quinta-feira, 30 de setembro de 2010

<> AS MÃES DE CHICO XAVIER : CENAS DO NOVO FILME ESPÍRITA <>


 



 

AS MÃES DE CHICO XAVIER : CENAS DO NOVO FILME ESPÍRITA

Posted: 27 Sep 2010 12:07 PM PDT


"Nesta terça-feira (28), às 10h, será exibido pela primeira vez para a imprensa teaser do filme "As Mães de Chico Xavier". Na ocasião haverá entrevista coletiva com OS diretores e produtores, além DA assinatura do contrato de distribuição com a Paris Filmes, responsável pela trilogia de sucesso mundial "Crepúsculo".

Após o impressionante desempenho do filme "Chico Xavier", do diretor Daniel Filho, que bateu recorde de público na estréia e atingiu mais de três milhões e quatrocentos mil expectadores, e do recente "Nosso Lar", megaprodução que já levou, até sua terceira semana de exibição, quase três milhões de pessoas aos cinemas, a temática transcendental voltará às telas com o filme dos diretores Glauber Filho e Halder Gomes. A produção é DA Estação DA Luz Filmes, co-produtora de "Chico Xavier" e realizadora de "Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito", precursor do gênero no Brasil.

"Estamos confiantes no sucesso do filme, que deverá tocar a toda a família com suas histórias de amor e superação. Será um Marco para a produção cinematográfica cearense", afirma o diretor DA Estação da Luz Filmes, Sidney Girão. Ele destaca que "As Mães de Chico Xavier" será lançado nacionalmente no próximo dia 1º de abril, último dia do ano do centenário do médium, que completaria 101 anos no dia 2 de abril. "É a última homenagem ao centenário de Chico e temos certeza que faremos jus à sua obra, vida e filosofia".

O filme, baseado em fatos reais, conta a história de três mães, vivendo momentos distintos de suas vidas, que vêem sua realidade se transformar. As histórias das três mães, Ruth (Via Negromonte), cujo filho adolescente enfrenta problemas com drogas, Elisa (Vanessa Gerbelli), que tenta superar a perda do filho, o pequeno Theo (Gabriel Pontes), junto com o marido, e Lara (Tainá Muller), uma professora que enfrenta o dilema de uma gravidez não planejada, se cruzam quando recebem conforto e reencontram a esperança de vida através do médium.

A produção cearense apresenta ainda o ator Nelson Xavier, que revive o papel de Chico, Herson Capri, que interpreta Mário, marido de Ruth, Caio Blat, vivendo um jornalista que quer investigar o médium, e Neuza Borges, a cuidadosa governanta de Elisa e Guilherme (Joelson Medeiros).

Filmado em película (35mm), "As Mães de Chico Xavier" conta com equipe técnica de altíssimo nível. As filmagens começaram no último dia 12 de abril, em Guaramiranga, passando por Fortaleza e Pacatuba, sendo concluídas no final de maio em Pedro Leopoldo (MG), terra natal de Chico. O filme teve como inspiração o livro "Por Trás do Véu de Isis", do jornalista e escritor Marcel Souto Maior. Coube a Glauber Filho e Emmanuel Nogueira a criação do roteiro original.

"As Mães de Chico Xavier" conta com apoio da Panavision, do Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria de Cultura, do Governo Federal, a\através da Ancine, Servis Segurança Ltda,, Porto da Aldeia Resort, Coelce – Companhia Energética do Ceará, Produtos Ypê e Capemisa – Seguradora de Vida e Previdência S/A..

Confira o diário de gravações em asmaesdechico.blogspot.com

 

 Fonte: Partida e Chegada
 

 

MENSAGEM DO DIA

Auxilie o ofensor com os seus bons pensamentos. Ele nos ensina quão agressivos e desagradáveis somos ao ferir alguém.(André Luiz)

CEIA nas ELEIÇÕES 2010: Em quem votar? Teste muito bom....




Podem abrir!




Se não viu ainda é uma boa forma comparar idéias e ideais com os candidatos.
 
Testem,

 
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Enviado por Juliane Santos/BA
 

CEIA
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Manoel Trajano
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Regulação/HGRS/HGE - Misericórdia Sr.!


 


Colegas e amigos leiam até o final. Após : ESTE É um caso....................tem um grande depoimento de um médico. Isso tem que ser divulgado. Vejam !.

 
 

 

Transferência inter-hospitalar de Ana Larissa Menezes Baptista

  

Salvador, 24 de agosto de 2010,

 

Inicialmente quero dizer que não acredito, acreditem, que este texto possa mudar qualquer das barbaridades que vivenciei nessa madrugada. Acreditem, não acredito que encontrarei eco em algum lugar. Preciso, entretanto, falar.

Por volta de 22h30min da última segunda-feira, 23 de agosto de 2010, fui contactado pela Central Estadual de Regulação (CER) para realização do transporte da menor, Ana Larissa Menezes Baptista. Ao me dirigir à mesa do chefe do plantão para pegar a ficha de atendimento para o transporte inter-hospitalar fui informado que deveria transportar a paciente supracitada do Hospital São Jorge (HSJ) para o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) para a realização de tomografia computadorizada (TC) de crânio.

A história que ouvi era a de uma paciente em estado grave, no pronto atendimento (PA) do HSJ, em ventilação mecânica (VM), usando adrenalina e dobutamina, após ter sido reanimada ao dar entrada naquela unidade por volta das 18h. Como de costume, solicitei ao chefe de plantão – Dr. Jisomar - e à médica que fora responsável pela regulação, cujo nome me foge nesse momento, que mantivessem contato com o chefe de plantão da emergência do HGRS naquele dia – Dr. Raimundo – ratificando o quadro clínico da paciente e solicitando ao mesmo que verificasse as condições da sala da TC a fim de que a transferência fosse feita no menor tempo possível e Ana Larissa não fosse exposta a qualquer entrave que prejudicasse ainda mais o seu quadro que, naquele momento, já era grave. Informei ainda ao Dr. Jisomar que não realizaria o exame caso o HGRS não possuísse um ventilador disponível na sala de bioimagem ao qual a paciente pudesse ser conectada. Informei ao mesmo que muitos coordenadores do HGRS tinham o hábito de autorizar a regulação de pacientes em VM para a realização de TC sem ao menos confirmarem a existência de ventilador na bioimagem. Informei ainda que por diversas vezes "ambuzei" pacientes que precisavam realizar TC em respeito aos mesmos, bem como aos seus familiares. Disse-lhe ainda que por diversas vezes, sensibilizado com o quadro, e com a necessidade dos pacientes, aceitei fazê-lo, mas que não estava disposto a novamente solucionar um problema que deveria ser resolvido antes da regulação. Dr. Jisomar informou-me que Dr. Raimundo sabia do quadro da paciente, mas que tentaria manter novo contato e que ratificaria o meu pedido. Em virtude da gravidade do quadro de Ana Larissa resolvi sair da base da CER para realizar o transporte o quanto antes.

Ao chegar ao HSJ fui recebido por Dra. Danielle Souza, CREMEB 20.733, pediatra de plantão, que relatou a história de Ana Larissa. Segundo ela, a paciente há cerca de uma semana havia sido atendida numa emergência após episódio de vômito, febre e cefaléia. Naquela oportunidade, a paciente foi submetida à punção liquórica que descartou meningite. Após remissão do quadro na emergência, a menina recebeu alta e evoluiu em casa por quase cinco dias assintomática. Naquela manhã, 23 de agosto, entretanto, Ana Larissa demorou a acordar, fato que chamou a atenção dos seus familiares. No meio da tarde a menina apresentou crise convulsiva e rebaixamento do sensório sendo levada ao Hospital Menandro de Farias (HMF). Após ser atendida naquele hospital, Ana Larissa foi encaminhada para o Hospital Couto Maia (HCM) em ambulância convencional, acompanhada pela mãe e por uma técnica de enfermagem. Segundo Dra Danielle, a mãe relatou que no caminho Ana Larissa apresentou piora do estado geral, com cianose central e ausência de "reflexos". O motorista da ambulância resolveu então parar no hospital mais próximo, tendo chegado ao HSJ. Ao dar entrada na unidade, a menina apresentava de fato cianose central e ausência de batimentos cardíacos. Foi, então, reanimada com adrenalina e massagem cardíaca e submetida à intubação orotraqueal. Desde então, a paciente encontrava-se em uso de Adrenalina (0,5) 1ml/h e Dobutamina (5) 1,5 ml/h e em ventilação mecânica. Naquele momento, Ana Larissa apresentava Glasgow 3, midríase paralítica bilateral, freqüência cardíaca (FC): 165bpm, pressão arterial (PA): 104X41 (62 mmHg), oximetria de pulso indicando SpO2: 99%, em VM, com PEEP: 5/ PI: 15/ FAP: 22 e FiO2: 60%. Preparamos a paciente para o transporte e nos dirigimos ao HGRS. Todo o transporte até o HGRS transcorreu sem qualquer intercorrência. Fomos acompanhados por Dona Silvia, mãe de Ana Larissa.

Ao chegar à porta da emergência pediátrica solicitei à enfermeira que me acompanhava, Lidysi, que verificasse na sala da TC se tudo estava preparado para a realização do exame, conforme combinado, para que só assim eu pudesse descer da ambulância com Ana Larissa. Após retornar da bioimagem, Lidysi informou-me que não existia ventilador preparado e que a técnica de radiologia nem mesmo sabia que esse exame seria realizado. Resolvi, então, descer da ambulância com Ana Larissa para realizar o exame, mais uma vez em respeito à sua mãe que chorava e rogava a Deus pela melhora de sua filha e por ela - uma menina de oito anos que até a manhã daquele 23 de agosto de 2010 era apenas uma menina saudável e feliz. Entrei, então, na sala de TC e pedi a técnica de radiologia que fizesse o exame no menor tempo possível. Informei-lhe que aquela paciente estava regulada, que Dr. Raimundo estava ciente da necessidade da realização do exame e que assim que terminássemos o mesmo eu retornaria à ambulância, conectaria Ana Larissa ao ventilador da UTI móvel da CER e solicitaria aos médicos de plantão que fizessem a solicitação da TC de crânio a fim de que o filme pudesse ser liberado. Após compreensão da técnica de radiologia, vesti uma capa protetora de chumbo e "ambuzei" por cerca de 5 minutos Ana Larissa dentro da sala da bioimagem, durante a realização da TC. Após retornar à ambulância, solicitei a Lidysi que informasse à pediatra de plantão do caso que já estava regulado e que pedisse a ela para ir até a ambulância conversar comigo, visto que eu assistia Ana Larissa e que a mesma encontrava-se em VM, necessitando, pois, de um ventilador e em uso de Adrenalina e Dobutamina em bombas de infusão, as quais não deveriam ficar muito tempo fora das tomadas para não descarregar. Caso fosse impossível a vinda da mesma à ambulância, que ela fizesse então a solicitação da TC de crânio para que pudéssemos ter acesso ao filme impresso. A médica, Dra. Antonia Aleluia – pediatra de plantão -, resolveu então apenas solicitar a TC de crânio. Lidysi foi então ao setor de bioimagem e recebeu o filme da TC de crânio de Ana Larissa após entregar a solicitação do exame. Ao retornar à ambulância com a TC de crânio identifiquei um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH) extenso, com sinais de sangramento intraventricular. Pedi novamente à enfermeira que mantivesse contato com Dra. Antonia Aleluia e que solicitasse a ela um encaminhamento para avaliação neurocirúrgica, visto que eu havia identificado um AVCH extenso. Dra. Antonia informou a Lidysi que não faria qualquer solicitação visto que a paciente deveria ter sido regulada com tal pedido. Ora, tínhamos uma paciente com um AVCH extenso dentro do HGRS e ela não seria avaliada por um neurocirurgião porque no seu pedido de regulação não havia essa solicitação? Para quê então precisávamos da TC de crânio, se não para direcionar, os nossos próximos passos? Precisaríamos então prever que Ana Larissa tinha indicação neurocirúrgica para só assim levá-la ao HGRS? Essas foram questões colocadas por mim para a plantonista supracitada a fim de sensibilizá-la para o que estava acontecendo ali, tudo sem qualquer efeito. Direcionei-me então por conta própria à emergência do HGRS, atrás de algum neurologista que desse o direcionamento adequado à Ana Larissa. Encontrei, então, Dra. Miriam Sepúlveda, CREMEB 3784, neurologista de plantão do HGRS. Mostrei a ela a TC de crânio e a mesma informou se tratar de um AVCH. Disse-me que a paciente precisava de uma vaga em UTI pediátrica e de avaliação neurocirúrgica. Questionei a ela sobre a possibilidade de Ana Larissa ser admitida e ela me informou não ser a responsável por resolver essa questão. Disse-me que mantivesse contato com Dr. Raimundo ou Dra. Paula (coordenadora da emergência pediátrica, segundo ela). Mantive contato com Dr. Jisomar para colocá-lo a par do que ocorria e ele me pediu que aguardasse até que conseguisse falar com Dr. Raimundo. Paralelo ao tempo que aguardava o contato mencionado, procurei por Dr. Raimundo na sala da coordenação médica do HGRS, sem sucesso. Encontrei-o, entretanto, na sala de repouso da equipe médica. Coloquei-o a par de tudo que acontecia e da necessidade de avaliação neurocirúrgica da paciente. O mesmo informou-me que esse não era o acordado com a CER e que eu deveria procurar a plantonista da pediatria para saber se seria possível aceitar Ana Larissa naquela unidade. Lembrei a ele, porque imaginei que ele tivesse esquecido, que aquele era um hospital de referência para avaliação neurocirúrgica. Ainda assim, Dr. Raimundo me disse que fosse à emergência pediátrica resolver com quem estivesse de plantão por lá o que seria feito. Entrei em contato com Dr. Jisomar que me orientou a de fato permanecer com Ana Larissa no HGRS. Ele me orientou a informar à plantonista que Ana Larissa ficaria no hospital, a procurar um ponto de oxigênio dentro do PA do HGRS e disse-me que se fosse preciso montasse o ventilador da UTI móvel no PA da pediatria do HGRS. Procurei então a pediatra do plantão, Dra. Antonia Aleluia, mas não a encontrei dentro do PA. Consegui apenas falar com Juliana, enfermeira que estava de plantão naquela unidade, e pedi a ela que mantivesse contato com Dra. Antonia informando-a das orientações que eu havia recebido. Juliana me informou que falaria com Dra Antonia e que ela me encontraria na entrada do PA. Fui então à ambulância retirar Ana Larissa. Descemos com toda monitorização que fazíamos – monitor Dixtal, torpedo de oxigênio, ambu, oxímetro, cardioscópio e manguito de PA não invasiva, bem como com duas bombas de infusão para adrenalina e dobutamina. Encontramos com Dra. Antonia na porta da emergência pediátrica. A partir dali, seguiu-se um show de horrores que foi iniciado por Dra. Antonia e seguido por Dra. Heloísa, uma segunda plantonista com a qual, poucos minutos mais tarde, eu tive a infelicidade de cruzar. Dra. Antonia, se posicionando na porta de entrada da emergência, me disse de maneira ostensiva, e num tom inapropriado para a situação, que não tinha lugar para aquela paciente ali. Disse-me ainda que eu enganava os familiares de Ana Larissa e que ali eles não fariam nada por ela. Disse-me que sairia do plantão e o deixaria sob minha responsabilidade. Eu a informei que havia sido orientado que Ana Larissa deveria permanecer no HGRS. Após se retirar da porta, fato que impedia minha passagem, entrei no HGRS. Direcionei-me à sala de reanimação, onde existiam dois ventiladores mecânicos que não estavam sendo utilizados, para então instalar Ana Larissa. Nesse momento, fui então surpreendido por Dra. Heloísa Cunha que aos gritos insultou-me. Dizia ela que eu estava acostumado a chegar naquela unidade e deixar os pacientes por lá, mesmo sem que fosse possível recebê-los. Dizia, ainda, que eu havia sido expulso daquela unidade há alguns dias por um neurocirurgião. Eu retruquei, informando-a que aquilo não era verdade. Lembrei-lhe que na oportunidade à qual ela se referia eu trazia uma paciente, vítima de atropelamento, do Hospital Ernesto Simões Filho. Disse-lhe que a paciente em questão estava regulada para o hospital e que não era meu papel levá-la à sala de TC, muito menos ao Centro Cirúrgico, após a realização da mesma, como eles desejavam. Fiz-lhe lembrar que, ainda reconhecendo naquele dia não ser minha função dar encaminhamento dentro do HGRS à paciente, aceitei fazê-lo em respeito à paciente e aos seus familiares, e nunca em consideração a ela ou ao neurocirurgião ao qual ela se referia. Aos gritos, completamente desequilibrada, a Sra. Heloísa Cunha tentou expulsar-me da unidade. O que se ouvia nos corredores eram gritos de: "saia", "saia", "saia". Naquele momento, muitos dos acompanhantes dos pacientes que estavam naquela unidade correram para assistir o tumulto que se seguiu. Eu disse a Sra. Heloísa Cunha que aquele comportamento não era adequado a alguém que assumia o papel de plantonista daquela unidade e que só poderia continuar a tratar com ela se a mesma fosse medicada e contida. Disse-lhe que a identificava como uma Sra. em surto psiquiátrico. Ela então se virou para a mãe de um dos pacientes que ocupava aquela sala e lhe disse que eu queria que o filho dela morresse, que eu estava ali trocando a vida do filho dela pela vida de Ana Larissa. Pediu a ela que saísse da maca para que eu colocasse Ana Larissa. Aos gritos dizia: "vou dar uma queixa sua no Cremeb, você vai pro Cremeb". Após o paciente ter saído da maca, ela, ainda em surto, batia na mesma dizendo: "venha, coloque a sua paciente aqui", "venha, eu já tirei o meu "mal epiléptico" da maca pra que você coloque a sua paciente aqui", "venha".  Após todo esse escândalo, ela se retirou da sala e pediu às suas colegas que não ficassem ali até que eu deixasse aquela unidade. Os pais de Ana Larissa, Sr. Carlos e Sra. Silvia pediram a ela que tivesse piedade da filha deles e ela aos gritos os expulsou de lá. Disse a eles que fossem chorar lá fora, que ali não era lugar para que eles ficassem chorando. Sr Carlos se dirigiu a mim então e chorando me disse: "Dr. pelo amor de Deus, não deixe minha filha com ela", "Dr. como minha filha vai ficar aqui com essa "médica"?" Eu disse a ele que jamais sairia dali até que alguém em condições psíquicas assumisse aquele caso. Liguei para Dr. Jisomar e coloquei-o a par do que estava acontecendo, o mesmo ao telefone ainda ouvia os gritos enlouquecidos da Sra. Heloísa Cunha. Solicitei então a Lidysi que trouxesse o ventilador da UTI móvel para que eu o montasse naquela unidade e não os deixasse sem ventilador, a despeito de lá existirem dois ventiladores que não estavam sendo usados. Enquanto eu montava o ventilador e Lidysi "ambuzava" Ana Larissa, a Sra. Heloisa, novamente aos gritos dizia: "nunca mais você vai voltar aqui", "eu tenho quatro plantões noturnos aqui", "não apareça mais aqui", "saia das fraldas", "saia das fraldas". Eu repeti insistentemente que ela estava em surto, e disse a ela que voltaria ao HGRS quantas vezes fosse preciso. Disse-lhe que havia recebido uma determinação para entrar com Ana Larissa naquela unidade e que a criança precisava de uma avaliação com um neurocirurgião. Ela foi novamente arrastada para outra sala dentro do PA por suas colegas que de certo já conheciam o seu temperamento descontrolado. Nesse momento, Dr. Raimundo já se encontrava no local e negou ter autorizado a regulação de Ana Larissa para aquela unidade, colocando-se ao lado das pediatras. Informei à terceira plantonista da pediatria que apareceu, Dra. Alderiza Jucá, que anotaria o nome das três médicas plantonistas da unidade pediátrica e que faria um documento para solicitar a quem de direito a apuração destes fatos que acima citei. Nesse momento, Dr. Jisomar me ligou informando que Dr. Marcos do Hospital Geral do Estado (HGE) havia aceitado a transferência da paciente para aquele hospital. Informei então à Dra. Alderiza Jucá que Ana Larissa seria encaminhada ao HGE. A Sra. Heloisa Cunha após ouvir o comunicado entrou novamente na sala de reanimação e novamente aos gritos questionava: "posso devolver meu mal epiléptico pra maca?", "posso?", "posso?". Disse a ela que sob minha ótica ela não poderia jamais estar tratando de ninguém naquela condição de desequilíbrio, mas que não cabia a mim proibi-la, ou autorizá-la, a fazer qualquer coisa. Ela então aos gritos me disse: "vá e não volte", "você está saindo porque está com medo", "você está com medo". Eu disse a ela que não tinha condição de continuar tentando ouvi-la e que estava realmente de saída em benefício de Ana Larissa, já que eu não teria nenhuma condição de deixá-la sob a responsabilidade de alguém que não demonstrava controle emocional como ela. Disse aos pacientes que estavam ali que lamentava que eles estivessem sendo tratados por uma Sra. em surto psiquiátrico. Deixei, então, a unidade de emergência do HGRS em direção ao HGE por volta de 03h. Cheguei ao HGE às 03h15min da madrugada de 24 de agosto de 2010 e fui recebido de maneira bastante cordial por Dra. Ilana Rodrigues, CREMEB 8213, que prontamente pediu avaliação do neurologista. Informei a ela o quadro da paciente e que Ana Larissa apresentava midríase paralítica bilateral, FC: 148bpm, PA: 79X45 (56 mmHg), SpO2: 99%, em VM, com FiO2: 100%. O neurologista, após examinar a paciente e avaliar a TC de crânio, informou aos pais que abriria o protocolo de morte encefálica para Ana Larissa. Após a notícia todos choraram dentro do PA do HGE. Ao fim, me despedi dos pais de Ana Larissa e fui abraçado pelos dois que me agradeceram por todo empenho durante aquelas mais de quatro horas de transporte. Ao sair do HGE e entrar na ambulância da CER fui novamente abordado pelos familiares de Ana Larissa que novamente nos agradeceram o empenho na resolução daquela história.

Deixamos o HGE por volta das 03h45min e fizemos, eu e Lidysi, o caminho de volta até a CER chorando por termos presenciado, e vivido, tanto sofrimento durante àquelas horas infindáveis. Chorei como há muito não fazia. Chorei destruído com a confirmação do quão frágil é a vida humana. Chorei lamentando que uma menina de oito anos tenha partido de maneira tão repentina. Chorei invadido pelo choro daqueles pais que me abraçaram agradecidos e reconheceram, num momento de perda, o nosso trabalho. Chorei porque encontrei tanta gente, que atende tantas outras gentes, sem estar de fato compromissada com isso. Chorei porque novamente vi um ser humano ser tratado como um problema, um problema cuja paternidade ninguém quis assumir. Chorei porque encontrei a Sra. Heloísa Cunha e toda a sua falta de amor, toda a sua mágoa frente à vida, todo o seu descaso e sua insensibilidade. Chorei porque encontrei abandono, desrespeito e incompreensão. Chorei porque tudo o que já era tão doído se tornou ainda pior tamanha as barbaridades que vi e ouvi. Chorei como nunca. Chorei descrente da profissão que escolhi.

Termino esse desabafo reafirmando que não acredito em mudanças reais. Os protagonistas desse drama continuarão por lá, pelos corredores do HGRS, pelos corredores de tantos outros hospitais públicos. Eles continuarão humilhando os mais necessitados - os fragilizados pela falta de saúde e de saída -, continuarão tentando intimidar os mais esclarecidos que se opõem às suas arbitrariedades. Esse desabafo existe, entretanto, para registrar a minha indignação frente a tudo isso. Seja você que me lê um instrumento de Deus por aqui. Coloque-se no lugar daquela família que perdeu uma filha e que presenciou tanto abandono. Sinta-se tocado por aquela dor e repense suas atitudes frente à vida, frente aos vivos. Tente fazer diferente. E, sobretudo, ame quem quer que seja e tenha a sorte de ser amado como eu sou. Só assim, experimentando a libertação, a salvação que é ser amado, você possa, então, ser amor nesse mundo.

 

 

 

 

Vinícius Viana Bandeira Moraes – CRM/BA: 18.761

Médico Intervencionista da Central Estadual de Regulação











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Não existe desobsessão sem base de renovação moral



 

 
 
NÃO EXISTE DESOBSESSÃO SEM BASE DE RENOVAÇÃO MORAL

 

O Espiritismo explica que na loucura a causa do mal é interior e é preciso procurar restabelecer o organismo ao estado normal. Na obsessão, a causa do mal é exterior e é preciso desembaraçar o doente de um inimigo invisível opondo-lhe, não remédios, mas uma força moral superior à sua. "A experiência prova que, em semelhante caso, os exorcismos não produziram jamais nenhum resultado satisfatório, e que antes agravaram do que melhoraram a situação. Só o Espiritismo, indicando a verdadeira causa do mal, pode dar os meios de combatê-lo".(1)
É preciso, de certa maneira, educar moralmente o Espírito obsessor; por conselhos inteligentes, pode-se fazê-lo melhor e determinar-lhe declinar espontaneamente ao tormento da vítima, e então esta se liberta.Todavia, não se pode esquecer que os obsessores são hábeis e inteligentes, perfeitos estrategistas que planejam cada passo e acompanham as presas por algum tempo, observando suas tendências, seus relacionamentos, seus ideais. Identificam seus pontos vulneráveis (quase sempre ligados ao descaminhamento sexual) e os exploram pertinazes.Para a escola psiquiátrica obsessão é um pensamento, ou impulso, persistente ou recorrente, indesejado e aflitivo, e que vem à mente involuntariamente, a despeito de tentativa de ignorá-lo ou de suprimi-lo. Psiquiatras que não admitem nada fora da matéria não podem entender uma causa oculta; mas quando a academia científica tiver saído da rotina materialista, ela reconhecerá na ação do mundo invisível que nos cerca e no meio do qual vivemos, uma força que reage sobre as coisas físicas, tanto quanto sobre as coisas morais. Esse será um novo caminho aberto ao progresso e a chave de uma multidão de fenômenos mal compreendidos do psiquismo humano. Sob o enfoque espírita, obsessão é a ação persistente que um mau Espírito exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diferentes, que vai de uma simples influência moral sem sinais exteriores sensíveis até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.
Quanto à subjugação obsessiva(2) representa um constrangimento físico sempre exercido por Espíritos bastante vingativos e que pode ir até à mortificação do livre arbítrio. Ela se limita, muitas vezes, a simples impressões incomodativas, mas resulta, muitas vezes, movimento psicomotores desordenado, atitudes incoerentes, crises, palavras inadequadas ou injuriosas, as quais aquele que dela é alvo tem consciência por vezes de todo o ridículo, mas da qual não pode se defender. "Esse estado difere essencialmente da loucura patológica, com a qual se confunde erradamente, porque não há nenhuma lesão orgânica; as causas sendo diferente, os meios curativos devem ser outros. Aplicando-lhe o procedimento ordinário das duchas e dos tratamentos corporais, chega-se, muitas vezes, a determinar uma verdadeira loucura, aí onde não havia senão uma causa moral".(3)

 

Esse desarranjo psicoespiritual deverá ser eliminado do Orbe, no instante em que o lídimo exemplo do amor for experimentado e disseminado em todas as direções, consoante Jesus consubstanciou e vivenciou até a agrura da morte, e prosseguindo desde dos tempos apostólicos até os dias atuais.O Espiritismo, desvendando a intervenção dos Espíritos endurecidos no mal em nossas vidas, lança luzes sobre questões ainda desconsideradas pelas ciências materialistas como de causa psicopatológica. E, óbvio, não descartando a possibilidade da anomalia psicossomática a Doutrina Espírita faz conhecer outras fontes das misérias humanas, mantidas pela fragilidade moral dos seres. Reconhecemos que o uso dos fármacos antidepressivos estabelece a harmonia química cerebral, melhorando o humor do paciente, no entanto, agem simplesmente no efeito, uma vez que os medicamentos não curam a obsessão em suas intrínsecas causas; apenas restabelecem o trânsito das mensagens neuroniais, corrigindo o funcionamento neuroquímico do SNC (sistema nervoso central). Sócrates já afirmava "se os médicos são malsucedidos, tratando da maior parte das moléstias, é que tratam do corpo, sem tratarem da alma.
Ora, não se achando o todo em bom estado, impossível é que uma parte dele passe bem".(4)Se diante dos nossos fracassos momentâneos costumamos olvidar, sistematicamente a paciência e equilíbrio, a oração e a vigília, então é urgente estabelecer o momento para introspecção, nos arcabouços da mente, a fim de que venhamos fazer em nós mesmos as correções prementes. Nessas situações cotidianas, costumamos entronizar a idéia de obsessão, possessão, subjugação supondo-nos "vítimas"(5) de entidades perseguidoras. A questão, no entanto, não se restringe só a influenciação espiritual dos inimigos que se nos embute na freqüência psíquica, mas, sobretudo, diz respeito a nós próprios.A obsessão de vários graus se constitui de tratamento de longo curso, por muito delicado e complexo e o resultado ditoso depende da renovação espiritual do paciente, na razão em que desperte para a seriedade da conjuntura aflitiva em que se encontra.
Simultaneamente, a solidariedade fraternal, envolvendo ambos enfermos em orações e compaixão, esclarecimentos e estímulos para o futuro saudável, conseguem romper o círculo vigoroso de energias destrutivas, abrindo espaço para a ação benéfica, o intercâmbio de esperança e de libertação.Muitas vezes procurado pelos obsedados o Cristo penetrava psiquicamente nas causas da sua inquietude, e, usando de autoridade moral, libertava tanto os obsessores quanto os obsidiados, permitindo-lhes o despertar para a vida animada rumo a recuperação e à pacificação da própria consciência. Porém, é muito importante lembrar que Jesus não libertou os obsidiados sem lhes impôr a intransferível necessidade de renovação íntima, nem expulsou os perseguidores inconscientes sem fornecer-lhes o endereço de Deus.

 

Em qualquer processo de ordem obsessiva a parte mais importante do tratamento está reservada ao paciente. Sua fixação em permanecer no desequilíbrio constitui entraves de difícil remoção na terapia do refazimento. A terapia espírita é a do convite ao enfermo para a responsabilidade, convocando-o a uma auto-análise honesta, de modo a que ele possa eliminar em definitivo suas incursões nas voragens dos desvios morais.Esforcemo-nos, pois, pela vigília constante e orando para que nos libertemos da vergasta das obsessões, no firme propósito de modificação de hábitos e atitudes negativos, ingressando no seio dos valores enobrecedores da vida pela efetiva mudança de comportamento.

Jorge Hessen
E-Mail: jorgehessen@gmail.com
Site: http://jorgehessen.net/


FONTES:
1- Kardec, Allan. O Livro dos Médiuns, Rio de Janeiro: Editora FEB, 2001 e Revista Espírita, fevereiro, março e junho de 1864. A jovem obsedada de Marmande.
2- A subjugação obsessiva, o mais ordinariamente, é individual; mas, quando uma falange de Espíritos maus se abate sobre uma população, ela pode ter um caráter epidêmico. Foi um fenômeno desse gênero que ocorreu ao tempo do Cristo; só uma poderosa superioridade moral podia domar esses seres malfazejos, designados então sob o nome de demônios, e devolver a calma às suas vítimas. [Uma epidemia semelhante castigou por vários anos uma aldeia da Haute-Savoie, conforme relata a Revista Espírita, abril e dezembro de 1862; janeiro, fevereiro, abril e maio de 1863: Os possessos de Morzines]
3- Kardec, Alan. O Que é o Espiritismo, Cap. II, Escolho dos Médiuns, Rio de Janeiro: Editora FEB, 2003.
4- Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Resumo da doutrina de Sócrates e de Platão, item XIX, Rio de Janeiro: Editora FEB, 2001
5- Os chamados obsessores, na maioria das vezes, são de fato nossas vítimas reais do passado.
 
  Enviado por Maria Luíza/BA

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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Encontro Estadual de Espiritismo 2010 - BAHIA






ATENÇÃO PSICÓLOGOS,TERAPEUTAS,PSICANALISTAS E AFINS!

Secretaria Nacional de Defesa Civil
Data: 28/09/2010 / Fonte: Portal do Governo Federal

Brasília - Estão abertas as inscrições para o curso "Gestão de Riscos e Desastres: Contribuições da Psicologia", que será ministrado na modalidade à distância pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, em parceria com o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (Ceped), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFRC).

Serão oferecidas 1500 vagas direcionadas a psicólogos, estudantes de psicologia e profissionais de áreas afins, e os interessados podem se inscrever pelo site www.ceped.ufsc.br. As aulas serão dadas pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) entre os dias 05/11 e 22/12/2010. O curso é gratuito e confere certificado da UFSC.

A iniciativa visa sensibilizar os agentes de defesa civil para temas ligados à subjetividade humana, discutir os conceitos, práticas e principais desafios da Política Nacional de Defesa Civil, e aprimorar a atuação dos psicólogos e profissionais de áreas relacionadas em casos de riscos e desastres.

O conteúdo do curso, estruturado em cinco unidades, terá os seguintes temas: A Psicologia e o Sistema Nacional de Defesa Civil: uma construção integrada de políticas públicas de proteção; Psicologia e o compromisso social: horizonte ético e processos construtivos do sujeito; Psicologia na gestão de riscos e desastres: prevenção e reconstrução; Psicologia na gestão de desastres: resposta e reconstrução; e Ajuda humanitária e gestão de abrigos.

Mais detalhes podem ser obtidos no endereço eletrônico informacao@eadceped-ufsc.com


Fonte:

http://www.revistaemergencia.com.br/site/content/noticias/noticia_detalhe.php?id=JayAJjy4

http://segurancadotrabalhoedavida.blogspot.com

COM A PALAVRA: VOCÊS!

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Somos tarefeiros espíritas, valentes em renunciar nossas horas pelo bem alheio, disciplinados com nossos compromissos e devotados. Sem dúvida temos qualidades!
Entretanto, fica a pergunta: no contexto de tanto movimento pelo bem, como vão as nossas relações? Como estamos intimamente?
Temos que tomar muito cautela para que o que chamamos de trabalho não seja apenas movimento. Tomar cuidado para não confundir devoção com a tarefa com solução espiritual de nossos problemas conscienciais. As relações são nosso termômetro de aferição desse assunto.
Como vai a nossa convivência? Amamos de verdade ou PENSAMOS que amamos? Que Temos feito pelas relações em nossos Centros Espíritas?
Para dar sequência à série de 10 artigos sobre 10 MOTIVOS PARA VOCÊ LER "QUEM PERDOA LIBERTA", vamos analisar esse assunto no menu ARTIGOS em "QUEM PERDOA LIBERTA PARTE VII". Siga comigo e tomemos juntos um delicioso cafezinho...
Depois do artigo leia também a mensagem que Ermance Dufaux psicografou recentemente com o título COMPANHEIROS E AMIGOS.


Fonte: http://www.wanderleyoliveira.blog.br/index.php?option=com_content&view=article&id=73:o-que-temos-na-casa-espirita-amigos-ou-companheiros-de-tarefa-290910&catid=1:artigos&Itemid=9

FILME NOSSO LAR GANHA, MAS NÃO LEVA .....

Enviado por Cláudia Nelli/BA
 

 
 
 
 
 

ESSE É O AUTO-PROCLAMADO LÍDER SUPREMO....
 

Achei que essa noticia nao fosse seria... que fosse coisa de internet, mas me informei e é verdade mesmo (deem uma olhada no link abaixo no site oficial do governo brasileiro) .... estou boba!!! ...de boca aberta!
E' muito absurdo!!!


http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2010/09/23/lula-o-filho-do-brasil-concorrera-a-indicacao-ao-oscar-de-melhor-filme-em-lingua-estrangeira


Carta aberta ao Ministro da Cultura diante da injustiça com o filme de tema espírita "Nosso Lar"
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Senhor Ministro de Estado da Cultura Juca Ferreira

É do conhecimento da maioria da população brasileira o sucesso absoluto de filmes de fundo espírita como "Chico Xavier" e "Nosso Lar".

Milhões de brasileiros, espíritas ou não, foram atraídos aos cinemas. O filme "Nosso Lar" ultrapassou a casa dos 2.000.000 de espectadores em cerca de duas semanas de exibição. Um sucesso absoluto. Recorde nacional.

O Ministério da Cultura decidiu abrir uma votação pública para a escolha do filme brasileiro a ser indicado para concorrer ao prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira no Oscar 2011. O internauta poderia opinar na escolha do longa metragem que representaria o Brasil em Hollywood.

O ganhador em indicações foi o filme com tema espírita "Nosso Lar", com 88.894 indicações (70%) para ser indicado ao Oscar como representante do Brasil. O filme "Lula, filho do Brasil", com apenas 1.646 votos  (1%) foi um dos que recebeu menos indicações por parte dos internautas no site oficial do Ministério.

A garantia do Ministério da Cultura, contudo, de levar em consideração a opinião popular não foi cumprida: neste último dia 23 de setembro,  quinta-feira, a Comissão de Seleção Oficial do Oscar de sua Pasta escolheu o filme "Lula, o Filho do Brasil", filme que teve apenas 1% dos votos do público.

Senhor Ministro, a Comissão de Seleção Oficial do Oscar do Ministério da Cultura cometeu várias injustiças.

Injustiça com 70% dos internautas que acessaram o site de sua Pasta e que indicaram o filme com tema espírita "Nosso Lar" para concorrer ao Oscar.

Injustiça com os profissionais que atuam na indústria cinematográfica brasileira.

Injustiça em utilizar critérios políticos, ao em vez de meritórios.

E sobretudo, a Comissão de Seleção Oficial do Oscar  do Ministério da Cultura cometeu um gravíssimo desrespeito aos que acreditavam que a Cultura nacional, quando recebesse atenção do governo, seria preservada de influências político-partidárias.

Senhor Ministro, intervenha na estapafúrdia e desrespeitosa decisão da Comissão de Seleção Oficial do Oscar  instituída pelo no seu Ministério. Aja contra essa injustiça, para que Vossa Excelência também não se torne um injusto.

Nossa indignação não é motivada pela nossa fé. É motivada por vermos critérios políticos esmagarem o trabalho profissional dos responsáveis pelo "Nosso Lar". Por esmagarem a vontade da maioria da população. Por esmagarem a honestidade e o bem.

Não permita, Senhor Ministro, que essa injustiça de se preterir um sucesso autêntico de bilheteria, semeie no coração de todos nós a crença de que de nada vale o talento. Essa decisão apequena seu trabalho e mancha sua reputação.

Lembrando o espírito São Luis: "calar diante dos erros quando se pode ajudar é omissão. Silenciar diante do mal é compactuar com ele".

Atenciosamente

ÁTILA NUNES NETO

 

Texto oficial divulgado pelo Ministério da Cultura antes do dia 23 de setembro, quando então, "Nosso Lar", com 70% de indicações, foi preterido.

 

Fonte: (Assessoria de Comunicação SAv/MinC – Ministério da Cultura)

Filme "Nosso Lar" é o vencedor de enquete

Por meio de uma enquete que ficou disponível no site do Ministério da Cultura entre os dias 8 e 20 de setembro, o público elegeu "Nosso Lar" como o filme brasileiro que gostaria de ver concorrendo ao Oscar 2011. No total, a enquete recebeu quase 130 mil votos. O filme preferido pelo público obteve quase 89 mil votos, o equivalente a 70% da votação.

O resultado será uma indicação para auxiliar a Comissão de Seleção (composta por membros indicados pelo MinC, pela SAv, Ancine e Academia Brasileira de Cinema) na decisão de qual filme brasileiro recomendar para concorrer ao prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira, no Oscar 2011.

O objetivo desta enquete foi o de estimular as pessoas a assistirem a produção nacional de cinema, apontando seus filmes favoritos.

A Comissão de Seleção se reunirá na próxima quinta-feira, dia 23 de setembro, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Às 12h00, fará o anúncio do longa escolhido, seguido por uma coletiva de imprensa.

Confira a votação:

•         Nosso Lar
(70,0%, 88.894 Votos)

•         Chico Xavier
(12,0%, 14.881 Votos)
•         Os Famosos e os Duendes da Morte
(8,0%, 10.437 Votos)
•         O Grão
(2,0%, 2.431 Votos)
•         Antes que o mundo acabe
(2,0%, 2.035 Votos)
•         Lula, o Filho do Brasil
(1,0%, 1.646 Votos)
•         Cinco Vezes Favela, Agora Por Nós Mesmos
(1,0%, 1.227 Votos)
•         As Melhores Coisas do Mundo
(1,0%, 1.147 Votos)
•         Utopia e Barbárie
(1,0%, 843 Votos)
•         Carregadoras de Sonhos
(1,0%, 659 Votos)
•         O Bem Amado
(0,0%, 582 Votos)
•         Reflexões de um Liquidificador
(0,0%, 520 Votos)
•         Em Teu Nome
(0,0%, 448 Votos)
•         É Proibido Fumar
(0,0%, 423 Votos)
•         Bróder
(0,0%, 375 Votos)
•         Quincas Berro D'água
(0,0%, 350 Votos)
•         A Suprema Felicidade
(0,0%, 202 Votos)
•         Olhos Azuis
(0,0%, 182 Votos)
•         Sonhos Roubados
(0,0%, 163 Votos)
•         Hotel Atlântico
(0,0%, 70 Votos)
•         Os Inquilinos
(0,0%, 62 Votos)
•         Cabeça a Prêmio
(0,0%, 56 Votos)
•         Ouro Negro
(0,0%, 54 Votos)

(Assessoria de Comunicação SAv/MinC)

 

 





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SE NENHUM DESSES RESOLVER SEUS PROBLEMAS.... NINGUÉM RESOLVERÁ(CADA UM TEM A RELIGIÃO QUE MERECE...)













 


 


 


 
 

 
 



 

















 


















Uniões de prova


UNIÕES DE PROVA

"... Não separe o homem o que Deus ajuntou." — JESUS – MATEUS, 19:6.

"... Quando Jesus disse: "Não separe o homem o que Deus ajuntou", essas palavras se devem entender com referência à união, segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens." — Cap. XXII, 3 – ESE.

Aspiras a convivência dos espíritos de eleição com os quais te harmonizas agora, no entanto, trazes ainda na vida social e doméstica, o vínculo das uniões menos agradáveis que te compelem a frenar impulsos e a sufocar os mais belos sonhos.

Não violentes, contudo, a lei que te preceitua semelhantes deveres.

Arrastamos, do passado ao presente, os débitos que as circunstâncias de hoje nos constrangem a revisar.

O esposo arbitrário e rude que te pede heroísmo constante é o mesmo homem de outras existências, de cuja lealdade escarneceste, acentuando-lhe a feição agressiva e cruel.

Os filhinhos doentes que te desfalecem nos braços, cancerosos ou insanos, idiotizados ou paralíticos são as almas confiantes e ingênuas de anteriores experiências terrestres, que impeliste friamente às pavorosas quedas morais.

A companheira intransigente e obsidiada, a envolver-te em farpas magnéticas de ciúme, não é outra senão a jovem que outrora embaiste com falsos juramentos de amor, enredando-lhe os pés em degradação e loucura.

Os pais e chefes tirânicos, sempre dispostos a te ferirem o coração, revelam a presença daqueles que foram filhos em outras épocas, nos quais plantaste o espinheiral do despotismo e do orgulho, hoje contigo para que lhes renoves o sentimento, ao preço de bondade e perdão sem limites.

*

Espíritos enfermos, passamos pelo educandário da reencarnação, qual se o mundo, transfigurado em sábio anestesista, nos retivesse no lar para que o tempo, à feição de professor devotado, de prova em prova, efetue a cirurgia das lesões psíquicas de egoísmo e vaidade, viciação e intolerância que nos comprometem a alma.

À frente, pois, das uniões menos simpáticas, saibamos suportá-las, de ânimo firme.

Divórcio, retirada, rejeição e demissão, às vezes, constituem medidas justificáveis nas convenções humanas, mas quase sempre não passam de moratórias para resgate em condições mais difíceis, com juros de escorchar.

Ouçamos o íntimo de nós mesmos.

Enquanto a consciência se nos aflige, na expectativa de afastar-nos da obrigação, perante alguém, vibra em nós o sinal de que a dívida permanece.

"Livro da Esperança"

Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel




Helena e demais amigos,

Trata-se de um excelente texto de reflexão que cabe a nós ponderarmos em alguns pontos que não se vale ao pé da letra e sim metaforicamente dentro desta incessante nossa busca pela felicidade:

- A partir de uma reflexão exposta por José Medrado no Seminário da Familia no SEMEADOR ano passado de que "afinal o que significa ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE?" "Que um mate o outro de porrada ou humilhação?" temos que buscar bomsenso e manter a autoestima elevada, respeitando e se amando antes de mais nada diante dos ciclos da vida. Isso não quer dizer que passada a paixão, fase só de alegria,beijos,carinhos,hormonios nas alturas e quando começam as brigas,discussões temos que terminar de imediato(so se começar a perceber que as agressoes verbais,o desrespeito prevalesce sobre o bem estar,a harmonia que num instante vira um tapinha,um soco,uma facada,um tiro...). ISSO DE QUE UM TAPINHA NÃO DÓI é engodo. Dói e muito,principalmente na alma! A nao ser em horas aprorpiadas e permitidas!

- Em ESTUDANDO A MEDIUNIDADE estatisticamente aprendemos que 70% dos relacionamentos são PROVACIONAIS. Ou seja, nos gostamos,nos amamos,mas ainda ha divergencias,brigas verbais,ajustes e lapidações,enfim entre tapas e beijos,no bom sentido,claro,sem violencia fisica ou oral. Alma gemea existe sim e é 5% mas nao contexto que imaginamos: sao casais que se juntam em prol de algo maior como a construção de um asilo,creche,fundação e se amam e sao felizes pela alma,nao apenas pelo carnal(ou como diz uma amiga minha,visceral...);


- O amor não tem tempo para surgir,pode vir rapidinho e uns casam logo,se juntam sem mal conhecer o outro. Mas o que é o bem conhecer? Tem gente que engana o outro,dá o golpe,trai mesmo anos e anos depois,mas aí é outra questão,pois a traição é um tema polêmico que tem como causa muitas vezes quem é traído,o coitadinho da relação,assim se vê. Me sugeriram "AMAR E TRAIR" so o titulo ja dá um rebuliço mas sou aberto a entender o que diz a terapia jungiana neste sentido,para efeito de estudo, mas de antemao sempre fui FIEL;

- É um tema delicado que so quem vive sabe o quanto tentou,mas este tentar não é so projetar no outro o que não nos aceitamos,mesmo inconscientemente,e sim se entender,se conhecer,saber relevar,saber compartilhar nesta difícil arte de amar e conviver,mas sem entrar no mérito da culpabilidade e da anulação. Enquanto precisarmos de "Lei Maria da Penha" significa que estamos muito mal(e homem apanha tambem viu?). Saímos do efeito "Eu gostioooooo" e aprendamos a dizer eu te amo sem medo de ser feliz;

- Fugas através das drogas tambem nada resolvem nas crises de solidão forçada e perda. O que aparece de gente tentando se suicidar porque o outro traiu, abandonou, acabou não está no gibi! "Ver no fundo do copo o rosto da mulher amada" na vida boêmia nunca foi, não é e nunca será sinal de amor,muito menos de respeito a si prórpio.
É preciso que "seja infinito enquanto dure.." o respeito, o bom nível das conversas, o admitir que errou, o saber ouvir, o conciliar, o compartilhar, compreender que envelhecer juntos é mais do que a pele enrugar simultaneamente mas sim amadurecer juntos,pois vai chegar um momento que a conversa e o bom ouvido vão ser muito mais satisfatórios do que o ato sexual que nada vale sem entrega de alma,pois as auras se misturam e se completam.O sexo quando amadurece é espiritual, vai alem das necessidades primárias e físicas da região genésica(leia-se "Sexo dos Espíritos" de André Luiz/Chico Xavier e/ou "Sexo e Destino" dos mesmos autores.

Por enquanto é só!

Bjs

Trajano

Sugestão: EVENTOS ESPIRITAS

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Enviado por Jacó Alves/BA

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Centro Espírita Casa do Perdão: JARDIM DAS FOLHAS SAGRADAS

Centro Espírita Casa do Perdão: JARDIM DAS FOLHAS SAGRADAS: "Ou Jardim das Folhas Sagradas"

PODES FAZER MAIS EM FAVOR DA HUMANIDADE




PODES FAZER MAIS EM FAVOR DA HUMANIDADE SE TE DISPUSERES A ISTO.

DISTENDE A MÃO A ALGUÉM CAIDO; DIZE UMA PALAVRA CORTÊS A OUTREM, SORRI PARA UMA PESSOA SOLITÁRIA, ACENANDO-LHE FRATERNIDADE, PRESENTEIA UM AMIGO COM UMA FLOR, FAZE SORRIR UM TRISTE, ENLAÇA EM TERNURA UM DESAFORTUNADO...

HÁ MOEDAS DE AMOR QUE VALEM MAIS DO QUE OS TESOUROS BANCÁRIOS, QUANDO ENDEREÇADAS NO MOMENTO PRÓPRIO E COM BONDADE.

NINGUÉM DISPENSA UM AMIGO, NEM DESDENHA UM GESTO SOCORRISTA.

DISPUTA A HONRA DE SER CONSTRUTOR DO MUNDO MELHOR E DE UMA SOCIEDADE MAIS DITOSA.

 

          DIVALDO FRANCO-JOANNA DE ÂNGELIS




Enviado por Lia Rezak/BA

APRENDENDO COM O CASO NEYMAR

Por Manoel Trajano
Sei que algumas pessoas, ao começar a ler, pensará "eu detesto futebol" e lá vem ele com esse papo. Mas há sempre lições a tirar de cada fato que acontece e tem destaque na mídia, seja ela esportiva, artística, profissional, cultural, social, sexual, enfim o Brasil é um celeiro de escândalos, polêmicas, embates em que viramos mais uma vezes juris ou juízes que atuam num Fórum Público em que atiramos todos os tipos de pedras, de acordo com o que a imprensa manipuladora de notícias traz até nossos ouvidos despreparados, vulneráveis e muitas vez influenciáveis.

Para quem não acompanha futebol, vou refrescar a memória e resumir a história: Neymar é uma jovem revelação do futebol brasileiro, de 18 anos de idade, meninão mesmo no jeito de falar, craque de bola, talento nato e que até então tem sido um dos personagens principais nas goleadas do Santos Futebol Clube contra muitos adversários fracos do campeonato paulista e da Copa do Brasil. Ganhou mais apertado de times mais difíceis e foi campeão nas duas competições em 2010 de forma inquestionável junto com outros craques chamados com ele carinhosamente pela imprensa de "Meninos da Vila(Belmiro)" - Estádio do Santos onde manda seus jogos, nomes como Paulo Henrique Ganso,André, Robinho (um pouco mais velho,26 anos,os os demais 20,21,22...), Madson, Felipe, etc. O problema começa com o crescimento da fama, estrelismo diante da mídia, sedução de milhões de dólares dos clubes do exterior, convocação para seleção brasileira do Técnico Mano Menezes da nova geração pos-Copa do Mundo(depois de Dunga não ter chamado e eu apoiei pois era prematuro mesmo) e que diante das primeiras dificuldades do Santos no novo e mais difícil campeonato,o Brasileirão da Série A, Neymar começou a se mostrar mais nervoso, mais dissimulador(fingidor) de faltas que nao existiam em seu corpo já franzino e a conquista da diretoria de conseguir manter ele no elenco e no Brasil. Seu salário que ja era um absurdo de alto(com 18 anos já ganhava R$ 70.000,00), passou a ganhar milhões na nova era pós recusa de ir para o exterior para ficar no Santos(nos tempos atuais geralmente quem paga as estrelas são os patrocinadores e não mais clubes). Só que Neymar começou a se achar o dono do pedaço, o dono do clube no campo e chegou ao ponto de ofender o técnico do clube,o respeitado Dorival Jr., líder maior do time,conhecedor de futebol,por contrariar suas orientações,inclusive de não deixá-lo bater um penalty num jogo que o Santos ja ganhava por 3x2 em casa contra o Atlético de Goiás. O colega de time fez o quarto gol e o estádio todo viu a estrela do time xingar o técnico e o capitão do time em ato de completa rebeldia e indisciplina.

Uns falam da juventude, outros dos hormônios, outros da infância pobre, outros da mudança de fase juvenil para adulta precoce, outros falam, falam ,falam mas nada justifica falta de educação e respeito, principalmente aos colegas de trabalho e liderança. Ah sim, mas todos podem errar. Claro que sim, só o exemplo de Neymar que fatura milhões que na época de Pelé em 1958, que com 17 anos ganhou uma Copa do Mundo, ganhou uma bicicleta de prêmio. Mudança dos tempos sim, mas para pior. E o pior veio depois: após reunião com diretoria, jogador, tecnico, empresário e pai do atleta, ficou definido e assim foi feito que o jogador pediria desculpas públicas e seria multado no salário. Demonstrou arrependimento e pediu perdão ao capitão,ao tecnico e aos colegas. O técnico, achando ainda pouco, suspendeu ele um jogo e já partindo para suspender no segundo jogo(contra o Corinthians até então líder) a diretoria alegando "consenso entre as partes" informa a saída do treinador. Foi demitido ou pediu demissão Dorival Jr? Ninguem sabe. Foi abafado.

Neymar é um jogador que sai do talento, do toque refinado, da criatividade e extrapola no molequeira, provoca o adversário para conseguir uma expulsão,até aí malandragem do futebol,mas a partir do momento que se dissimula, xinga, ofende e se faz de vítima a coisa muda de figura. Ele é o reflexo de muitos jovens de hoje que não sabem limites e querem sempre extrapolar para ver no que dá. Mesmo num ambiente sério e profissionalizado como o futebol, a despeito do abismo social em que pouco mais de 3% ganham salários astronômicos como ele(incluindo aí tecnicos de futebol). Ou seja,muita gente joga para sustentar a família e pagar suas dívidas e apertos. Tem-se que separar o que é show do que é humilhação e falta de respeito.

Quando Renè Simões, técnico do adversário que perdeu de 4x2 em tom de desabafo disse "estão criando um monstro"na sua experiência de divisões de base em que se analisa perfil psicológico, fisiologia, talento e força muscular, falou com a autoridade de alguém que vê num talento nato caminhar para outros exemplos do futebol que ficaram na promessa porque se perderam nas atitutes levianas,infantis,no alcoolismo, nas drogas, na fama de ruim e problemático, nas baladas irresponsáveis que culminaram com atropelamentos fatais e causas na justiça,produtos criados e derrubados pela imprensa que precisa de modelos para vender e lucrar, incusive com bonecos,marcas e nomes em estampas. Que o diga Bruno que da cadeia viu seu nome ser removido das camisas do patrocinador serem removidas com liquido borrifante para não associar a imagem que denegriu no caso Elisa a marca milionária.

Longe de nós querer julgar e atirar pedras no menino,claro que não. Mas temos que trazer aqui uma reflexão do mundo de hoje que derruba um chefe,um tecnico, um lider, um exemplo em detrimento do dinheiro que corrompe,que compra, que assola este mundo insensível em que valores como a ética, o respeito, a humildade se perdem para arrogância, do "eu posso porque tenho", do "você sabe quem eu sou" e por aí vai. Como será que o novo técnico vai se submeter a isso. Será que vai ouvir "veja como o Neymar quer"ou vai ouvir "consulte o Neymar",porque por trás ele há milhões de dólares,uma mina de ouro.

Recentemente estava na porta de um restaurante quando ouvi um vigilante dizer a outro"aquele menino que tá chegando ali ganhou aquela Ferrari porque passou no Vestibular". Hoje obrigação virou moeda de troca. O pai compra o sucesso do filho. Que valores estamos vendo em nossa sociedade? De longe usar Neymar como referência,ele apenas veio a tona de muitos que estão por aí escondido e nada contra ele.

Torço por ele para que amadureça, cresça, vire gente porque a imagem que chega até a mim pela lente míope da imprensa é péssima e como amante do futebol arte me dá tristeza ver exemplo de falta de educação e desrespeito. As crianças e jovens que assistem vão replicar em casa o que vêem(ou não). "Para que vou estudar,pai,vou ser jogador de futebol que dá mais dinheiro e manda no técnico" pensarão elas. Torço para que ele mude rápido, mas é difícil, só com psicólogo e olhe lá. Torço para que a imprensa mude de atitude e valorize mais a moral do que os modelos que buscam como ideais e pioram. Torço para que haja mais respeito no trânsito, em casa, no trabalho, no esporte. Torço para que exemplos como esse diminuam e se anulem porque precisamos dizer a nossos jovens "peça desculpa,não faça isso, não faça aquilo. Derrubou, ajude a levantar. Respeite o professor e não levante a voz". Torço para que tenhamos bons modos. Torço para que este mundo valorize mais o ser do que o ter. E viva a humildade!

ESPIRITISMO NO MUNDO: ANGOLA


ESPIRITISMO EM ANGOLA

Através do Boletim CEI conseguimos chegar ao site da SEAKA, em Angola - África.

O grupo apresenta atividades assistenciais como cestas básicas e assistência nutricional (sopa, pão, frutas, arroz, sucos, iogurte, doces, etc.). Em 2006 foram distribuídas mais de 3.000 sopas por dia!

Eles auxiliam hospitais, clínicas e instituições de terceira idade.

Está em curso um projeto para instalação de uma sede em uma área de 42 hectares de dimensão no município de Viana (?) com o nome de Casa de Caminho André Luiz. Veja o projeto abaixo:


O projeto inclui os seguintes espaços:

VILA RESIDENCIAL
CRECHE
JARDIM INFANTIL
CLUBE DA SAUDADE
ÁREA DE FORMAÇÃO ACADÉMICA
ÁREA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
ÁREA DE SAÚDE
ÁREA DE FRUTICULTURA
ÁREA DO AUTO FINANCIAMENTO
ÁREA DESPORTIVA
ÁREA ADMINISTRATIVA
ÁREA DE ESTUDOS MORAL / ESPIRITUAL

Observa-se a influência da Mansão do Caminho e de Divaldo Franco neste projeto de promoção social com intenções de autosustentabilidade, assim como nas mensagens publicadas no site.

Desejamos sucesso aos irmãos angolanos em sua iniciativa.

Ficha Técnica e Contato:
Sociedade Espírita Allan Kardec de Angola
Presidente Amelia Trajano
Rua Amilcar Cabral, 29 - 4°. B
LUANDA - ANGOLA
Tel/Fax: 00 2 442 334 030 (residencial)
seakaangola@hotmail.com
ameliaccazalma@yahoo.com.br