sexta-feira, 27 de março de 2009

PSICOGRAFIA-FEIS-24/03/09

Junto ao Espiritismo
Aconteça o que acontecer o verdadeiro espírita não desanima no Espiritismo.Sabe dos muitos obstáculos a enfrentar junto à sociedade materialona, porém jamais esmorece ou deixa a tristeza tombar suas forças.Ao seu redor, embora exista o barulho das massas que hipnotizadas vão caminhando preocupadíssimas somente com o não espiritual, o espírita sabe fazer silêncio interior para melhor ouvir as Vozes do Alto, que lhe sossega as atitudes, mostrando-o a todo instante o trilho da boa conduta.Reconhece as suas imperfeições e ergue a batalha pessoal para fazer vir ao chão os edifícios de ilusões erguidos ao longo de fracassadas encarnações.Chamado aos testemunhos da doação, apreende progressivamente os desígnios do amor, que gradativo vai inundando-lhe as fibras íntimas, para que no futuro a luz se faça presente imutável.Sabe das dificuldades imensas em vencer a si mesmo e quantas fraquezas e imperfeições ainda carrega consigo, por isso mesmo evita emitir julgamento em relação aos outros, ao contrário, usa da tolerância e compreensão procurando desconhecer as falhas alheias, sabendo ele mesmo possuir as suas.Se tiver que medir o irmão, usa da régua da amabilidade, reconhecendo que centímetro por centímetro, somos filhos do mesmo Pai, que não nos diferencia quanto ao amor que nos cabe pelas imperfeições que ainda possuímos.Entende o estágio atual da humanidade e não se exaure em queixas e lamentações que nada constroem, aplica os recursos conquistados junto ao esclarecimento espírita para levar elucidação a quem esteja favorável a recebê-la, apostando na marcha do progresso.Jamais promove discussões estéreis em torno da religião, respeita as escolhas alheias e escreve pelo próprio exemplo os princípios da Doutrina.Evita qualquer enaltecimento da sua personalidade e quando elevado pelos elogios, sabe com diplomacia colocar-se com humildade verdadeira nos degraus iniciais da escada evolutiva.Ao lado dos companheiros é aquele que incentiva as boas ações dos demais, estimula a bondade e reconhece os esforços de outrem, empresta o ombro forte sem parecer grave, ensina sem superioridade alguma, esclarece penetrando com amorosidade nos escaninhos da dúvida alheia e exemplifica a ternura no trato com todo e qualquer semelhante.É impossível percebê-lo diferente dentro ou fora do Centro Espírita, leal aos princípios que esposou, continua sendo o espírita controlado no ambiente social e o mesmo homem da comunidade na Casa Espírita, pois reconhece que não deve haver diferença entre eles.Se comete um erro, não tenta acobertá-lo, reflexiona e corrige, buscando sua origem preocupado em exterminar a causa. Se houve prejuízo, tenta compensar todos os prejudicados.Entre os irmãos da causa, sabendo estar na companhia daqueles que como ele mesmo, buscam melhorar servindo a Jesus, assim convive:Dirige o olhar a todos com benevolência, sem altivez.As mãos sempre prontas para executar os trabalhos mais humildes da casa.As pernas ligeiras para ir ao encontro dos mais necessitados.A vontade afastada do personalismo, mas sempre próxima das tarefas de auxílio ao semelhante.A voz da cobrança e das queixas sempre muda, se fazendo ouvir somente nas palavras do incentivo e da concórdia.O pensamento continuamente conectado com as vibrações positivas e superiores.Demonstra respeito e compreensão por tudo que parta de outro irmão.Se faz inimigo da própria vaidade; lustra com estímulo sincero o trabalho alheio, procurando deslustrar com a modéstia os próprios feitos.Dá o exemplo, nunca se diz exemplo!Persegue constantemente a edificação moral.Se entristece mais com as próprias falhas e desapercebe a dos outros.Não se deixa esmorecer, nem se abraça com o remorso.Tratado com exasperação, não se aborrece, sabendo respeitar o momento do outro sem se contaminar com a variabilidade do humor humano.Ciente das tantas “primeiras impressões” equivocadas de que já foi proprietário, atualmente se esquiva das precipitadas.Nas discussões acaloradas, se faz a voz que pacifica o ambiente.Tenta resolver os acontecimentos inferiores sem assomar energias negativas.Reparte, sem conhecimento do que doa.Junto aos familiares se desdobra para facilitar o convívio diário, tolera e compreende o nível de esclarecimento de cada um, respeitando a fé do outro.Atacado gratuitamente, perdoa as intenções desequilibradas sem guardar mágoa.Reconhece-se ainda aluno primário na abundância dos assuntos espíritas e dos mistérios ocultos do Universo, nunca demonstrando qualquer ostentação do saber.Estuda continuamente, não para divisar aos companheiros a distinta sabedoria, reconhecendo diante de todos a sua pequenez e necessidade significante de saber mais.Junto à mediunidade que se faz portador, procura a educação e o equilíbrio, usando-a com muita responsabilidade e respeito, direcionando-a unicamente para o bem.Jamais se deixa contaminar pela inveja a outro médium mais capaz, ao contrário, reconhece na boa faculdade alheia um incentivo moral a ser perseguido.Nas avaliações do mediunato, se fizer críticas, serão aquelas direcionadas a si mesmo, jamais aos companheiros da lide.Sempre assim, conectado ao Mestre Bondoso, requisitará de Jesus a paciência, mais amor e mais virtudes no apelo a fraternidade e a convivência com os irmãos, esperando que o tempo junto a Causa Maior nos transforme o coração em sumo entendimento, banhando-nos no rio da afabilidade e da compreensão que deve existir entre os verdadeiros espíritas.
Anastácia
24/03/2009

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