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quarta-feira, 30 de junho de 2010
<> DIVALDO FRANCO FALA SOBRE INFÂNCIA, FELICIDADE E FÉ <>
DIVALDO FRANCO FALA SOBRE INFÂNCIA, FELICIDADE E FÉ Posted: 27 Apr 2010 04:25 AM PDT Aos quatro anos de idade, "Di'' brincava na sala de casa, quando uma senhora desconhecida entrou e pediu que chamasse sua mãe. O menino chamou. A mãe, Ana, apareceu, mas, como não viu qualquer outra pessoa na sala, reclamou com o filho e voltou a se debruçar sobre o que fazia. Era década de 30 e, o cenário, Feira de Santana, na Bahia. Ao contrário da mãe, Divaldo Pereira Franco enxergava e ouvia com toda a clareza a visita. "Di, diga a Ana que eu sou sua avó, Maria Senhorinha''. À época, criança, ele não sabia o que era avó, nem que a partir dali embarcaria no mundo da mediunidade, aquele em que, segundo os espíritas, algumas pessoas podem servir de intermediárias entre os vivos e os espíritos dos mortos. "Tudo sempre foi muito natural para mim'', diz, hoje, aos 82 anos, e tido como o maior difusor mundial do Espiritismo. Na entrevista a seguir ele fala de sua infância, da felicidade e tragédias. Confira. E o que é felicidade? A felicidade é a perfeita identificação entre o que parecemos e o que somos. Nossa proposta é: seja você mesmo. Nada obstante, para viver em sociedade dissimule os seus problemas. Porque a sociedade não te pode resolver. Nem seria lícito que nós exteriorizássemos nossos problemas a pretexto de ser leais com o grupo social. Mas a felicidade vem da harmonia interior do indivíduo perante a vida. Como se busca a felicidade? A busca da felicidade é um trabalho interior de transformação moral e de renovação emocional. Todos nós temos defeitos, que são problemas da nossa evolução antropológica. As heranças do instinto, agressividade, violência, o orgulho, o desejo de posse, a supremacia e as outras emoções perturbadoras como o medo e o ciúme. A busca da felicidade dar-se através da nossa mudança interior, cada dia lutando para sermos melhores que no dia anterior. É uma busca difícil? Não, não. Porque é uma questão de hábito. Não pode haver nada mais difícil do que falar, do que andar, do que cantar, do que exercer qualquer atividade cultural. Através do treinamento aquilo se torna tão natural que se incorpora a nossa vida. Daí dizer que os hábitos são uma segunda natureza. Se nós conseguirmos realizar um esforço moral para algumas mudanças estaremos numa situação de muita harmonia. Para pessoas que passam por grandes tragédias, como a que ocorreu no Haiti, ou em Angra dos Reis, no Brasil, ainda é possível encontrar felicidade? Sim, e nós temos exemplos no mundo inteiro. Naturalmente as pessoas emocionalmente mais débeis sentem-se destroçadas e se não receberem ajuda psicológica específica não saem da depressão, do desencanto nem do pessimismo. Mas, pode observar, há grandes vidas assinaladas por muitas tragédias, por doenças terríveis, e o indivíduo consegue superar. Determinados atletas mundiais, por exemplo, foram vítimas de paralisia, outros tiveram deficiência, outros tiveram lar muito modesto, mas esforçaram-se e conseguiram a meta que perseguiam. Qual o segredo disso? Primeiro, não ter auto compaixão. Porque, problema, todo mundo tem. E, de alguma forma, insucessos, tragédias, ocorrem no cotidiano de quase todas as pessoas. Umas emocionalmente mais frágeis voltam-se para dentro, para serem infelizes, para queixar-se, para lamentar. Outras, resolvem enfrentar o problema e então superam o desafio. O que é a verdade? É a paz interior. Existem três verdades do ponto de vista psicológico: a minha verdade, a sua verdade e a verdade real, que é aquela que a gente nem sempre alcança. Se acontece um crime e duas pessoas veem, cada uma conta de uma forma e o juiz terá que avaliar realmente o que aconteceu porque, para o nosso emocional, a verdade é o que nós sentimos e não aquilo que realmente representa a verdade. Mas, qual é a melhor verdade na opinião do senhor? É o indivíduo integrar-se no cosmo. Tornar-se útil, encontrar uma diretriz de segurança para ser feliz. O senhor realiza esse tipo de evento há quanto tempo? Há 63 anos. Como o senhor define o Espiritismo? É uma ciência que estuda a origem, a natureza, o destino dos espíritos e as relações com o mundo material. Essa é a definição dada por Alan Kardec. Eu diria que o espiritismo é uma ciência da filosofia, é a filosofia da religião e a religião da ciência. E é uma ciência bem aceita pela sociedade? Toda ideia nova enfrenta muitos preconceitos. E no começo do século XIX enfrentou três tipos de preconceitos. O preconceito religioso, o preconceito científico e o preconceito popular. O religioso dizia que eram propostas demoníacas, como fez com todas as ciências. E isso foi superado. Porque o essencial do espiritismo é a prática do bem, a transformação moral do indivíduo, a busca de Deus e o mal não pode fazer bem. Os cientistas diziam que os médiuns eram psicopatas. Portadores de alienação mental, de esquizofrenia, de epilepsia, no entanto as investigações disseram que os médiuns são paranormais. Portadores de sexto sentido. E a dificuldade popular era a da ignorância. que confundia o espiritismo com ao africanismo, com a bruxaria, com o xangô, essas questões que dizem muito respeito ao animismo cultural do nosso povo, mas está superado. |
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Enviado por Marluce Faustino/RJ
terça-feira, 29 de junho de 2010
Hemoba precisa de sangue com urgência
CONVITE
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LUTA COM RELIGIÃO? Para análise e comentários/DEBATE
SUPER Novas
Pancadaria cristã
Lutadores religiosos criam um novo tipo de arte marcial - o Christjitsu
por Michelle Alves de Lima
É difícil imaginar o que Jesus Cristo faria num ringue de vale-tudo. Mas isso não impediu os americanos Danny White e Garry Krueger de inventar o Christjitsu: um estilo de arte marcial que mistura luta com religião. As aulas da nova modalidade começam com uma sessão de orações. Em seguida, há meia hora de treinos físicos, com exercícios e técnicas inspiradas no jiu-jítsu tradicional e depois uma pausa para conversar sobre a lição religiosa do mês (o tema mais recente foi "como lidar com as tentações"). Seguem-se 15 minutos de luta e, no final, todos rezam. "Nós reforçamos os valores morais passados na igreja", explica Krueger, que é faixa-preta em tae kwon do e atualmente ensina o Christjitsu a 220 alunos, homens e mulheres, com idades entre 4 e 74 anos.
O programa de treinamento dura 27 meses, e os alunos que terminam o curso podem participar de um retiro de 3 dias realizado na cidade de Reno, 700 quilômetros ao norte de Las Vegas, e mistura palestras religiosas com sessões de treinamento comandadas por astros do vale-tudo como Ken Shamrock. "Os criadores desse método querem alcançar jovens que não são atraídos pelas igrejas tradicionais. Mas acho difícil conciliar esse tipo de luta com a doutrina cristã. Jesus é forte e lutador, mas nunca é violento. Pelo contrário: ele rechaça essa atitude em seus discípulos", afirma o teólogo Matthew Boulton, da Universidade Harvard.
Atividade cerebral dispara logo antes da morte
SUPER Novas
Estudo revela que o córtex cerebral acelera logo antes do óbito. E isso pode explicar as experiências extracorpóreas
por Bruno Garattoni
Entrar num túnel de luzes. A sensação de sair do próprio corpo. Encontrar parentes e amigos já falecidos. Muitas pessoas que estiveram perto da morte relatam ter passado por experiências como essas, que a ciência nunca conseguiu explicar. Mas um estudo impressionante, que pela primeira vez revelou o que acontece no cérebro durante a morte, parece ter começado a desvendar o mistério.
Usando um aparelho de eletroencefalograma, um grupo de médicos monitorou a atividade cerebral de 7 pessoas enquanto elas morriam. Todas eram pacientes terminais, entre 34 e 74 anos, que sofriam de cirrose, falência múltipla dos órgãos, septicemia, insuficiência cardíaca ou câncer. Os doentes estavam sob efeito de sedativos e só sobreviviam com a ajuda de aparelhos - que, a pedido de suas famílias, foram desligados.
A atividade cerebral dos pacientes ia ficando cada vez menor. Mas, nos últimos momentos antes da morte, o córtex cerebral (área responsável pela consciência) simplesmente disparava, e permanecia 30 a 180 segundos num nível muito mais alto, antes de cessar de vez. Isso acontece porque, quando os neurônios ficam sem oxigênio, perdem a capacidade de reter energia e começam a disparar em sequência - num efeito dominó que poderia provocar alucinações. "Isso pode explicar as experiências extracorpóreas relatadas por pacientes que quase morreram", afirma o estudo, assinado por 4 médicos da Universidade George Washington.
Fonte: http://super.abril.com.br/ciencia/atividade-cerebral-dispara-logo-antes-morte-573061.shtml
PACIÊNCIA EM TI
PACIÊNCIA EM TI
SINAL EVIDENTE DE DESEQUILÍBRIO EMOCIONAL É A IRRITAÇÃO.
A PACIÊNCIA, POR SUA VEZ, REFLETE A TRANQUILIDADE ÍNTIMA, QUE SE ASSENTA NA IRRESTRITA CONFIANÇA NOS DESÍGNIOS DE DEUS.
O CONHECIMENTO DA VERDADE PROPICIA CALMA, POIS QUE ENSEJA AO HOMEM SABER O QUE LHE ESTÁ DESTINADO E COMO LOGRÁ-LO.
RESPEITA O TEMPO, APLICANDO-O COM CORREÇÃO E TRABALHANDO SISTEMÁTICA E CONTINUAMENTE PARA ALCANÇAR AS METAS A QUE SE PROPÕE.
EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS COMPORTA-SE COM EQUIDADE, POIS SABE QUE AS OCORRÊNCIAS DA VIDA OBEDECEM ÀS LEIS DA CAUSALIDADE, ASSIM SUBMETENDO-SE–LHES SEM DEIXAR-SE DESARMONIZAR POR FATORES FORTUITOS, NEGATIVOS.
DESENCADEADA A AÇÃO, ADVIRÃO OS RESULTADOS, CONFORME O TIPO DE MOVIMENTO DESENVOLVIDO.
IRRITAR-SE, IMPACIENTAR-SE, SOMENTE AGRAVA O QUADRO DOS ACONTECIMENTOS QUE NÃO PODEM SER ALTERNADOS.
DESSE MODO, HARMONIZA-TE COM A VIDA, ADQUIRINDO O TESOURO VALIOSO DA PACIÊNCIA.
NAS COMPETIÇÕES DESTRUTIVAS, AGUARDA A TUA VEZ.
NAS LUTAS DO PREDOMÍNIO, ESPERA NO TEU LUGAR.
NOS CHOQUES DA AMBIÇÃO, PERMANECE EM PAZ.
USA A PACIÊNCIA COMO INSTRUMENTO DE LUTA, NÃO TE DESEQUILIBRANDO QUANDO OS MÚLTIPLOS CONVITES AO DESESPERO ESTIVEREM AÇODANDO AS TUAS RESISTÊNCIAS.
CADA EXPERIÊNCIA TE BRINDARÁ MAIOR CAPACIDADE PARA OUTROS COMENTIMENTOS, FORJANDO OS METAIS DOS TEUS SENTIMENTOS PARA VITÓRIAS MAIS AMPLAS.
ASSIM. FICA ALERTA E PACIENTE.
CONHECENDO A "LEI DE JUSTIÇA", COMPREENDES QUE SOMENTE TE ACONTECE CONFORME A NECESSIDADE DA TUA EVOLUÇÃO.
NÃO TE AFLIJAS, NEM TE APRESSES.
SEM TARDANÇA, PORÉM COM PACIÊNCIA, ATUA SEMPRE, AGUARDANDO O CORRETO RESULTADO DAS TUAS REALIZAÇÕES.
COM PACIÊNCIA CONQUISTARÁS TUDO, APÓS TE HAVERES CONQUISTADO A TI MESMO PARA O BEM E PARA A PAZ.
DIVALDO FRANCO-JOANNA DE ÂNGELIS
Enviado por Lia Rezak/BA
Golfo
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Enviado por Roberto Mauro/RJ
<> PERDA E SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE <>
PERDA E SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE
Estudo com base in O Livro dos Médiuns (Allan Kardec).
Segunda Parte, Capítulo XVII, item 220.
Pesquisa: Elio Mollo e Claudia C
http://aeradoespirito2.sites.uol.com.br/Estudos/PERDA_E_SUSPENS_DA_MEDIUNID.html
A faculdade mediúnica está sujeita a intervalos e a suspensões momentâneas, isso acontece com freqüência, qualquer que seja o gênero da faculdade. Geralmente essa interrupção é apenas momentânea e a faculdade volta quando cessa a causa que a interrompeu.
A causa da perda da mediunidade pode acontecer pelo esgotamento do fluido, porém qualquer que seja o motivo, o médium deve estar consciente que não conseguirá usar faculdade mediúnica sem o concurso simpático dos Espíritos. Assim, quando nada obtém, nem sempre é porque a faculdade lhe falta, mas frequentemente são os Espíritos que não querem ou não podem servir-se dele por algum motivo.
O uso que o médium faz da faculdade mediúnica é o que mais influi sobre os Espíritos bons. Sendo assim, eles podem abandonar o médium quando emprega a mediunidade em futilidades ou com finalidades ambiciosas, e quando se recusa a transmitir as palavras dos Espíritos ou a colaborar na produção dos fenômenos para os encarnados que lhe apelam ou que precisam ver para se convencerem. Esse dom de Deus não é concedido ao médium para o seu bel prazer, e menos ainda para servir às suas ambições, mas para servir ao seu progresso e para dar a conhecer a verdade aos homens. Se o Espírito vê que o médium não corresponde mais aos seus propósitos, nem aproveita as instruções e os conselhos que lhe dá, naturalmente, afasta-se e vai procurar um protegido mais digno.
É importante que o médium seja sério no que diz respeito a doutrina espírita ou as comunicações, tratá-las com leviandade e inconseqüência pode fazê-lo receber uma punição física, no mínimo com a suspensão da mediunidade ou impossibilitando-o de se comunicar com os bons espíritos. Como sabiamente nos orientam os espíritos: "É preciso ser sério, não só com os Espíritos benevolentes e esclarecidos que vêm dar sábias instruções, e que vosso pouco recolhimento afastaria, mas ainda com os Espíritos sofredores ou maus que vêm, uns vos pedir consolações, os outros vos mistificar. Direi mesmo que é sobretudo com estes últimos que é preciso seriedade, embora temperada pela benevolência; é o melhor meio de lhes impor, e mantê-los à parte constrangendo-os ao respeito." (1)
Não faltam Espíritos que desejam comunicar-se e estão sempre prontos a substituir os que se retiram. Porém, quando este é um Espírito bom, pode ter se afastado do médium momentaneamente, privando-o por algum tempo de toda comunicação com a finalidade de lhe oferecer uma lição e de lhe provar que a sua faculdade não depende dele, evitando assim, que a utilize para estimular sua vaidade e seu orgulho.
Ser médium é ser intermediário entre o mundo espiritual e o mundo físico objetivando o progresso universal, assim, o médium escreve sob influência de um Espírito, desse modo, se não há um Espírito ou mesmo se um Espírito não deseja comunicar-se a interrupção será um fato. Porém esta interrupção da faculdade não é sempre uma punição, pode demonstrar às vezes a dedicação do Espírito pelo médium a quem se afeiçoou, e ao qual deseja proporcionar um repouso que julga necessário, e para isto ele não permite que outro Espírito se comunique através do médium.
Existem médiuns cujo merecimento é evidente, moralmente falando, que não sentem nenhuma necessidade de repouso e ficam contrariados com a interrupção da faculdade mediúnica, pois não compreendem o motivo da cessação. Isto lhe serve para experimentar-lhe a paciência e avaliar a sua perseverança. É por isso que os Espíritos geralmente não marcam o fim da suspensão, pois querem ver se o médium desanima. Muitas vezes também é para lhe deixar tempo de meditar sobre as instruções que os Espíritos lhe deram. É por essa meditação irão reconhecer os espíritas verdadeiramente sérios. Os Espíritos não consideraram, assim, aqueles que, na verdade, são simples amadores de comunicações.
"Num grupo modelo, como tendo e posto em prática os deveres espíritas, notou-se com surpresa que certos Espíritos de elite habituados se abstinham há algum tempo de ali dar instruções, o que motivou a pergunta seguinte:
Pergunta. De onde vem que os Espíritos elevados que nos assistem, comumente se comuniquem mais raramente a nós?
Resposta. Caros amigos, há duas causas para esse abandono do qual vos lamentais. Mas, primeiro, isso não é um abandono, não é senão um distanciamento momentâneo e necessário. Sois como escolares que, bem repreendidos e bem providos de repetições preliminares, são obrigados afazer seus deveres sem o concurso dos professores; eles procuram em sua memória; espreitam um sinal, espiam uma palavra de socorro: Nada vem, nada deve vir.
Esperais os nossos encorajamentos, os conselhos sobre vossa conduta, sobre vossas determinações: nada vos satisfaz, porque nada deve vos satisfazer. Fostes providos de ensinos sábios, afetuosos, de encorajamentos freqüentes, cheios de amenidade e de verdadeira sabedoria; tivestes quantidade de provas de nossa presença, da eficácia de nossa ajuda; a fé vos foi dada, comunicada; vós a agarrastes, raciocinastes, adotastes; em uma palavra, como o escolar, fostes providos pelo dever, é preciso fazê-lo sem faltas, com os vossos próprios recursos, e não mais com o nosso concurso; onde estaria vosso mérito? Não poderíamos senão vos repetir, sem cessar, a mesma coisa; cabe a vós agora aplicar o que vos ensinamos; é preciso voar com as vossas próprias asas e caminhar sem andadeiras." (2)
A interrupção da faculdade mediúnica nem sempre é uma censura dos Espíritos, pois pode ser uma demonstração de benevolência. Caso o médium achar que é uma censura, que consulte a sua consciência e pergunte a si mesmo que uso tem feito da sua faculdade, que bem disto tem resultado para os outros, que proveito tem tirado dos conselhos que lhe deram os Espíritos, e chegará a resposta.
Durante a suspensão da mediunidade, se o(s) Espírito(s) o aconselhar(em), pode ser necessário que o médium prossiga nas tentativas de escrever; mas se lhe sugerirem que se abstenha, deve, e de bom senso, seguir a sugestão.
Um meio de abreviar a prova é a resignação e a prece. No mais, basta fazer diariamente uma tentativa de alguns minutos, pois seria inútil desperdiçar tempo em ensaios infrutíferos. Mas, a tentativa tem apenas o fim de verificar se já recobrou a faculdade.
A suspensão mediúnica de maneira nenhuma implica no afastamento dos Espíritos que habitualmente se comunicam através do médium. O médium se acha na situação da pessoa que tivesse perdido a vista momentaneamente, mas que não foi abandonado pelos amigos, embora não os veja. O médium pode e deve continuar a conversar pelo pensamento com os Espíritos familiares e persuadir-se de que é ouvido. Se a falta da mediunidade pode privá-lo das comunicações por meio material com certos Espíritos, não o priva das comunicações mentais.
É verdade que um médium impedido de usar a faculdade mediúnica pode recorrer a outro, Mas, dependendo da causa da interrupção, ou seja, se foi uma necessidade de deixar ao médium um tempo para meditação, após os conselhos que lhes foram dados, a fim de não o deixar acostumado a nada fazer sem um bom objetivo, fruto dos Espíritos, nesse caso ele não encontrará o que procura com outro médium, e isso tem ainda uma finalidade, que é o de provar a independência dos Espíritos, e que eles não agem conforme a vontade do médium. É também por essa razão que os que não são médiuns nem sempre obtêm todas as comunicações que desejam.
Deve-se observar, com efeito, que os que recorrem a um terceiro para obter comunicações, muitas vezes nada obtêm de satisfatório, enquanto, noutras ocasiões, as respostas obtidas são bastante explícitas. Isso de tal maneira depende da vontade dos Espíritos, que nada se consegue mudando de médium. Parece que os próprios Espíritos obedecem, nesse caso, a uma palavra de ordem, pois o que não se consegue de um, de outro não se obterá melhor. Deve-se assim evitar insistir e de se impacientar, para não ser vítima de Espíritos enganadores, que responderão, se se desejar, ardentemente, pois os bons deixarão que o façam, para punirem a insistente teimosia.
A Providência dotou certas pessoas de mediunidade, de uma maneira especial, com a finalidade de uma missão e de elas se sentirem felizes em fazer o bem: serão os intérpretes úteis entre os Espíritos bons e sábios e os homens. Os médiuns que só empregam a sua faculdade com má vontade são médiuns imperfeitos. Não sabem o valor do dom que lhes foi concedido.
Mesmo a mediunidade sendo uma missão, nem sempre ela se apresenta como privilégio dos homens de bem, sendo, inclusive, dada a pessoas que não merecem nenhuma consideração e que podem abusar dela. Isso acontece porque essas pessoas necessitam da faculdade mediúnica para se aperfeiçoarem, e para que tenham a possibilidade de receber bons ensinamentos. Se não a aproveitarem, sofrerão as conseqüências. Jesus falava de preferência aos pecadores, dizendo que é preciso dar aos que não têm.
As pessoas que têm grande desejo de escrever como médiuns e não o conseguem, não devem chegar a conclusões negativas contra si mesmas, no tocante à boa vontade dos Espíritos para com elas, porque Deus pode haver-lhes recusado essa faculdade, como pode haver-lhes recusado o dom da poesia ou da música, mas se não obtiveram esses favores, podem ter obtidos outros, tão importantes quanto a mediunidade de psicografia.
O homem pode aperfeiçoar-se de múltiplas maneiras, quando não tem, seja por seu intermédio ou de outros médiuns, a possibilidade de receber esse ensino direto. Existe uma infinidade de fontes. Moralmente, tem o ensino legado por Jesus no Evangelho sem que se tenha a necessidade de ouvir as palavras da própria boca do mestre.
NOTAS:
(1) Allan Kardec, Revista Espírita, março de 1865, Da seriedade nas reuniões.
(2) __________, Revista Espírita, junho de 1866, Suspensão na assistência dos espíritos.
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<><> Doe <><>
A Associação de Pacientes Transplantados da Bahia tem desenvolvido um programa de trabalho representado pela doação de alimentos, doação de medicamentos, cursos profissionalizantes, grupo de artesanato, apoio psicológico e jurídico, encaminhamento e orientação do paciente para realização de transplante aqui e em outro Estado, quando necessário, orientação dos direitos do transplantado junto a Previdência Social (auxílio doença, aposentadoria, amparo assistencial, tratamento fora de domicílio), campanhas educativas sobre doação de órgãos/tecidos, transplantes e prevenção das hepatites, na mídia escrita e falada, através de outdoor, palestras em escolas, empresas, universidades, igrejas, hospitais, etc., geração de emprego e renda para os transplantados e seus familiares através do artesanato mineral.
Nesse ano, o RBT aparece com duas novidades, a primeira, muito importante e dependente da informação das equipes de transplante, é a apresentação sucinta dos resultados, através da medida da sobrevida. A outra, mais pontual, é a utilização da nomenclatura que será recomendada pela organização Mundial de Saúde, para as categorias de doador: potencial (quando abre o protocolo de morte encefálica e comunica à Central de Transplante), elegível (quando o protocolo de morte encefálica é completado), efetivo (quando inicia a cirurgia de remoção) e com órgãos utilizados.
Nesse primeiro trimestre, novamente, foram atingidos os objetivos propostos pela ABTO para a taxa de doação no país (10 doadores pmp). Destacando-se São Paulo (22,6 pmp), Ceará (19,1 pmp), Distrito Federal (18,0 pmp) e Espírito Santo (17,0 pmp), com elevadas taxas de doação e, também, Paraíba e Rio Grande do Norte pelo importante crescimento. Entretanto, devemos estar alertas, pois em apenas oito estados e no Distrito Federal houve aumento nas taxas de doação, em treze houve diminuição e em quatro nunca foram obtidos órgãos de doadores falecidos. As situações comentadas no editorial anterior agravaram-se neste trimestre. Praticamente não se obteve doadores na região norte (um doador no Pará) e houve diminuição nas taxas de doação do Rio de Janeiro (2,8 pmp) e Bahia (2,0 pmp).
I_AM - MEDITAÇÃO
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I_AM
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Enviado por Roberto Mauro/RJ
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