quinta-feira, 25 de novembro de 2010

SABEDORIA ORIENTAL




 
 

O Mestre é Como um Sino

 

Um estudante recém-chegado ao mosteiro procurou o mestre Nokami, e perguntou como devia preparar-se para o exercício de meditação.

"Não tenha medo de perguntar" – foi a resposta.

"E como aprendo a perguntar?"

"Um mestre é como um sino. Se você der apenas um leve toque, tudo que escutará é uma leve vibração. Mas se sacudir com vontade terá um ressonar bem  alto, que vai abalar até o fundo de sua alma. Pergunte com coragem, e só pare quando obtiver a resposta que procura".

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A Tarefa mais Difícil

 

Um dos rapazes que estudava com Nasrudin quis saber: "qual é o maior de todos os homens: aquele que conquistou um império? Aquele que teve todas as possibilidades de fazer isto, mas renunciou ao desejo? Ou aquele que impediu que outro o fizesse?"

"Não tenho a menor ideia", respondeu o sábio sufi. "Mas conheço uma tarefa muito mais difícil que as que acabam de citar".

"E qual é?" "Impedi-los de ficar analisando o que os outros fizeram, e tentar ensinar a se preocuparem com aquilo que vocês mesmos podem fazer".

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A Pedra que Falta

 

Um dos grandes monumentos da cidade de Kyoto é um jardim zen, uma superfície de areia com 15 rochas.

O jardim original tinha 16 rochas. Conta a lenda que, assim que o jardineiro terminou sua obra, chamou o imperador para contemplá-la.

"Magnífico", disse o imperador. "É o mais lindo do Japão. E esta é a mais bela rocha do jardim". Imediatamente o jardineiro tirou do jardim a pedra que o imperador tanto apreciara, e jogou-a fora.

"Agora o jardim está perfeito", disse para o imperador. "Não existe nada que se sobressaia, e ele pode ser visto em toda a sua harmonia. Um jardim, como a vida, precisa ser visto na sua totalidade. Se nos detivermos na beleza de um detalhe, todo o resto parecerá feio".

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Tapando o Sol Com a Mão

 

Um discípulo procurou o rabino Nahman de Braslaw:

"Não continuarei mais meus estudos dos textos sagrados", disse. "Moro numa pequena casa com meus irmãos e pais, e nunca encontro as condições ideais para concentrar-me no que é importante".

Nahman apontou o sol, e pediu que seu discípulo colocasse a mão na frente do rosto, de modo a ocultá-lo. O discípulo fez isto.

"Sua mão é pequena, e, no entanto conseguiu cobrir totalmente a força, a luz e a majestade do imenso sol. Da mesma maneira, os pequenos problemas conseguem lhe dar a desculpa necessária para não seguir adiante em sua busca espiritual". "Assim como a mão tem o poder de esconder o sol, a mediocridade tem o poder de esconder a luz interior. Não culpe os outros por sua própria incompetência".


 


Enviado por Marcia Valéria/BA

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