domingo, 31 de março de 2013

PALAVRAS

Por Manoel Trajano

Palavras são muito mais do que recursos da comunicação para entendimento entre duas pessoas,pessoas com alguns animais.Palavras nem sempre são verbalizadas pois o silêncio tambem expressa sua idéia,sua ignorância diante de uma provocação,um fato.Palavras podem ser distorcidas,mal interpretadas ou mesmo usadas como arma contra quem falou a primeira vez.Palavras faltam no mudo mas são compreendidas pelo tom,pelos gestos,pelos movimentos,afinal o corpo fala e como fala.

Mas a palavra que mais falta hoje em dia é a promessa.É o combinado.É o averbalizado e dado fé e que muitas pessoas por falta de caráter,vergonha na cara,covardia e mesmo maldade,não cumprem.Para mim palavra vale mais do que o escrito,o assinado,o ponto do i.Palavra vem da retidão da alma,da ética,do respeito ao próximo mas é o maior bumerangue que existe,pois aquilo que é feito ou omitido voltará para quem o fez um dia pelo bom ou mau uso do livre arbítrio.

Gosto de pessoas de palavras e não mentirosas.Gosto de confiar em pessoas embora seja muito difícil hoje em dia,afinal de contas,palavras são palavras.Ou não?





Palavras

Titãs

Palavras não são más
Palavras não são quentes
Palavras são iguais
Sendo diferentes
Palavras não são frias
Palavras não são boas
Os números pra os dias
E os nomes pra as pessoas
Palavra eu preciso
Preciso com urgência
Palavras que se usem
em caso de emergência
Dizer o que se sente
Cumprir uma sentença
Palavras que se diz
Se diz e não se pensa
Palavras não têm cor
Palavras não têm culpa
Palavras de amor
Pra pedir desculpas
Palavras doentias
Páginas rasgadas
Palavras não se curam
Certas ou erradas
Palavras são sombras
As sombras viram jogos
Palavras pra brincar
Brinquedos quebram logo
Palavras pra esquecer
Versos que repito
Palavras pra dizer
De novo o que foi dito
Todas as folhas em branco
Todos os livros fechados
Tudo com todas as letras
Nada de novo debaixo do sol
Composição: Marcelo Fromer / Sérgio Britto


Palavras Ao Vento

Cássia Eller

Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras
Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento
Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento
Palavras apenas
Apenas palavras pequenas
Palavras
Composição: Marisa Monte / Moraes Moreira 



sábado, 30 de março de 2013

JESUS SEMPRE


A VERDADE SOBRE JUDAS

Respeito muito as crenças de cada um e pratico a tolerância religiosa e assim tambem exijo que respeitem a minha e de meus afins.Sempre achei uma estupidez qualquer forma de fanatismo,irracionalidade,fundamentalismo e principalmente a irredutibilidade de mentes que não se abrem para conhecer um pouco mais de História e viés através de ângulos diferentes.Queimar bonecos em nome de Judas e associando a alguem pode até se transformar em brincadeira,mas o nome associado precisa ser libertado porque houve uma grande má interpretação no passado,induzido por esta religião que muitos não seguem e ainda assim encontram pretexto para viajar,ingerir bebida alcóolica,se acidentar e matar nas estradas.Flagelo nada tem a ver com sacrifício,ainda mais alegando a repetição martírio do Mestre.Quem somos nós para tentar repetir e assemelhar o momento da Via Crucis?Segue uma reflexão,independentemente da crença de cada um,num artigo do G1:
http://extra.globo.com/noticias/religiao-e-fe/gerson-monteiro/judas-reencarnou-como-joana-darc-1604276.html

A PÁSCOA DE JESUS




PENSE.

Foto: Provisoriamente, Kardec é o caminho...    ~nilo

Não sei se é verdade mas adorei!!!!

sexta-feira, 29 de março de 2013

Fwd: Guerra na Síria completa dois anos e o cenário é catastrófico

Até quando? Por que os mais poderosos paises se omitem em ajudar?



28 de março de 2013

Código de Doador: 472776

 

Dois anos de guerra na Síria

Mais de 70 mil vítimas e mais de 1 milhão de refugiados sírios em países vizinhos. A crise humanitária na Síria continua causando sofrimento aos civis, que têm acesso insuficiente à ajuda humanitária. MSF pede que o governo sírio autorize a livre circulação de ajuda humanitária independente e imparcial no país.

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Manifesto marca Dia Mundial de Combate à Tuberculose

MSF lança manifesto de pacientes e seus cuidadores com exigências acerca de tratamentos mais acessíveis, efetivos e menos tóxicos para a tuberculose resistente a medicamentos. A aprovação de um novo medicamento para tuberculose no início de 2013 tornou o cenário oportuno para pressionar por atitudes imediatas.

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Março em MSF

A guerra na Síria completa dois anos e as condições de vida, tanto no país como para refugiados em países vizinhos, são precárias; hospital na Somália é reaberto mesmo em meio à violência; e o tratamento da fístula obstétrica no hospital de Jahun, na Nigéria.

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Haiti: cólera persiste em meio a condições precárias

Escassez de recursos impacta qualidade do tratamento da doença e a taxa de mortalidade em alguns centros cresce. Para MSF, a cólera deve ser tratada como questão emergencial e, não, como questão de longo prazo, relacionada a desenvolvimento.

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MSF denuncia violência contra imigrantes no Marrocos

Forças de segurança marroquina e espanhola reforçam controle das fronteiras e abusam da violência contra imigrantes da África subsaariana. MSF denuncia o desrespeito aos diretos humanos e os danos que tal tratamento tem causado à saúde física e mental dos imigrantes.

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Emergência no Mali não chegou ao fim

Os conflitos rumaram para o sul, mas ainda há regiões rurais inacessíveis no norte do país, onde a população tem receio de sair de casa. "Ser médico em meio a conflitos não envolve apenas tratar feridos, mas, também, garantir que uma mãe possa dar à luz em segurança", afirma coordenadora de emergência de MSF.

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Homenagem à Mulher

Mesmo quando parece não haver motivos, elas sorriem. A equipe de Médicos Sem Fronteiras selecionou cinco imagens para homenagear mulheres de todo o mundo no Dia Internacional da Mulher.

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Manoel Trajano
Eng.Especialista em Segurança do Trabalho e Gás Natural
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Site: http://stv-engenharia.blogspot.com
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Fwd: MEDNESP 2.013 em Maceió/Alagoas: Apenas 2.000 vagas para todo o Brasil




 
 
 
 
 



FELIZ PÁSOCA COM REFLEXÃO!

Respeito muito as crenças de cada um e pratico a tolerância religiosa e assim tambem exijo que respeitem a minha e de meus afins.Sempre achei uma estupidez qualquer forma de fanatismo,irracionalidade,fundamentalismo e principalmente a irredutibilidade de mentes que não se abrem para conhecer um pouco mais de História e viés através de ângulos diferentes.Queimar bonecos em nome de Judas e associando a alguem pode até se transformar em brincadeira,mas o nome associado precisa ser libertado porque houve uma grande má interpretação no passado,induzido por esta religião que muitos não seguem e ainda assim encontram pretexto para viajar,ingerir bebida alcóolica,se acidentar e matar nas estradas.Flagelo nada tem a ver com sacrifício,ainda mais alegando a repetição martírio do Mestre.Quem somos nós para tentar repetir e assemelhar o momento da Via Crucis?Segue uma reflexão,independentemente da crença de cada um,num artigo do G1:
http://extra.globo.com/noticias/religiao-e-fe/gerson-monteiro/judas-reencarnou-como-joana-darc-1604276.html

segunda-feira, 25 de março de 2013

HITLER

Em qualquer outro planeta, um grau espiritual acima da Terra, Adolfo Hitler e seus asseclas seriam recolhidos imediatamente a um hospital para tratamento mental. Jamais encontrariam qualquer estimulo ou eletividade para a sua empreitada de assaltos, pilhagens e massacres de criaturas de outros países mais débeis! Para conseguir isso, ele recebeu o apoio do seu povo, abriu-lhes as comportas das paixões belicosas e insensatas, encontrou colaboradores e até servos entusiastas que lhe concretizaram as idéias perigosas, vinganças insensatas e iniciativas tão negras como a morte de milhões de judeus nos campos de concentração!... A sua entrada na Áustria foi festejada sob o dossel de flores e vivas; a sua primeira vitória sobre a Polônia enfraquecida arrancou os mais retumbantes aplausos da juve...ntude alemã, comprovando-se perfeita simbiose de governo e governados! É certo que os aliados também trouxeram o seu feixe de lenha à fogueira que Adolfo Hitler, mais ousado, imprudente ou louco, ateou fogo, e por isso foi responsabilizado como o principal culpado! Entretanto, quando a humanidade vive períodos tranqüilos e que faz jus a melhor roteiro espiritual, o Senhor envia um Krishna, Buda, Rama, Gandhi e o magnífico Jesus, que deixam um sopro de ternura, compaixão e paz no mundo! Mas quando o mundo ferve, em alta tensão, e os povos se excitam nas suas paixões ambiciosas, perturbando a marcha normal do conhecimento do espírito, então encarna-se um Alexandre, Aníbal, Gengis Khan, Atila, Júlio César, Napoleão ou Hitler, que, na figura de verdadeiros cirurgiões da humanidade, semeiam a dor e o sofrimento coletivo, trazendo o bem pelo mal. Os homens terminam por expurgar o veneno que se acumulava no âmago da alma por excitação de sua origem animal; concretizam em atos maldosos, à luz do dia, o que lhes vibrava no silêncio de sua própria covardia!

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domingo, 24 de março de 2013

Oficinas Psicopedagógicas




Agradeço a quem possa divulgar!!!
 
 
 
 
Abraços,
 
Prof. Rosana Ananda
Pedagogia/Psicopedagogia/Educação Tecnológica
Contato: (71) 9973-2154
Blog: http://informatica-psicopedagogia.blogspot.com.br/ 




quarta-feira, 20 de março de 2013

MELINDRES




Melindres
 Não permita que susceptibilidades lhe conturbem o coração. Dê aos outros a liberdade de pensar, tanto quanto você é livre para pensar como deseja. Cada pessoa vê os problemas da vida em ângulo diferente. Muitas vezes, uma opinião diversa da sua pode ser de grande auxílio em sua experiência ou negócio, se você se dispuser a estudá-la. Melindres arrasam as melhores plantações de amizade. Quem reclama agrava as dificuldades. Não cultive ressentimentos. Melindrar-se é um modo de perder as melhores situações. Não se aborreça, coopere. Quem vive de se ferir acaba na condição de espinheiro. Francisco Cândido Xavier
Enviado através do meu BlackBerry® da Nextel



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Análise Crítica:Reforma Íntima Sem Martírio e Lírios de Esperança



 
 
 

Fonte:www.apologiaespirita.org

Crítica Literária

Reforma Íntima Sem Martírio e Lírios da Esperança
http://orientacaoespirita.org/Imagens/ref_intima.jpge http://orientacaoespirita.org/Imagens/lirios_esp.jpg
Autor: Ermance Dufaux (Espírito)
Médium: Wanderley Soares de Oliveira
Editora: Dufaux
Número de Páginas: 210 e s/informação
Lançamento:

Análise de Equipe da Federação Espírita do Mato Grosso (Coordenação de Saulo Gouveia Carvalho).

Analisaremos a seguir trechos de duas obras atribuídas ao suposto espírito Ermance Dufaux: Reforma íntima sem martírio e Lírios da Esperança, nos quais o hábil mistificador usa de um psicologismo muito bem urdido para melhor enganar. As obras são inteiramente carregadas de sofismas e algumas frases de efeito supostamente superiores, mas que se analisadas profundamente, percebe-se nitidamente o caráter de mistificação, pois ao lado de frases verdadeiras, principalmente que tratam do amor, traz trechos aberrantes, especialmente os que se reportam ao suposto Hospital Esperança, conforme veremos a seguir:

Já no prefácio (pág. 21) do Reforma íntima sem martírio o espírito cita o Hospital Esperança e coloca o livro Tormentos da Obsessão de M. P. de Miranda, psicografia de Divaldo P. Franco como referência para maiores informações. Ao citar a obra de um médium consagrado o espírito tem como objetivo referendar a dele, pois se sabe que a maioria das pessoas não vai até as referências para confrontar os textos, por isso faremos aqui a comparação entre as obras do falso espírito Ermance Dufaux e a obra de Philomeno de Miranda.

Além dessa obra o Espírito usa trechos das obras básicas para justificar as suas falas de modo a melhor enganar.

Os livros Reforma íntima sem martírio e Lírios da Esperança, apresentam diálogos e características de Espíritos como Dr. Ignácio Ferreira, Maria Modesto Cravo que também são apresentados no livro Tormentos da Obsessão. Perceberemos que são verdadeiras caricaturas dos Espíritos que M. P. de Miranda apresenta.

Outra estranheza é que o suposto Espírito Ermance Dufaux que se apresenta como trabalhadora do Hospital Esperança, nem sequer é mencionado por Philomeno Miranda. Se o Espírito que toma esse nome fosse verdadeiro e o seu trabalho tivesse o vulto que as suas obras apresentam com certeza M. P. de Miranda teria citado o trabalho que seria desenvolvido mais tarde pelo médium Wanderley.

Vejamos os textos.

Reforma Íntima Sem Martírio, cap. 16, "Lições Preciosas com Dr. Inácio":
"Já um tanto mais refeito, aproximamos daquele coração sofrido, que se dirigiu ao Dr. Inácio:
-Doutor, não vou agÃ?entar, não vou agÃ?entar isso. Esse tratamento não é para mim.
-Se acalme, Euzébio, para não perder a ajuda dessa hora.
-Desse jeito vou enlouquecer!
-Você está no lugar certo então, porque aqui somos todos mais ou menos loucos – como de costume, nosso diretor era pura jocosidade elevada, mesmo nos instantes mais sérios.
-Preciso de pelo menos uma "encostadinha"; o senhor não vai poder fazer isso por mim? E para onde foi levado o Júlio? Por que esse arrancão de uma só vez? Nós nos dávamos tão certo!
-Meu amigo, não poderei lhe dar todas as informações que você quer saber. Quanto à "encostadinha", poderei providenciar, mas dependendo da sua recuperação.
-O senhor fala sério?
-E alguma vez eu falei algo brincando? – novamente com o sorriso de deboche, Dr. Inácio olhou para mim e deu uma piscadela de puro humor.

A "encostadinha" a que se refere o espírito é na pessoa que ele obsidiava. Vejamos em que nível prossegue o diálogo:

– Sim, aqui nada acontece sem autorização, ou você acha que vai poder continuar suas obsessões como bem quer? Se for assim tenho que lhe dar alta, porque o que não falta na Terra é gente querendo ser obsidiado...

Percebamos que o diálogo acontece entre um suposto médico psiquiatra desencarnado e seu paciente.

(...) Veja só, Ermance. Ainda há quem pense nos centros espírita que nós podemos fazer tudo por aqui no mundo das almas. Com essa tese absurda, muitos trabalhadores e grupos inteiros têm se afastado da mediunidade socorrista, alegando que o "plano espiritual pode atender a tudo sem participação humana!" (...)
-Não seria de enviarmos algo por escrito a nossos irmãos na Terra?
- Se você quiser "abrir o véu"... Eu de minha parte tenho levado as informações que posso, todavia, já vejo um monte de "lenha armada" entre os puristas da Doutrina para assar o médium e o espírito. Já há quem diga no plano físico, depois das obras que enviei, que Dr. Inácio não ficou louco quando no sanatório de Uberaba, mas sua loucura surgiu depois de morto...
-Que nada, doutor. Ã ‰ que tudo tem sua hora.

Aqui o espírito faz referências a obras psicografadas por Carlos Baccelli, "Sob as cinzas do tempo, Do outro lado do espelho, Na próxima dimensão" que são verdadeiros atentados ao bom senso.

(...)- A psicofonia então é uma mediunidade muito necessária, será isso?
- Não é psicofonia, é incorporação mesmo, e não se assuste de dizer. Como falam os umbandistas, sem nenhum exagero, os médiuns nessa circunstância se tornam "cavalos"..

Lírios da Esperança, cap. 3, "Medidas Impostergáveis":

(...) Após o termino da inspirada explanação, Dona Modesta convidou o Professor Cícero e o Doutor Inácio ao seu gabinete particular, a fim de se organizarem.
-Inácio, creio que acabamos de obter endosso a velhos anseios! – abriu o diálogo Dona Modesta.
-Modesta, você sabe, há quanto tempo, espero para levar ao plano físico um noticiários franco e destemido sobre a situação dos espíritas nesta casa. Adoraria assustar um bocado de gente...

Os erros gramaticais são do original, aliás há muito tempo não líamos livros com tantos erros gramaticais como esses. Existem erros de pontuação, ortográficos, de sintaxe, concordância, dentre outros. Parece que os autores desconhecem a língua que usam e os médiuns não tem o trabalho de proceder uma revisão.

-Continuo intrigado sobre como escalar essa montanha de condicionamento sem "dinamitar".
-Sim Inácio, sua assertiva não deixa de ter fundamento – aclarou Dona Modesta -, desde que apliquemos farta dose de lógica e instrução moral, junto às novidades contundentes que detonam os paradigmas. (...)
- Pode ser! Ainda assim o momento pode um "susto" – insistiu o doutor. (...)
-Lá vem o cabeça dura!...- descontraiu Dona Modesta. -
Você já sabe, Modesta...
-Claro que sim! Você adoraria dar notícias sobre os infernos.
-Que sabem os espíritas sobre os dragões, as sete organizações do mal, a origem de Lúcifer, a influência das falanges perversas na raiz do mal?... Que noções possuem sobre a antropologia da maldade organizada no planeta? Será que jà ¡ ouviram sobre as "escórias", o "vampirismo assistido" e os "vibriões"? Quem revelou algo sobre os sete vales da perversidade e o cinturão vibratório que agasalha a humanidade? Quantos conhecem sobre as relações entre religião e as ordenações das hostes do mal? Quais informações possuem sobre a vida social nessa semiciviliazação? Que conhecem além do umbral?

Veja bem! Isso aqui é um diálogo entre benfeitores que valorizam mais o mal que o bem a ser realizado? Totalmente incongruente com a proposta que eles mesmos dizem pregar. Concluem o capítulo com um sofisma muito bem urdido para enganar os incautos.

(...)Certamente, nesses casos, os "velhos chavões" funcionarão como escape e justificativa: "Por que mensagens tão desastrosas quando o espiritismo devem confortar?!" "Por que notícias tão tristes quando a função da Boa Nova é dar boa notícia?! Outros mais dirão: "A que pode nos conduzir essas idéias senão ao medo e terror?!" Ainda outros vão asseverar: "Com que fim algum espírito do bem trataria desses assuntos?!" As perguntas se multiplicarão, embaladas pelo desculpismo e pela invigilância dos que se acostumaram aos regimes de "dever cumprido" no limite das folgas. Porém, aos que destinamos essa convocação em regime de urgência, será pedido muito equilíbrio ante o medo de dar novos passos e a prudência que, nós próprios, os conclamamos para não se perderem no s labirintos da fascinação e do fanatismo.
-Tomaremos, portanto, medidas no intuito de apressar a formação de novos horizontes aos lidadores espíritas no que concerne à mediunidade. Que cada qual reúna sua equipe e defina os passos – arrematou Dona Modesta.

Aqui o sofisma toma vulto, cujo objetivo específico é envolver médiuns espíritas. Adiante comentaremos o objetivo deles na questão da mediunidade.

Lírios da Esperança, cap. 7, "Delicada cirurgia":

Todo ele dedicado a uma cesariana de um ovóide. É totalmente contra o bom senso.

Lírios da Esperança, cap. 8, "Novas Motivações":

-Achei que você estava melhorando! – disse caçoando o médico.
-Bem que me disseram que acharia alguém que adora caçoar por aqui!...
-Minha vida é caçoar e refestelar com as diferenças de todos nós! Não se espante! (...)Doutor Inácio, posso ser franco?!
-Admiro pessoas francas!
-É que passam algumas idéias pela minha cabeça e...
-Fale logo, homem, porque senão vou ler seu pensamento!
-Tem hora que o senhor me deixa dúvidas sobre seu comportamento.
-Em que sentido?
-Nunca conheci um espírita tão franco.
-O senhor quer dizer mal-educado e irÃ?nico. Não se acanhe de falar!
-Confundo-o com um mentor, ou..., ou um...
-Um capeta?! – expressou-se o psiquiatra com seu irremediável bom humor.
-É! É isso mesmo!
- Não tenha dúvidas que sou! Digamos que um "bom capeta"!...
-Jamais imaginei um espírita com suas características!
-O que faz o senhor pensar que sou espírita?
-E não é?
-Não! Na minha avaliação sincera, nunca me vi plenamente espírita.
-Então o que o senhor é?
-Alguém a procura de si mesmo. Um sujeito "meio-louco"!

Que diálogo entre um psiquiatra e seu paciente, mais chulo e insolente impossível, mas que tenta passar mensagens sub-reptícias ao não se afirmar espírita e que o auto-encontro é "meio" loucura.

O capítulo 9, "Ao encontro de si mesmo", traz tantas aberrações como, por exemplo, um processo "terapêutico" realizado à força porque o livre-arbítrio do espírito foi caçado. Aliás, todos os capítulos trazem uma ou mais aberrações. Não transcreveremos todas aqui, deixando a quem deseje ver essas aberrações no original e tirar as suas próprias conclusões. Para finalizar esta parte de apresentação dos supostos Dr. Inácio e Dona Modesta atentemos para os seguintes diálogos no capítulo 12, "Nossas Obras":

(...) - Inácio, que dia abençoado! – exclamou Dona Maria já um tanto defasada das lutas do dia.
-Eu diria endiabrado! Os homens na Terra não imaginam o que seja uma rotina dessas...
-Dar sem receber, dar por amor de realizar! Quantos não terão extensas lutas com esta lição nesse outro lado da vida!
-Inclusive os espíritas!
-Inclusive os espíritas! É verdade!
-Estamos há exatas quinze horas em tarefa contínua. Só hoje visitei, por três vezes, a Terra. Não reclamo de nada, mas se tivesse meu cigarrinho de volta, acho que trabalharia mais quinze horas sem mau humor...

Aqui os "benfeitores" estão reclamando do trabalho de "amor" que fazem e do cansaço que ele gera, mas é de pasmar quando o falso Dr. Inácio diz que se tivesse "um cigarrinho" poderia trabalhar mais quinze horas sem mau humor, passando a mensagem de que fumar revitaliza. Mais adiante continua o deboche do movimento espírita e dos espíritas:

(...)-Houve outro, um desses "enciclopedistas espíritas" que leram tudo sobre a doutrina, que ainda zombou de mim um dia desses. Passava por um corredor já cansado, com mau humor pior que o habitual, depois de quase vinte horas de trabalho, e sabe o que ele me disse?
- O quê?
-Doutor Inácio, que cara é esta? Até parece que o senhor está cansado?! Espírito superior não cansa, ouviu?! Aprenda a usar sua mente!
-E você...
-Eu lhe dei o troco merecido. Disse a ele que não estava cansado, estava arrependido de ter morrido. Devia ter ficado na Terra uns mil anos para não encontrar mais com religiosos. No sanatório espírita de Uberaba, pelo menos, essa segurança eu tinha. Não era obrigado a lidar com as tricas e futricas do movimento doutrinário!
-E ele?... -Ele ainda me perguntou se tinha algo me incomodando.
-E você, naturalmente...
- debochou Dona Modesta.
-Naturalmente, eu me calei, porque, se falasse naquela hora, seria um desastre! (...) O senhor também é bastante arrogante, não é, doutor?
-Sou um arrogante que não minto mais para mim. Um arrogante autêntico e leal comigo mesmo. Há uma boa diferença entre nós nesse sentido.
- O senhor quer dizer que ainda sou um arrogante iludido...
-Como ambos somos arrogantes, não custa confirmar sua tese... (...)Pois de mim, só posso dizer o contrário. O senhor trabalhou muito, Doutor Inácio?
-A vida inteira! Cuidando de loucos, acho que enlouqueci e não percebi, Acabei sendo útil, mesmo doente.

Percebamos que essa é a postura de um suposto médico psiquiatra com grande envergadura moral. Na verdade o autor cria uma caricatura para melhor enganar. Na obra de Tormentos iremos nos defrontar com a verdade.

Comparemos agora com as descrições que Manoel Philomeno de Miranda faz no livro "Tormentos da Obsessão" do Dr. Ignácio e da Sra. Maria Modesto através da psicografia de Divaldo P. Franco. Percebamos que até a grafia do nome o espírito mistificador coloca errada. No 2º. Capítulo, "O Sanatório Esperança", P. de Miranda apresenta o verdadeiro Dr. Ignácio Ferreira. Vale a pena lê-lo e comparar os diálogos, ricos de sabedoria, com os diálogos chulos e debochados descritos anteriormente. Aliás, no livro Tormentos da Obsessão encontramos vários diálogos extremamente profundos entre Philomeno de Miranda e o Dr. Ignácio Ferreira, demonstrando de forma irrefutável a sua elevação moral. Não transcreveremos esses diálogos por ser desnecessário, remetendo o leitor ao original, que recomendamos que t odos nós espíritas estudemos, pelo menos, uma vez. Mas os textos são tão profundos que, se estudarmos mais vezes vamos apreender com mais eficiência.

Vejamos os termos que Philomeno usa para descrever o Dr. Ignácio: "(...)Apresentando-se própria a ocasião, face à presença em nosso grupo de um dos seus atuais diretores, o Dr. Ignácio Ferreira, que fora na Terra eminente médico uberabense, interroguei ao amigo gentil, sobre a história daquele Santuário dedicado à saúde mental, e ele, bondosamente respondeu: (...) Enquanto o gentil psiquiatra... (...) Se demonstrar enfado, o bondoso psiquiatra elucidou... (...) Dr. Ignácio Ferreira houvera experimentado com muito cuidado, enquanto no corpo físico, o tratamento de diversas psicopatologias incluindo as obsessões pertinazes, no Sanatório psiquiátrico que erguera na cidade de Uberaba, e que lhe fora precioso laboratório para estudos e aprofundamento na psique humana, especialmente no que diz res peito ao inter-relacionamento entre criaturas e Espíritos desencarnados. A Sra. Maria Modesto Cravo, se iniciara pelas suas mãos, quando os fenÃ?menos insólitos passaram a perturbá-la, e, graças à sua faculdade preciosa, revelou-se abnegada servidora do Bem. De sua segura mediunidade se utilizavam os bons Espíritos, particularmente Eurípedes Barsanulfo, para o ministério do esclarecimento dos estudiosos, assim como para a prática da caridade".

Nas páginas 61 a 72 do referido livro temos uma palestra do Dr. Ignácio, na qual o verdadeiro benfeitor mostra a sua elevação moral, tão diferente da caricatura do médico insolente e debochado apresentado pela suposta Ermance Dufaux. Além das referidas páginas o leitor vai encontrar no livro Tormentos da Obsessão outras páginas nas quais o ilustre psiquiatra mostra a sua elevação.

Citamos a seguir um pequeno trecho no qual o Dr. Ignácio demonstra a sua bonomia e elevação, a título de exemplo. Compare com os textos debochados exarados anteriormente: "(...) – O processo de evolução – continuou espontaneamente a enunciar – é lento, porque aqueles que nele estamos envolvidos, optamos pelo imediato, que são as ilusões que afastam aparentemente as responsabilidades e as lutas, intoxicando-nos os centros do discernimento e entorpecendo-nos a razão. Luz, porém, em toda a parte, o amor de Nosso Pai convidando à renovação e ao trabalho, à conquista da alegria, da paz e da felicidade de viver. Dia virá, e já se anuncia, em que o Evangelho de Jesus tocará os corações com mais profundidade, e o ser humano se levantará dos vales por onde deambula, galgando a montanha da l ibertação, a fim de contemplar e fruir os horizontes infinitos e plenificadores. Até que chegue esse momento, que todos nós, aqueles que amamos e já despertamos para as responsabilidades que nos dizem respeito, nos demos as mãos e, unidos, sirvamos sem reclamação, ampliando o campo das realizações enobrecedoras".

Para finalizar a nossa análise vamos colocar alguns trechos no qual o autor tenta dissociar a mediunidade do crivo da razão e denigre o movimento espírita de unificação.

Reforma íntima sem martírio, página 186 e 187:

(...) O exercício mediúnico sério tem sido escasso nas casas do Espiritismo e o que prepondera é o consolo nas sessões de intercâmbio. Embora com seus méritos, a transcendência da faculdade que liga os mundos não tem se convertido em chances para que os benfeitores do além possam transmitir sua experiência e participar com mais assiduidade das vivências dos homens. Não foram poucas vezes em que Bezerra de Menezes teve que contar com centros de umbanda e candomblé, nos quais encontram-se muitos corações afeiçoados ao amor, para fazer seus ditados ou operar suas curas. Lá a espontaneidade e o desejo de servir muitas vezes sobressai como qualidade indiscutível em relação a muitos centros doutrinários do Espiritismo, os quais têm fechado as portas mentais para o trânsito dos bons espírit os. Tem havido um engessamento voluntário do exercício mediúnico surgido a partir da tese animista, em meados do século passado. Sem visão de vida imortal, acomodam-se e deixam de descobrirem horizontes novos. Estacionam na paralisia do pensamento em conceitos e não se permitem reciclar práticas. Muitos, além disso, infelizmente, perderam o gosto de aprender, esbaldando-se em seu "histórico de serviços" sem apresentar algo de útil para os reclames do momento atual.

Lírios da esperança, páginas 34 e 35:

"(...)Fé é a adesão espontânea da alma na busca da Verdade. Mediunidade é o ventre sagrado do fervor. Através dela, ocorre a sublime gestação do patrimÃ?nio da crença lúcida e libertadora. Raciocínio é o dínamo da lógica e do bom senso. Quando atacado pela rigidez emocional, concerte-se em preconceito e etagnação. Inúmeros grupos doutrinários transformaram o critério do raciocínio em medida prática de defesa, para não serem enganadosistm o gosto de aprender, esban o gosto de aprender, esbandando-se em seu de indiscut e candombcernimento e entorpecendo-nos a pelas bem urdidas mistificações. Com essa postura, se não são enganados nas suas produções mediúnicas, são ludibriados quanto ao significado abrangente das relações de amor entre as almas, circunscrevendo a prática de inte rcâmbio à expressões superficiais de conversão de desencarnados, com espaço acanhado para a manifestação livre de benfeitores e aprendizes da erraticidade. Vigilância excessiva é um cadeado nas portas da sensibilidade, aprisionando os sentimentos aos severos regimes de descrença e engessamento mental. A cautela excessiva com a fantasia e o engodo manietaram inúmeros servidores. E o resultado mais infeliz de tanta censura é o enfermiço desânimo com as sagradas práticas de intercâmbio entre os mundos. O mais grave efeito do engessamento cultural das idéias espíritas é a paralisia da noção de imortalidade. Um plano espiritual estático e desconectado da vida na Terra. (...) O que era apenas uma ameaça ao intercâmbio mediúnico responsável, regido pela espontaneidade, hoje se concretiza como autêntico cerceamento criado por padrões rígidos e institucionais nas leiras de serviço. Tais padrões, a princípio erigidos como "estacas de segurança", tr ansformaram-se em "cartilhas" por sugestões de corações bem intencionados, porém, desprevenidos quanto ao significado da singularidade nos assuntos metafísicos. Além disso, a existência dos "mentores culturais" de sofismas, em ambos os planos, multiplicaram as noções inconsistentes absorvidas pela comunidade em suas práticas e conteúdos. O resultado inevitável é o restringimento, ainda maior, das manifestações do céu para a vida terrena. Chega a hora de um novo chamado! (...) Com isso, o homem acomoda-se na ritualidade, na repetição, no padrão. Bane-se a criatividade, o novo e a experimentação, estabelecendo uma noção de segurança em torno de "formas usuais de fazer..." A educação moderna preconiza em um dos seu quatro pilares: o "aprender a fazer". Todos os grupos doutrinários na atualidade são convocados a "reaprender a fazer". (...)-Estou confirmando que precisamos de rever conceitos sobre médiuns, mediunidade e Espiritismo . Largar essa mania emocional de fidelidade ao texto de Kardec e buscar fidelidade à postura de Kardec, à postura de investigador. Estou falando de abertura mental para o novo".

Percebe-se nitidamente os sofismas que o espírito mistificador usa para neutralizar o bom senso na prática mediúnica, usando palavras bem escolhidas, como "criatividade", o "novo", "experimentação", para melhor enganar.

O médium Wanderley em um congresso recente disse em público, que tem experimentado muitas inovações seguindo o conselho dos seus "mentores". Percebe-se que ele vem seguindo à risca os conselhos de abolir a razão e o bom senso. A última novidade que introduziu no Centro onde ele participa é o "tatame mediúnico". Aboliram a mesa da sala mediúnica e agora há um tatame para amortecer as quedas dos médiuns, que usando a "espontaneidade" jogam-se no chão ao receber os espíritos, tornando-se como recomenda o falso Dr. Inácio, "cavalos" dos espíritos.

(...)- Os médiuns consagrados da seara cumprem outro gênero de tarefa para com a causa, razão pela qual, para resguardarem segurança íntima, mantêm-se distantes dos cataclismos de diversidade.
-Tenho piedade do medianeiro que se atrever a publicar tais anotações!
-Pois tenho alegria em saber que esses conceitos chegarão ao mundo pelas mãos mediúnicas.
-A maioria nutrirá descrença. Eu mesmo ainda não creio no que vejo!
-Ainda assim o médium, com sua "louca coragem", será um desafio de amor para o movimento espírita.

Aqui o espírito sutilmente fala da diferença de médiuns consagrados e médiuns corajosamente loucos, justificando porque não há confirmação dessas "revelações" por médiuns equilibrados apenas pelos outros, os "loucos". Novamente coloca uma falácia para melhor enganar.

Nos capítulos 21 e 23 o mistificador usa de instrumentos para ridicularizar e denegrir a doutrina e o movimento de unificação. Vejamos alguns trechos:

(...) Os pacientes aqui alojados neste setor...
- São líderes da unificação. Com raras exceções, os amigos da unificação que aqui se aportam chegam cansados pelo peso das mágoas. Suas histórias, a exemplo da minha própria, quase sempre, são agravadas pela angústia, quando descobrem não serem tão essenciais o quanto imaginavam aos ofícios de Jesus. (...) Parecem atordoados.
-"Emburrados", eu diria.
-"Emburrados"?
-Não se entendiam na Terra, continuam não se entendendo por aqui. Brigam durante o dia e, agora à noite, encontram-se deprimidos e fracos.
-Mas ninguém toma nenhuma iniciativa?
-Se tomarem, logo eles estarão se procurando para "tricotarem".
-"Tricotarem"?! O senhor quer dizer que continuam suas tricas?
-Sejam claros!... Tricas, não. Política de bastidor!
-Até aqui existem essas condutas?
-E por que não? A mente adoecida traz para cá suas enfermidades.
-Surpreendente! Como lhe disse, conhecia bem esse comportamento na seara, todavia não imaginava que os unificadores continuassem agindo assim...
-Eu mesmo, quando desencarnei fiz parte de grupo similar na erraticidade. Saudade do ambiente de unificação! Do movimento espírita com todas as suas querelas! (...)A Doutrina Espírita é uma bênção de alívio e paz para quem a busca absorver-lhe as lições. Todavia, para quantos estacionam na superfície de seus ensinos, transforma-se em fardo consciencial. Por essa razão, alguns confrades recorrem a alternativas. Cansam de espiritismo. (...)
-Que o Espiritismo chamado de puro é uma criação da cabeça humana, tomada pelo preconceito, e que os espíritas de hoje são um "novelo cultural católico", um fenÃ?meno social e histórico. As práticas e conceitos doutrinários foram talhados pelo arcabouço milenar do homem religioso.

Aqui fica também patente a real finalidade do espírito mistificador ridicularizar o movimento e a doutrina espírita através de um psicologismo que engana muita gente, pois fala do amor, do bem, das virtudes. Muitas outras falhas doutrinárias graves existem nas obras, mas ficamos por aqui para não ficar enfadonha a análise.

Concluímos com um texto de Erasto extremamente atual que todo trabalhador espírita na leitura das obras mediúnicas ou não deveria sempre ter em mente para separar o joio do trigo.

"O Livro dos Médiuns", item 230:

"Na dúvida, abstém-te, diz um dos vossos provérbios. Não admitais, portanto, senão o que seja, aos vossos olhos, de manifesta evidência. Desde que uma opinião nova venha a ser expendida, por pouco que vos pareça duvidosa, fazei-a passar pelo crisol da razão e da lógica e rejeitai desassombradamente o que a razão e o bom-senso reprovarem. Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errÃ?nea. Efetivamente, sobre essa teoria poderíeis edificar um sistema completo, que desmoronaria ao primeiro sopro da verdade, como um monumento edificado sobre areia movediça, ao passo que, se rejeitardes hoje algumas verdades, porque não vos são demonstradas clara e logicamente, mais tarde um fato brutal, ou uma demonstração irrefutável virá afirmar-vos a sua a utenticidade"



 
 
 
 

Atendimento na Livraria 3º Milênio



 Estará em Salvador dia 20 e 21 de Março a Psicoterapauta Reencarnacionista. Os atendimentos acontecerá na Livraria 3º Milênio.
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Livraria 3º Milênio
Espaço de Cultura Espiritual


 
   
 
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segunda-feira, 18 de março de 2013

É DIFÍCIL,MAS QUEM PERDOA LIBERTA,E SE LIBERTA!

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Entrevista: Massataka Ota

O ódio come a gente

Thaís Oyama

 

Antonio Milena

Na manhã de 29 de agosto de 1997, o menino Ives Ota, então com 8 anos de idade, foi seqüestrado por três homens quando brincava na sala de sua casa, na Vila Carrão, Zona Leste de São Paulo. Na tarde do mesmo dia, estava morto. Foi assassinado com dois tiros no rosto porque reconheceu um de seus seqüestradores, Paulo de Tarso Dantas, como um dos policiais militares que trabalhavam como seguranças nas lojas de seu pai (os outros dois eram Sérgio Eduardo Pereira de Souza, também policial, e Sílvio da Costa Batista), o comerciante Massataka Ota. Atualmente, Ota, nascido na província japonesa de Okinawa, dirige uma fundação que se dedica a ajudar, além de crianças carentes, criminosos condenados. Pelo menos duas vezes por mês, ele visita o presídio militar Romão Gomes levando sementes e implementos agrícolas. Dois dos assassinos de Ives, os ex-PMs, estão presos lá. Ota já pensou em matá-los, mas hoje diz tê-los perdoado. Nesta entrevista, conta sua jornada do ódio e do desespero ao perdão.

Veja – Por que o senhor resolveu ajudar o presídio que abriga os assassinos do seu filho?
Ota – Uma vez tive de ir lá prestar um depoimento. Notei que ali existia uma área muito grande, de uns 3 alqueires e meio, e os presos ficavam só andando para lá e para cá. Pensei que poderia ser bom se eles mexessem com agricultura. O homem parado só pensa em coisas erradas. E, quando mexe com a natureza, ele muda. Eu acredito que a natureza é Deus. Então, fui atrás de doação de sementes, enxadas, e começamos a notar que os presos passaram a ter um pouco mais de alegria.

Veja – Por que uma pessoa que perdeu o filho em circunstâncias tão trágicas se preocuparia em dar alegria a criminosos?
Ota – É esquisito, não é? Mas eu acho que, se você trata bem uma pessoa, ela retribui. E se a gente não recuperar os criminosos, eles vão sair dali mais violentos. Se, de 350 detentos, conseguirmos recuperar dez, são dez pessoas a menos para cometer violências. Eu tenho de me preocupar com o futuro das minhas filhas. O que eu passei, já passei. Não adianta a gente ficar de braços cruzados só jogando pedra no governo. É preciso tentar recuperar o ser humano para que, mais para a frente, não tenha mais violência.

Veja – O senhor já encontrou os assassinos do seu filho?
Ota – Várias vezes, mas eles nunca me olham. Ficam olhando para o chão.

Veja – Já falou com eles?
Ota – Eu falo com eles, mas eles não falam comigo.

Veja – O senhor disse que já os perdoou. Nunca chegou a sentir ódio deles?
Ota – Senti muito ódio. Mas o que adianta você ficar com ódio, colocar uma arma na cintura e ir ao julgamento para matar?...

Veja – O senhor chegou a pensar em fazer isso?
Ota – Cheguei. Na véspera do julgamento, eu não dormi. Passei a madrugada toda sentado no sofá, com a arma na cintura, esperando o dia clarear.

Veja – Chegou a levar a arma para o tribunal?
Ota – Não. Um pouco antes de ficar claro, pensei: eu nunca atirei, nem sei atirar. O que é que eu estou fazendo com essa arma na cintura? Comecei a rezar. Perguntei a Deus por que Ele havia deixado que isso acontecesse. Aí, pedi para que Ele me ajudasse. Também perguntei a mim mesmo se o Ives gostaria do que eu iria fazer. Pensei na minha mulher, nas minhas filhas. Pensei que eu iria destruir a minha família. Resolvi deixar a arma em casa.

Veja – O que aconteceu quando o senhor encontrou com os seqüestradores no julgamento?
Ota – Quando eu cheguei ao fórum, eles estavam numa sala, os três juntos. O juiz disse que, se eu quisesse, poderia vê-los pelo olho mágico. Só que, em vez de olhar pelo olho mágico, eu fui lá e abri a porta. Fiquei frente a frente com os três. Eles abaixaram a cabeça. Eu cutuquei um de cada vez e falei: "Olha para mim, olha para o pai do garoto que vocês mataram". Eles não olhavam. Aí, eu disse: "Vocês mataram meu filho, mas eu não vou matar vocês. Vim aqui para perdoar vocês". Eu não tinha planejado falar aquilo, mas saiu. Naquele momento, eu nem sabia por que eu falava aquilo.

 

Regina Agrella/Folha Imagem
Repr. Rubens Carvalho/F. Imagem
"EU QUERIA QUE UM DIA ELES ME PEDISSEM PERDÃO PELO QUE FIZERAM" (À ESQUERDA, O SEQÜESTRADOR SÍLVIO DA COSTA BATISTA; À DIREITA, SÉRGIO PEREIRA DE SOUZA)

Veja – Era sincero?
Ota – Naquele momento, não sei.

Veja – Quando o senhor achou que conseguiu perdoá-los de verdade?
Ota – Foi quando um programa de TV me convidou para um encontro com eles. Aceitei justamente porque queria saber se, de fato, eu conseguiria encará-los sem ódio. Os dois militares não aceitaram o convite do programa. Fui para Avaré, para me encontrar com o terceiro seqüestrador, que é civil. Eu estava tremendo. Quando senti que ele já estava no corredor, vindo na minha direção, fiquei com medo. Pensei que fosse ter vontade de esganá-lo. Mas quando ele chegou à minha frente, o nervosismo passou. Aí, comecei a falar, falar e saí de lá muito aliviado. Foi quando tive a certeza de que eu tinha perdoado.

Veja – Mas o senhor defende a prisão perpétua para crimes hediondos como o que eles cometeram. Isso não é uma contradição?
Ota – Não. Acho que perdoar não é dizer: "Soltem os assassinos do meu filho". Perdoar é tirar o ódio de dentro de você. É não querer mais o mal da pessoa que fez mal para você. Então, perdão é uma coisa e justiça é outra. E a justiça tem de ser cumprida.

Veja – O senhor acha que, no caso de seu filho, a justiça foi cumprida?
Ota – Eles pegaram 43 anos de prisão e eu espero que eles cumpram os 43 anos. Mas eu não concordo com a lei quando ela beneficia um homicida só porque ele é um réu primário. Então, quer dizer que a Justiça tem de esperar que ele mate pela segunda vez para ficar preso? Acho isso muito errado. Desse jeito, as pessoas não vão pensar duas vezes antes de cometer um crime. Eu defendo a prisão perpétua por isso: as pessoas vão pensar mais antes de fazer as coisas. Hoje, todo mundo sabe que, se for condenado a trinta anos, vai cumprir dez ou oito, no máximo.

Veja – Como o senhor recebeu a notícia da morte de seu filho?
Ota – Foi esquisito porque, quando os policiais me chamaram para dar a notícia, eu estava tão destruído que já nem entendia as coisas direito. Eu me lembro que o delegado me chamou para ir até a Delegacia Anti-Seqüestro. Falou comigo, chegou a me mostrar o silenciador, mas eu estava que nem um zumbi. Não entendi o que ele me disse, acho que não queria acreditar. Tanto que, quando eu voltei da delegacia, minha mulher perguntou o que eles tinham dito e eu disse que eles não tinham nenhuma notícia ainda.

Veja – Quando o senhor entendeu o que havia acontecido?
Ota – Só caí em mim um pouco mais tarde. Já era de madrugada quando um concunhado meu chegou em casa e disse: "Encontraram o Ives, mas ele já estava morto há muito tempo". Eu saí para fora do apartamento e dei um grito bem grande, alto. Todos os vizinhos acordaram. Eu gritava, gritava. Para mim, era como se o mundo estivesse acabando. Eu sempre acreditei que poderia trazer meu filho são e salvo para casa e agora eu iria trazê-lo dentro de um caixão.

Veja – Em que o senhor pensava nos dias que se seguiram ao enterro de seu filho?
Ota – Eu não pensava em nada. Fiquei feito um doido. À noite, não conseguia dormir. Quando dormia, acordava com pesadelos: o Ives me chamando, pedindo socorro. Aí, eu levantava e vinha a imagem daquelas três pessoas. De dia, era igual. Não conseguia trabalhar, não conseguia comer. Ficava só pensando coisas horríveis: às vezes, eu tinha vontade de ir buscar os filhos deles.

Veja – Para quê?
Ota – Para fazer a mesma coisa que fizeram com o meu. Eu estava desesperado.

Veja – E sua mulher, o que dizia?
Ota – Ela dizia que eu tinha de perdoar. Quando ela falou isso pela primeira vez, pensei que estivesse maluca. Cheguei a ficar preocupado mesmo, achando que a morte do Ives a tivesse enlouquecido. Mas ela foi uma grande mulher, e muito sábia. Foi o sustentáculo da nossa família. Se não fosse ela, eu acho que teria feito uma besteira. Tenho de elogiar muito a minha mulher.

Veja – Qual a melhor lembrança que o senhor tem de seu filho?
Ota – Tenho muitas. Lembro do primeiro passo que ele deu, da primeira palavra que ele falou. Às vezes, olho meus dois sobrinhos jogando bola e me dá uma saudade. Poderiam estar os três juntos... Aí eu saio de perto e fico pensando que o Ives me deixou muitas lembranças boas, me ensinou muita coisa. Eu falo com ele sempre: "Você pode ficar tranqüilo. Seu pai é um homem digno e você pode ter orgulho dele". Depois, eu tive uma grande felicidade. Você sabe que a minha esposa não conseguia engravidar depois que o Ives nasceu? A gente tentava o terceiro filho e não dava certo. Engraçado que, seis meses depois que o Ives morreu, ela engravidou. Então, eu ganhei uma nova filha. Ela vai fazer 3 anos em outubro e é muito bonitinha e inteligente. Eu sou um homem muito feliz.

Veja – Perdoar ajudou?
Ota – Ajudou. Porque o ódio come a gente. Quando você consegue desculpar sinceramente a pessoa que lhe fez mal, você se sente muito melhor. Perdoar não é só bom para quem é perdoado. É bom para quem perdoa também.

Veja – O senhor disse que recentemente tentou novamente conversar com os assassinos de seu filho e eles se recusaram. O que ainda gostaria de dizer para eles?
Ota – Eu queria que um dia eles me pedissem perdão pelo que fizeram.

Veja – Por que o senhor considera isso importante? 
Ota – Não sei bem por quê. Mas eu queria. Acho que para poder chegar em casa e dizer para a minha mulher: "Olha, hoje fui lá, conversei com eles, e eles pediram perdão". Acho que ela iria ficar contente.



Matéria de 2013

Todos são capazes de perdoar.Ele perdeu um braço e ainda assim demonstra superioridade espiritual....
http://br.noticias.yahoo.com/ciclista-atropelado-afirma---gostaria-de-perdoar-o-cara-que-fez-isso--235543299.html

Ciclista atropelado afirma: 'Gostaria de perdoar o cara que fez isso'





Orações para Perdão

Glorificado és, ó Senhor meu Deus! Suplico-Te, por Teus Eleitos e Teus Fiéis, e por Aquele que ordenaste fosse o Selo de Teus Profetas e de Teus Mensageiros, que faças de Tua lembrança, minha companheira; de Teu amor, meu objetivo, e de Teu Semblante, meu alvo. Seja Teu Nome minha lâmpada; Tua vontade, meu desejo; Tua aprovação, meu deleite.

Para meus pecados és Tu, ó meu Senhor, a Eterna Clemência. Ao Te reconhecer, apressei-me a atingir a corte excelsa da Tua mercê. Perdoa-me, ó meu Senhor, os pecados que me impediram de seguir os caminhos da Tua aprovação e de alcançar as praias do oceano da Tua Unidade.

Não há quem me possa tratar com generosidade, ó meu Senhor, para o qual eu me possa volver; ninguém há que tenha compaixão de mim, ao qual eu possa pedir clemência. Não me expulses, imploro-Te, da presença da Tua graça, nem me negues as emanações da Tua generosidade e do Teu favor. Destina-me, ó meu Senhor, o que destinaste aos que Te amam; prescreve-me o que prescreveste aos Teus eleitos. Em todos os tempos, meu olhar se fixou no horizonte da Tua misericórdia e meus olhos fitaram a corte da Tua mercê. Faze comigo o que de Ti for digno.

Não há outro Deus senão Tu, Deus de poder, Deus de glória, Cujo amparo é implorado por todos os homens.Bahá'u'lláh

Sou aquele, ó meu Senhor, que a Ti dirigiu seu olhar, fixando sua esperança nas maravilhas da Tua graça e nas revelações da Tua generosidade. Não me deixes voltar frustrado da porta da Tua clemência, eu Te suplico, nem me abandones àquelas de Tuas criaturas que repudiaram Tua Causa.

Ó meu Deus, sou um servo Teu e filho de um de Teus servos. Reconheci Tua verdade em Teus dias e dirigi meus passos às plagas da Tua unidade, confessando que és único e incomparável, e esperando Tua indulgência e Teu perdão. Poderoso és para fazer Tua vontade; nenhum Deus há, salvo Tu, o Todo-Glorioso, O que sempre perdoa.Bahá'u'lláh

Tu me vês, ó meu Senhor, com a face volvida para o céu da Tua generosidade e o oceano do Teu favor, desprendido de tudo, menos de Ti. Peço-Te, pelos esplendores do Sol da Tua Revelação sobre o Sinai, e pelas cintilações do Orbe da Tua graça que brilha do horizonte do Teu Nome de Eterna Clemência, que me tenhas misericórdia e me concedas Teu perdão. Inscreve, pois, com Tua pena de glória, o que me possa enaltecer no mundo da criação através do Teu Nome. Ajuda-me, ó meu Senhor, a dirigir-me a Ti e a escutar a voz dos Teus amados, os quais os poderes da terra não puderam enfraquecer, nem o domínio das nações pôde afastar de Ti, e que, avançando em Tua direção, disseram: "Deus é nosso Senhor, o Senhor de todos que estão no céu e todos que estão na terra!".

Bahá'u'lláh

Louvado seja Teu nome, ó meu Deus e Deus de todas as coisas; minha Glória e a Glória de tudo, meu Desejo e o Desejo de todos os seres, meu Apoio, meu Rei, meu Possuidor e o Apoio, o Rei e o Possuidor de todas as coisas, meu alvo e o Alvo de toda a criação, Quem me vivifica e a tudo que foi criado. Não deixes que eu me afaste do oceano da Tua misericórdia – imploro-Te – nem que eu me detenha longe das plagas da Tua proximidade.

Nada, a não ser Tu, ó meu Senhor, me é proveitoso, e benefício algum me é trazido pela aproximação de outro, que não sejas Tu. Imploro-Te, pela abundância das Tuas riquezas, graças às quais dispensaste tudo salvo a Ti Próprio, que me incluas no número dos que volveram a face em Tua direção e se levantaram para Te servir.

Perdoa, pois, Teus servos e Tuas servas, ó meu Senhor. Em verdade, Tu és a Eterna Clemência e o Mais Compassivo.Bahá'u'lláh

Ó meu Deus, ó meu Senhor, ó meu Mestre! Suplico-Te que me perdoes por haver buscado algum outro prazer, senão Teu amor, ou algum conforto, a não ser Tua proximidade, ou outro deleite, senão Teu beneplácito, ou qualquer existência, salvo a comunhão Contigo.O Báb

Louvor a Ti, ó Senhor! Perdoa-nos os pecados, tem misericórdia de nós e capacita-nos a voltar a Ti. Não permitas que de coisa alguma dependamos, senão de Ti, e concede-nos, por Tua generosidade, o que amas e desejas e o que realmente Te convém. Exalta Tu a condição dos que têm verdadeiramente acreditado, e perdoa-lhes com Tua benévola clemência. Em verdade, és Tu o Amparo no Perigo, O que Subsiste por Si Próprio.O Báb

Suplico-Te que me perdoes, ó meu Senhor, toda menção, salvo a menção de Ti, e todo louvor, a não ser o louvor de Ti, e todo deleite que não seja o deleite em Tua proximidade, e qualquer outro prazer, senão o prazer de comunhão Contigo, e qualquer alegria que não seja a alegria de Teu amor e Teu beneplácito, e todas as coisas a mim pertencentes que a Ti não tenham relação, ó Tu que és o Senhor dos senhores, Aquele que provê os meios e descerra as portas.O Báb

Tua clemência peço, ó meu Deus, e perdão imploro da maneira que Tu desejas que Teus servos a Ti se dirijam.

Peço-te que nos purifiques de nossos pecados, assim como convém à Tua dignidade de Senhor, e que perdoes a mim, a meus pais e àqueles que, segundo Tua estimativa, entraram na morada de Teu amor, de um modo digno de Tua transcendente soberania e condizente com a glória de Teu poder celestial.

Ó meu Deus! Tu inspiraste minha alma a oferecer a Ti sua súplica, e se não fosses Tu, eu não Te invocaria.

Louvado e glorificado és; eu Te dou louvor porquanto Te revelaste a mim, e Te imploro que me perdoes, pois faltei em meu dever de Te conhecer e deixei de andar na vereda de Teu amor.O Báb

Ó Senhor! Ó Tu, Esperança dos homens! És o amparo de todos estes servos Teus. Conheces os segredos e mistérios. Nós todos somos pecadores, e Tu és o Sustentáculo dos pecadores, o Misericordioso, o Clemente. Ó Senhor! Não olhes nossas faltas. Trata-nos de acordo com Tua graça e Tua generosidade. Nossas faltas são numerosas, mas o oceano do Teu perdão é ilimitado. Confirma-nos, pois, e fortalece-nos. Ajuda-nos naquilo que nos torne aceitáveis em Teu Limiar. Ilumina os corações, dá vista aos olhos, torna atentos os ouvidos, ressuscita os mortos e cura os enfermos. Ao pobre, concede riquezas, ao fugitivo, confiança. Aceita-nos em Teu Reino. Ilumina-nos com a luz da bondade.

Tu és o Generoso! És o Clemente! És o Benévolo!'Abdu'l-Bahá

Ele é o Deus que ouve e atende as orações!

Por Tua glória, ó meu Bem-Amado, Tu que dispensas luz ao mundo! As chamas da separação me consumiram, e minha desobediência dissolveu o coração dentro de mim. Peço-Te, por Teu Nome Supremo, ó Tu, Desejo do mundo e Bem-Amado dos homens! Permite que os sopros de Tua inspiração me sustentem a alma, Tua Voz maravilhosa atinja meus ouvidos, e meus olhos contemplem Teus sinais e Tua Luz, revelados nos Manifestantes de Teus nomes e atributos, ó Tu em Cujas mãos se acham todas as coisas!

Vês, ó Senhor meu Deus, as lágrimas de Teus favorecidos transbordarem por causa de sua separação de Ti, e os receios de Teus devotos, em seu afastamento de Tua Santa Corte. Por Teu poder que domina as coisas visíveis e invisíveis! Teus amados devem verter lágrimas de sangue face àquilo que sobreveio aos fiéis por obra dos maliciosos e dos opressores na terra. Vês, ó meu Deus, como os ímpios assediaram Tuas cidades e Teus domínios! Peço-Te, por Teus Mensageiros e Teus eleitos, e por Aquele que implantou o estandarte da Unidade Divina entre Teus servos, que os ampare por Tua bondade. És, verdadeiramente, o Misericordioso, a Absoluta Generosidade.

E peço-Te ainda, pelas suaves chuvas de Tua graça e pelas ondas do oceano do Teu favor, que destines a Teus santos o que lhes conforte os olhos e traga alívio a seus corações. Senhor! Vês o morto pedindo, do oceano do Teu favor, a vida eterna, e aspirando a elevar-se aos céus da Tua riqueza; vês o estranho desejoso de alcançar sua morada de glória, sob o pálio da Tua graça, e aquele que busca apressar-se a atingir, por Tua misericórdia, a porta da Tua generosidade, e o pecador volver-se para o oceano da clemência e do perdão.

Por Tua soberania, ó Tu que és glorificado nos corações dos homens, a Ti me tenho volvido, abandonando minha própria vontade e meu desejo, para que Tua Santa Vontade e Tua aprovação me pudessem dominar e dirigir, segundo aquilo que a pena do Teu decreto imortal me destinou. Este servo, ó Senhor, embora fraco, se volve para o Orbe do Teu poder; em humilhação, apressa-se ao recinto em que alvorece Tua glória; necessitado, aspira a alcançar o oceano da Tua graça. Suplico-Te, por Teu favor e Tua bondade, não o rejeites. Tu és, em verdade, o Onipotente, o Supremo Perdão, o Compassivo.'Abdu'l-Bahá

Ó Deus, meu Deus! Voltei-me arrependido a Ti e, em verdade, Tu és o Supremo Perdão, o Compassivo.

Ó Deus, meu Deus! A Ti regressei e, em verdade, és o Sempre-Clemente, o Dispensador de graças.

Ó Deus, meu Deus! Segurei-me à corda de Tua generosidade, pois Tu és Quem possui os tesouros dos céus e da terra.

Ó Deus, meu Deus! A Ti me apressei e, em verdade, és Quem perdoa, Senhor de copiosas graças.

Ó Deus, meu Deus! Estou sedento do vinho celestial da Tua mercê e, em verdade, és o benévolo, o Clemente, o Poderoso, o Grande.

Ó Deus, meu Deus! Dou testemunho de que revelaste Tua Causa, cumpriste Tua promessa e fizeste descer do céu de Tua graça aquilo que atraiu a Ti os corações favorecidos. Feliz aquele que se segurou à corda do Teu poder e à orla das Tuas vestes resplandescentes!

Peço-Te, ó Senhor de toda a existência e Rei do visível e do invisível, por Teu poder, Tua majestade e Tua soberania, que inscrevas meu nome, por Tua Pena Suprema, como um de Teus servos sinceros a quem os pergaminhos dos pecadores não impediram de se volverem para a Luz do Teu Semblante, ó Deus que ouves, ó Deus que atendes as orações!

'Abdu'l-Bahá