quarta-feira, 16 de junho de 2010

LUCIDEZ DE UM PASTOR EVANGÉLICO (QUE LIÇÃO!) VALE A PENA LÊ


FATO VERÍDICO.
SAIU NA IMPRENSA RECENTEMENTE.PARA COMENTARIOS.
 
SDS,
TRAJANO


 




 




 




 




Show de bola,realmente o que está faltando para esta Nação é AMOR e este amor está presente dentro de todos nós pois somos filhos de um mesmo Pai que só quer o melhor para nós.Acredito muito que esta mensagem deste Pastor pouco à pouco irá se consolidar,pois estamos evoluindo não é mesmo?Beijos e uma ótima semana.Maria Laura.

SHOW!!!!!!!!



 O texto abaixo, de um Pastor Evangélico, refere-se ao episódio
envolvendo os jogadores do Santos numa visita ao Lar Espírita
Mensageiros da Luz, que cuida de crianças com deficiência cerebral,
para entregar ovos de Páscoa. Uma parte dos atletas, dentre eles,
Robinho, Neymar, Ganso e Fabio Costa, se recusaram a entrar na
entidade, e preferiu ficar dentro do ônibus do clube, sob a
alegação de que eram evangélicos e não entrariam num
local fundado e dirigido por Espíritas..


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Reflexão para a paz


Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico, e santista desde
pequenininho.




Os meninos da Vila pisaram na bola, mas prefiro sair em sua defesa.
Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo
religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso, cada vez
mais me convenço que o Cristianismo implica na superação da
religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da
espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.
A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e
códigos morais de cada tradição de fé. A espiritualidade está
fundamentada nos conteúdos universais de todas e de cada uma das
tradições de fé.

Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o
inferno, ou se Deus é a favor ou contra a prática do
homossexualismo, ou mesmo, se você tem que subir uma escada de
joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus,
você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se
o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin
ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o
Corão, você está discutindo religião. Quando você fica
perguntando se a instituição social é espírita kardecista,
evangélica, ou católica, você está discutindo religião.
O problema é que toda vez que você discute religião você afasta
as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A
religião coloca de um lado os adoradores de Alá, de outro os
adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem
falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por
aí vai. E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros,
ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros
deixem de existir, enquanto outros, e se tornem iguais a nós, ou
pelo extermínio, através do assassinato em nome de Deus, ou melhor,
em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende
se passar por Deus.
Mas quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em
valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão,
solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da
espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando
você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de
religião, você promove a justiça e a paz. Os valores espirituais
agregam pessoas, aproximam os diferentes, fazem com que os
discordantes no mundo das crenças se dêem as mãos, no mundo da
busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e
iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.

Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no
ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade, que a sua
religião ensina – ou pelo menos deveria ensinar, você desce do
ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a
tragédia e a miséria de uma paralisia mental.


Enviado por Nelly Castro/BA


 

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