"...Se esquecem de si mesmo e manietados pelo desamor, se esquecem de todos aqueles que um dia os amaram."
"Pobres criaturas essas que induzem outras ao suicídio..."
Pobres criaturas
O sofrimento é um ferro em brasa queimando nas almas que ainda necessitam da sua lição transformadora.
As tendências que levam a criatura a importar-se ou não com algo, distinguem sem dúvidas o que lhe é essencial. E estranhamente percebemos que há indivíduos que consagram seus esforços, dispondo de grande quantidade de energia própria na idealização do mal.
É grotesco observarmos que essas individualidades percebem a vida pelo avesso, retirando satisfação dos processos psicóticos que acondicionam, na sanha endoidecida que alimentam.
Enquanto todos procuram o conforto, a alegria e o contentamento nos momentos significantes, cultuando as boas coisas da existência, em laços de integração fraterna com outras pessoas, há aqueles que, apesar de terem a certeza da realidade desditosa em que vivem, preferem, além disso, dar vazão ao lado podre da vida, tendo a predileção pela maldade como sua livre escolha, apegados aos sentimentos mais mesquinhos, se equiparando não com os homens, mas com os bichos.
Mas o que levaria a criatura a uma paridade tão deturpada, nada favorável a sua própria felicidade, num abono cruel das intenções primatas do próprio ato de aniquilar-se?
Triste, mas são milhares as entidades que assim caminham abraçados por escolha própria à escuridão, amantes da dor, numa simbiose psicótica, onde a estupidez e a ignorância se revelam por todos os sentidos, coroando seus pensamentos.
De modo inclusivo aí estão os pseudo-sábios, trazendo a ótica deturpada como a melhor perspectiva de vida.
Esses irmãozinhos formam um conjunto de espíritos endividados, construindo sociedades horrendas, onde eles se locupletam através do ódio e da intolerância, irascíveis, disseminando as doutrinas mais dantescas, afastados do amor e de qualquer sentimento de afeição e piedade.
Se esquecem de si mesmo e manietados pelo desamor, se esquecem de todos aqueles que um dia os amaram.
Nessa malta ensandecida, súcia que mais parece a de loucos desvairados a procura do nada, observamos os arquitetos da desgraça alheia, os engenheiros das pontes do ódio e do desafeto, os advogados da mágoa e do rancor. Nos seus planos nefastos, projetados pelas diretrizes da destruição, vemos o conluio das mentes assassinas na construção dos tantos suicídios, trazendo ao orbe terrestre e ao plano espiritual contíguo, a grande dor do suplício do autocídio através do ato tresloucado na procura da própria morte, maior agressão à vida, levando as almas que se lhes deixam dirigir, ao ato irrefreável do auto-aniquilamento.
Pobres criaturas essas que induzem outras ao suicídio.
Um dia se encontrarão consigo mesmo e perceberão que não são mais como humanos, transformaram-se em animais irracionais, destituídos do princípio basilar da vida, no respeito e no amor recíprocos.
E então, um dia, cansados, exauridos de tanto sofrer, buscarão as portas do perdão, entregando-se a reencarnações sofridas, em corpos mutilados e enfermos, trazendo na própria derme os estigmas de seus crimes.
Oh! Pai amoroso... Pudesse cada criatura viva ter uma réstia da Tua Luz pulsando na consciência, evitando assim que a própria sandice nos torna-se reféns das escolhas insensatas e loucas do intelecto em desequilíbrio.
Oxalá cesse um dia a miséria do mundo! Permite-nos Senhor continuar-mos plantando o bem, fazendo toda a diferença, por entre os campos da ação do mal.
Camilo
Mensagem recebida na reunião mediúnica da
Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 29/06/2010
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