terça-feira, 4 de maio de 2010

<> Ensino universitario - Richard Simonetti <>

 
 
 
 

 

"A maior caridade que praticamos em relação à Doutrina Espírita é a sua divulgação."

Emmanuel

 

 

ENSINO UNIVERSITÁRIO

1.   Por que há jovens espíritas que se sentem abalados em suas convicções ao entrar para os círculos universitários?

É que nunca assimilaram a Doutrina Espírita devidamente. Falta-lhes a base doutrinária. Por isso são facilmente influenciados pelo materialismo que impera ali.

2.   Considerando a cultura e a inteligência dos catedráticos universitários, não seria razoável admitir que eles têm uma visão mais próxima da realidade, desvinculada de fantasias religiosas?

Se a premissa é falsa a conclusão nunca será verdadeira. Nenhum intelectual, por mais brilhante e erudito enxergará a realidade espiritual, se equivocadamente supõe que somos um aglomerado de ossos, carnes e músculos que pensa.

3.   Não obstante, são professores de grande poder de persuasão, apoiados em vasta cultura. Como enfrentar esse pressionamento?

Estudando a Doutrina Espírita, a partir da ideia fundamental: somos Espíritos eternos em trânsito pela Terra. O que disso se afastar, por mais deslumbrante seja o raciocínio, é absolutamente quimérico.

4.   Mas isso não será sempre mera questão de fé, incompatível com a racionalidade que impera nos círculos universitários?

A existência do Espírito está longe de ser mera questão de fé. Está demonstrada pela Ciência Espírita, a partir de "O Livro dos Médiuns".

5.   Se eu me disser espírita, pretendendo explicar determinados fenômenos à luz da Doutrina, para demonstrar a realidade espiritual, vão rir de mim.

Menos mal. No passado matavam os cristãos pelo simples fato de proclamarem sua fé. Além do mais, você está subestimando o alcance da Doutrina Espírita. Há muita gente interessada dentro das universidades, até professores. Ninguém vai rir se você estiver bem consciente do que fala, com base doutrinária.

6.   O que se poderia fazer, dentro das universidades, em favor de estudantes espíritas?

Procure identificá-los. Formem grupos de estudos no campus, convidando colegas para debates. Convidem os professores. É preciso mostrar o alcance da Doutrina, que ilumina o entendimento humano, principalmente em relação às ciências psicológicas.

7.   E se encontrar resistência por parte da direção?

Não me parece provável. Isso seria de um obscurantismo incompatível com os tempos atuais. De qualquer forma, é impossível impedir que pessoas conversem. Podem até usar o método peripatético, de Aristóteles: debater ideias ao longo de uma caminhada pelo campus.

8.   Teremos futuramente universidades espíritas?

Talvez. O mais importante é que futuramente as universidades descobrirão o Espiritismo, principalmente em relação à Medicina e à Psicologia. Saber-se-á, então, que é impossível cuidar com eficiência de problemas físicos e psíquicos da criatura humana sem admitir a existência do Espírito imortal.

(De "Não pise na bola", de Richard Simonetti)

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Enviado por Marluce Faustino/RJ
 
 

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