segunda-feira, 8 de setembro de 2008

OVERDOSE



Estamos vivendo num mundo de transformações, competitividade, correria, resultados, produtividade, estereótipos e desconfianças como jamais visto em outra época anterior. Talvez isto tudo se deva a uma falta de amor próprio, conhecimento interior para que desenvolvêssemos tolerância, paciência, compreensão e amor com nós mesmos e para com o próximo. Jovens e adultos se perdem no consumismo e na necessidade de preencher os seus vazios através de drogas (incluindo álcool), diversões inconseqüentes e irresponsáveis, futilidades, banalização do sexo e da violência e olhe que foi questão de 20 anos para cá um crescimento vertiginoso. Tudo isso sempre existiu na humanidade, mas em proporções menos relevantes e mais dispersas.
Às vezes paro e penso como que na minha adolescência,há pouco tempo atrás as revistas masculinas ficavam escondidas, hoje se escancaram nas bancas para concorrer com a internet, cujo único filtro e controle são os pais, que por motivos diversos (omissão, desleixo, ignorância, desatualização, conivência) tem perdido o controle dessas crianças e jovens desta nova geração que é preocupante, ao tempo em que é esperta, ativa, inteligente, mas rebelde, anárquica e geralmente com valores distorcidos do que é realmente importante para a vida, com dificuldades para se saber o que quer ser. No meio deles estão as crianças índigo com algumas dessas características.
Realmente precisamos neste momento de uma injeção, na verdade não apenas uma dose, mas uma overdose de divindade, uma overdose de Deus na veia, para lembrarmos dos feitos de Jesus que morreu por nós cujo sofrimento foi para nos preparar aos desafios da vida. Uma dose cavalar de fé e amor próprio que nos deixem loucos de amor por ele e por nós mesmos, com humildade, fé de que Ele sabe o que é melhor para nós. Extrapolar de amor, paz e felicidade num mundo tão controverso e tentador de provocações, sensualidade, ambições de poder e dinheiro. Perdemos a prática pelas coisas simples, do passeio na praia, no jardim, no abraço ao amigo ou ao desconhecido que assusta,vivemos com medo de ser tachados de careta, antiquado, maluco, esdrúxulo, esquisito, anormal (em outra oportunidade falaremos sobre normose, nossos conceitos estão equivocados).
Precisamos dormir esta noite e acordar com uma nova proposta para nós mesmos, sermos empáticos, se posicionar no lugar do outro na sua dor e na sua alegria antes do fato para que não haja mais atitudes dignas de arrependimento, Pensemos mais em Jesus, no Deus Pai misericordioso e amigo ao acordar, nas refeições, nos desafios, nas graças e no descansar a noite. Vamos propagar a paz, o amor incondicional para que hoje, dia de sua morte não vá em vão seu sofrimento. Sinta esta luz, esta energia correr pelo corpo, este arrepio benéfico da sua mediunidade sensitiva, perceba Sua presença. Faça correr nas veias esta overdose de amor divino, de paz, de perdão, de compreensão e desapego. Basta ver os jornais todos os dias, a banalização da futilidade na violência e na sensualidade faz-nos despertar para o agora.Amemos.Abracemos e vivamos na Paz.

Manoel Trajano, 21/03/08, Sexta-feira da Paixão, 20:05 a 20:26 h

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