atual reencarnação. Se desejas ser amado, ame! Assim, Iris finalizou seu belo trabalho conclamando ao amor incondicional a si mesmo e ao próximo, sem perder as ricas oportunidades de fazer o bem, tornando-se em uma criatura melhor, solidária e fraterna.
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> Os Gigantes da Alma
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> À noite, às 20h, depois de uma tarde abençoada com temas enriquecedores, Divaldo Franco, conduzindo as atividades normais para as noites de sábado no Centro Espírita Caminho da Redenção, afirmou que quando a criatura possui guardada a paz de Jesus dentro de si, nada a perturbará. Utilizando-se de histórias com conteúdo enobrecedores e guardando cunho humorístico, levando o público ao riso farto e expressivo, discorreu sobre a estupidez humana, a idiotia.
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> Expondo conceitos sobre a ansiedade, o magistral orador se apoiou nos conceitos de Rollo May, psicólogo norte-americano, que estuda e conceitua os caracteres de transtorno psicológico - o medo, a solidão e a ansiedade; em Emilio Mira y Lopes, psicólogo, autor de Os quatro Gigantes da Alma – O medo, a ira, o amor, o dever; e nas informações produzidas pela Dra. Elisabeth Hartmann que diz que a rotina é a falta de amor. A ansiedade, disse o orador por excelência, é um evento psicológico natural.
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> Mantendo o público sempre muito bem-humorado, narrou episódio em que se viu fora do corpo, produzindo boas risadas em relação a comicidade dos eventos que presenciou neste curto espaço de tempo. É necessário não ter ansiedade, tendo em vista que o ansioso perde o equilíbrio emocional. A Dra. Hartmann sugere quebrar a rotina fazendo algo diferente. Basta a cada dia a sua aflição, ensinou o Mestre de Nazaré, devendo a criatura considerar as ocorrências como naturais da vida.
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> Focalizando sua exposição nos princípios éticos e nos ensinamentos de Jesus, Divaldo foi enriquecendo o seu público, ávido de saber, com conteúdo de fácil percepção. Jesus superou a ética até então conhecida e formulada pelos filósofos de todos os tempos. Apresentando exemplos de vivências de Chico Xavier, Divaldo disse que o culpado vê culpas. Cada um deve confiar e entregar-se a Deus, com oração, com bom serviço, estimulado para não se deixar abater pelos quatro gigantes da alma. A solidariedade, a caridade e o amor ao próximo são atitudes enobrecedoras a serem perseguidas por quem deseja tornar a vida em o evangelho de Jesus.
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> Finalizando, e estando o público altamente motivado e atento, o Embaixador da Paz e da Bondade exortou a que cada um tenha uma conduta pautada nos ensinos de Jesus, entregando-se as ações do amor, exaltando-O na ação do bem, enriquecendo-se de bênçãos, combatendo a rotina e a ansiedade. Como exemplo, apresentou em breves palavras, a conduta humilde e nobre do Dr. Juliano Moreira, baiano de Salvador, psiquiatra negro, nascido em 1872.
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> Movimento Você e a Paz – Dique do Tororó
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> No dia 13 de dezembro, ao entardecer, o Dique do Tororó, bucólico recanto dos Soteropolitanos, engalanou-se para receber mais uma etapa do Movimento Você e a Paz, em sua 18ª edição. Presentes mais de três mil pessoas, o evento contou com a brilhante participação do barítono Maurício Virgens, radicado na Alemanha, que apresentou belas interpretações, encantando os presentes. No palco estavam, entre outros, Emílio Salomão Pinto Resedá, Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia; e André Luiz Peixinho, Presidente da Federação Espírita do Estado da Bahia - FEEB; e os oradores Ruth Brasil Mesquita, Marcel Mariano e Divaldo Franco.
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> O Movimento Você e a Paz visa à construção da paz interior, o desarmamento interno e o desenvolvimento do potencial de amor em cada criatura humana. Antes das exposições foi entoada a canção Paz pela Paz, de Nando Cordel, e a liberação de centenas de balões brancos, simbolizando a paz se elevando nos corações e mentes de cada participante desse magnífico evento.
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> Ruth Brasil Mesquita relembrou o testemunho do Apóstolo Paulo declarando que não delirava ao afirmar amar e defender o Cristo e seus ensinamentos, reafirmando: Não deliro, oh potentíssimo. Indagando se seriam as tragédias mundiais as únicas realidades do homem, a oradora questionou, também, se os seguidores do Movimento Você e a Paz estariam delirando, apostando na paz? Assim, apresentou vários exemplos individuais de sucesso na construção de um mundo melhor, mais humano, mais pacífico, solidário, libertando as pessoas da miséria alimentar e social, estimulando as mudanças em prol de um mundo pacífico.
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> Marcel Mariano, por sua vez, relembrou os últimos atentados terroristas ocorridos em Paris no mês de novembro, a grandeza das pessoas em não revidar o ódio e a violência, mas de amar aos que disseminam atos insanos. Com breve histórico, relembrou as perseguições aos cristãos iniciadas no ano 58 d.C. A mensagem de amor do Cristo, frisou, é de recuperação dos que estão enlouquecidos pelo mal, produtores de atos malignos. Convidou os presentes a não se deixarem abater ante a violência, mas ter atitudes pacíficas, deixando de se manterem aprisionados pelo medo, a semearem a gentileza, a ação pacificadora, amando, construindo a nova era.
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> André Luiz Peixinho destacou que a mensagem do Cristo é uma exortação para a construção de um futuro de paz, de amor incontinente. Todos os cristãos possuem um compromisso com Jesus, o de transformar-se em uma potência de paz, desenvolvendo um estado amoroso como lídimos seguidores do Cristo.
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> João Araújo, do cerimonial, prestou encantadora homenagem póstuma a Nilson de Souza Pereira – Tio Nilson, como era carinhosamente tratado, lembrando as suas ações extremamente pacifista e amorosa.
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> Divaldo Pereira Franco, o empreendedor do Movimento Você e a Paz, discorreu sobre a bela e comovente história vivida pela menina indiana Ananda, narrada no livro Muito Além do Amor, por Dominique Lapierre, escritor francês, filantropo. Dominique é autor, também, de Esta Noite a Liberdade, destacando a vida de Mohandas Karamchand Gandhi.
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> Ananda, uma menina pária, que vivia garimpando objetos que pudessem ter algum valor nos corpos incinerados no Rio Ganges, na cidade santa de Benares, contraiu lepra. Expulsa de casa, sobreviveu ao ritual de tomar o veneno fornecido pela família. Vagou. Foi agenciada para prostituir-se. Evadiu-se, encontrou a religiosa, Irmã Bandona, uma das irmãs da Ordem de Madre Teresa de Calcutá.
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> Tornando-se uma das noviças da Ordem de Madre Teresa de Calcutá, e liberta da lepra, Ananda foi trabalhar em Nova Iorque/EUA atendendo os portadores de AIDS. Infectada por um deles, através de uma seringa com sangue, Ananda não desenvolveu a doença. Sua vida é uma mensagem de paz, demonstrando que cada um pode ser um expoente de paz.
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> O Movimento Você e a Paz solicita que cada um abrace o sentimento do amor, tornando a vida mais afável e generosa, praticando todo o bem possível. O amor é o edificador da vida. Há uma necessidade premente de se amar. Destacou o orador de escol que cada um, motivado pela história de Ananda, decida-se a falar de paz, a dar-se as mãos, a ser solidário. É necessário que cada qual viva a imortalidade, preparando-se desde hoje, manejando as ferramentas da paz, do amor. Destacando o convite de Jesus, que chama os trabalhadores para a sua vinha, Divaldo convidou os presentes a darem a sua contribuição, sendo mais amáveis no lar, na sociedade, construindo uma cultura de paz, envolvendo a todos nas vibrações do amor.
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> Mergulhados, todos, em dúlcidas vibrações, Divaldo Franco narrou o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues. Em uníssono, a canção Paz pela Paz, de Nando Cordel, foi entoada com entusiasmo, alegria e grande vibração. Após efusiva salva de palmas, muitos abraços e desejos de paz, o público foi se retirando do local levando nos corações os sentimentos elevados, e nas mentes os projetos de construção de um mundo pacífico, pacificando-se.
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> No Tribunal de Justiça do Estado da Bahia
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> Divaldo Franco, atendendo convite, e com apoio do Desembargador Emílio Salomão Pinto Resedá, esteve palestrando na sede do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia – TJBA -, na manhã do dia 14 de dezembro. O auditório estava lotado por altos Membros da Magistratura, servidores do poder judiciário e convidados especiais. Recepcionado pelo Desembargador Salomão Resedá e outros colegas da Corte de Justiça, foi Divaldo Franco levado pelo grupo de anfitriões ao Gabinete da Desembargadora Dra. Sílvia Zarif, que o acolheu na ausência do Presidente do TJBA, Desembargador Eserval Rocha, que não pôde participar do evento. Dentre os Desembargadores anfitriões, estava Dr. Olegário Monção Caldas, atual Corregedor Geral de Justiça do TJBA.
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> Divaldo foi apresentado aos presentes no auditório do TJBA pelo Dr. Salomão Resedá que destacou dados da extensa biografia do expositor espírita. Frisou, o magistrado, que todos ali estavam para ouvir não a prata da casa, mas ouro ocasional, ressaltando que todos os que trabalham em favor da paz são bem-aventurados.
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> Marcel Mariano, atual assessor da CIJ - Coordenadoria da Infância e Juventude, órgão presidido pelo Desembargador Salomão Resedá, afirmou que qualquer homenagem que se possa prestar a Divaldo Franco será sempre pequena. Destacou a presença do casal Marcelo e Andréa, da Flórida/EUA, e de Demétrio Lisboa, Presidente do Centro Espírita Caminho da Redenção.
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> Iniciando a sua exposição, Divaldo apresentou o pensamento filosófico de Cícero que dizia que: "A História é a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade." Já no Século XVII, o filósofo Francis Bacon escreveu que "Uma filosofia superficial leva a mente do homem para o ateísmo, mas uma filosofia profunda conduz as mentes humanas para a religião." Os homens, libertando-se da noite medieval, construíram uma sociedade que se desenvolveu no conhecimento, dominando várias ciências, intelectualizando-
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> se, sem, contudo, avançar em mesma velocidade no desenvolvimento moral.
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> Com base nisso, ressaltou a necessidade de se observar e reflexionar a respeito dos fatos históricos, para melhor compreender a realidade, buscando a verdade. O século XVII foi o período em que houve a ruptura entre a Ciência e a religião. Thomas Hobbes, Pierre Gassendi e John Locke, eminentes representantes do pensamento do seu século, romperam com a religião e resgataram o atomismo grego, que, antes, já era a teoria adotada por Leucipo, Lucrécio e Demócrito, contrários ao idealismo socrático. Destacou o eminente orador, também, os feitos de Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, entre outros. Viktor Frankl e Carl Gustav Jung, ambos psiquiatras, destacavam que todos deveriam encontrar e vivenciar um sentido existencial profundo. A ausência de um sentido nobilitante na vida produz um estado de vazio existencial. Esse sentido da vida é a imortalidade.
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> O Embaixador da Paz e da Bondade, Divaldo Franco salientou os princípios fundamentais do conhecimento humano a partir do Século XVII, até chegar aos dias atuais, onde o homem tornou-se uma criatura tecnológica, divagando ligeiramente sobre a história. Partindo da história de Creso, o último rei da Lídia, com base nos relatos do historiador grego Heródoto de Halicarnasso, Divaldo apresentou vários fatos que marcaram a trajetória do homem e suas ligações com os fatos espirituais, transcendentes.
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> Entre estes, os fatos ocorridos com Apolônio de Tiana, em Éfeso, em 16 Set 96; com o filho de Dante Alighieri, Jacopo, em 14 Mai 1231; a visão do Papa Pio V, em 05 Out 1571, anunciando a vitória sobre os Mouros, no momento que acontecia, na Batalha de Lepanto, no Golfo de Corinto, estando a mais de 600 milhas marítimas; a visão de Emanuel Swedenborg, sobre o incêndio que devastava a cidade de Estocolmo, estando ele em Gotemburgo, a mais de 508 quilômetros de distância; os fatos ocorridos com o Cardeal Eugênio Pacelli, que teve o seu Papado anunciado, com antecedência, pelo Espírito Papa Pio X.
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> Divaldo Franco discorreu sobre o nascimento de Jesus, o maior personagem da História, que veio para mudar a estrutura moral da Terra. Jesus é uma figura extraordinária, comparada a outros que se destacaram no pensamento filosófico e do poder temporal. Foi o único personagem da História que estabeleceu o Amor como diretriz segura para o encontro com a paz.
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> Destacando a publicação de O Livro dos Espíritos, em 18 de abril de 1857, por Allan Kardec, Divaldo asseverou que o homem é a mais bela escultura da humanidade. Blaise Pascal, filósofo e matemático francês do século XVII, também foi analisado. Pascal afirmava que a sociedade deveria educar-se e desenvolver-se em duas bases fundamentais: o "espírito de geometria", isto é, a lógica, a razão; e o "espírito de finesse", a gentileza, a amabilidade. O equilíbrio entre ambos ensejaria ser alcançado o "espírito do coração", ou seja, o amor, a paz. Nesse sentido, asseverou Pascal, profeticamente, que se a sociedade optasse por desenvolver apenas a vertente da lógica, da razão, as criaturas acabariam por se entredevorar. A vida possui um sentido ético, um sentido psicológico, destacou o nobre orador e médium espírita.
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> Finalizando sua conferência, Divaldo apresentou dados sobre o conhecimento científico da atualidade, desde o macro ao microcosmo, sem, contudo, ter logrado, o homem, alcançar a paz, a serenidade, o bem-estar. Pelo contrário, está se entredevorando. É de lamentar, frisou, que ainda a humanidade da Terra se encontre mergulhada na violência, em patologias de toda natureza. Com sua verve característica, Divaldo referiu-se ao ideário pacifista de Gandhi, que apregoava não haver um caminho para a paz. A paz é o caminho, salientava Gandhi.
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> Nesta hora de violência e de turbulência social, todos devem se lembrar do Mestre inolvidável. É importantíssimo voltar à história desse grande homem, fascinante e amoroso, que nas bem-aventuranças apresenta o poema mais belo da vida. Sua mensagem é de paz. É o modelo a ser seguido. Que nada perturbe o sagrado dever do exercício da magistratura, dirigindo-se à Corte de Justiça. Agradecendo a honra, sem a ter, com que foi destacado, Divaldo exteriorizou a sua imensa gratidão pela vida. Aplaudidíssimo, foi procurado por inúmeros presentes para um cumprimento, um aperto de mão, para felicitações.
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> Marcelo Netto no "Caminho da Redenção"
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> No dia 15 de dezembro, o Centro Espírita Caminho da Redenção, dentro de sua programação normal, recebeu Marcelo Netto, líder e dirigente espírita na Flórida/EUA, onde desempenha suas atividades profissionais e espíritas. Após expressiva prece proferida por Divaldo Franco, o anfitrião ímpar, e estando formando a mesa diretiva com Demétrio Lisboa, Presidente da Instituição, Marcelo Netto reflexionou sobre o natal de Jesus, destacando Sua grandeza, sabedoria e amor aos homens. Ele é o grande cirurgião da intimidade de cada um.
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> Sendo Jesus uma figura incomparável, sua moral evangélica é inigualável, capaz de colocar em funcionamento os mecanismos para a autoiluminação que se encontram latentes na intimidade de cada criatura humana. Destacou, Marcelo, a importância de se descobrir qual é o tipo e a qualidade da relação que cada um estabelece com Jesus, para que, de futuro, possa ser um com Ele. Para se alcançar essa descoberta é necessário identificar a qualidade de pensamentos e sentimentos que nutre e produz. Vive-se no mundo que se constrói a partir dos pensamentos, dos sentimentos e das ações.
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> Enaltecendo a profundidade e a ação benfazeja da caridade, Marcelo narrou a história de uma senhora muito pobre, que na sua pobreza, e já sendo mãe, adotou várias crianças abandonadas, cuidando-as com desvelo, amor e carinho, apesar de sua condição paupérrima. Estando sua prole com fome, e nada tendo para oferta-lhes, saiu a procura de alimentos. Encontrou-os na forma de uma oferenda a entidades desencarnadas depositada em uma encruzilhada. Reverente, recolheu o frango e a farofa, levou-os para a casa, limpou, retirando algumas formigas, preparando uma bela refeição às esfaimadas crianças.
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> Muitos anos se passaram. De evangélica, tornou-se espírita. Em uma reunião no centro espírita em que exercia a sua mediunidade, teve a oportunidade de receber o reconhecimento e a gratidão daquelas entidades a quem era dirigida a oferenda de então. Essas entidades entenderam o verdadeiro sentido da caridade e o de utilidade daquela oferenda. Assim, o expositor ressaltou as influenciações espirituais que impactam mutuamente a encarnados e desencarnados.
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> Analisando partes do Sermão da Montanha, o inspirado orador destacou que o mesmo é um código de ética seguro, é uma proposta de mansuetude, de pacificação, de brandura. É uma proposta terapêutica. A humanidade aspira por paz, contribua, portanto, com a paz, sendo pacífico, como ensinou o Mestre Galileu. O reinou de Deus é obra divina, erguido e estabelecido no coração dos homens.
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> Destacando a força da fé, da caridade e do amor ao próximo, Marcelo Netto narrou a história onde os protagonistas foram César Soares dos Reis e um presidiário do complexo penitenciário do Bangu, no Rio de Janeiro, ocorrida em dezembro de 1973, em data próxima ao natal. Havia um grupo de espíritas, entre os quais se encontrava César dos Reis, que visitava sistematicamente e levava o Evangelho de Jesus aos encarcerados e atormentados de espírito.
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> Naquela ocasião o expositor seria César. Não lhe ocorria um tema que lhe parecesse adequado a apresentar na visitação. Na véspera surgiu-lhe a ideia de falar sobre as Bodas de Canaã. Sugestão estranha, pensava. Como falar aos prisioneiros sobre uma festa de casamento? Não lhe parecia lógico. Contudo, persistindo a sugestão, na data aprazada, falou à massa carcerária, seguindo a inspiração.
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> Finalizando o tema, César dos Reis enfatizou que todos os que desejam aceitar a proposta de Jesus, necessitam transformar a sua intimidade. De água para vinho, como fez Jesus na narrativa evangélica. No recinto da palestra, um prisioneiro taciturno, que sempre se sentava no fundo do salão, absorvia os ensinamentos. Naquele dia ele esperou a saída dos demais e dirigiu-se ao expositor, agarrou-lhe os braços, sob a vigilância dos guardas, e indagou, olhando profundamente nos olhos de César Reis: Você acredita em tudo isso que disse? A resposta foi sim, acompanhada de uma orientação: transforme a tua vida da água para o vinho! O prisioneiro era Ribamar de Jesus.
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> Passados trinta anos, César dos Reis foi proferir uma palestra em um modestíssimo centro espírita localizado em área de alta pobreza. Ali reconheceram-se. Ribamar falou-lhe sobre a sua vida na prisão e fora dela, na fome e na miséria que enfrentou, recordando as palavras que ouvira de César, orientando-lhe a mudar o sentido da sua vida. Ribamar de Jesus, agora, era espírita, estando desempenhando a função de Presidente daquele centro. Havia feito a sua transformação.
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> Quem é esse homem que se chama Jesus, o pacificador por excelência? Ele é o Pastor de um só rebanho. Jesus quer a união, a concórdia, a solidariedade, o amor mútuo. Enquanto uma alma chorar, Jesus não repousará. Jesus é o grande motivador das mudanças íntimas de cada criatura humana. Marcelo Netto fazendo vibrar as mais íntimas fibras do coração, sensibilizou o público que lhe assistia, sorvendo-lhe os ensinamentos. Marcelo conseguiu diminuir a abissal distância psicológica que existe entre o coração e a razão. Com gratidão, o público reconhecido, aplaudiu-o vibrantemente.
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> Nota do autor:
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> As fotos que ilustram esta reportagem são de Jorge Moehlecke.
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> O Consolador
> Revista Semanal de Divulgação Espírita
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