domingo, 15 de maio de 2011

EXISTEM ESPÍRITOS?

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Existem espíritos?

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvvuIpiZte-1RDoQzTz7Z6JTLgQGQOuExt2of_aZDzE55Q4WxMF4zzqETEaoT8ESK8p4X0H0dk7hn8CMvluNurFATnR1CN0VUJhuWUEdMt9DG3fcV5Az8P7FNL2Qn7eKpaDFhXAhsHXcU/s400/existem+espiritos.jpg


Existem Espíritos?

 


1. A causa principal da dúvida sobre a existência dos Espíritos é a ignorância da sua verdadeira natureza. Imaginam-se os Espíritos como seres à parte na Criação, sem nenhuma prova da sua necessidade. Muitas pessoas só conhecem os Espíritos através das histórias fantasiosas que ouviram em crianças, mais ou menos como as que conhecem História pelos romances. Não procuram saber se essas histórias, desprovidas do pitoresco, podem revelar um fundo verdadeiro, ao lado do absurdo que as choca. Não se dão ao trabalho de quebrar a casca da noz para descobrir a amêndoa. Assim, rejeitam toda a história, como fazem os religiosos que, chocados por alguns abusos, afastam-se da religião.

 


Seja qual for a ideia que se faça dos Espíritos, a crença na sua existência decorre necessariamente do facto de haver um princípio inteligente no Universo, além da matéria. Essa crença é incompatível com a negação absoluta do referido princípio. Partimos, pois, da aceitação da existência, sobrevivência e individualidade da alma, de que o Espiritualismo em geral nos oferece a demonstração teórica dogmática, e o Espiritismo a demonstração experimental. Mas façamos, por um instante, abstracção das manifestações propriamente dita, e raciocinemos por indução. Vejamos a que consequências chegaremos.

 


2. Admitindo a existência da alma e da sua individualidade após a morte, é necessário admitir também: 1º) Que a sua natureza é diferente da corpórea, pois ao separar-se do corpo ela não conserva as propriedades materiais; 2º) Que ela possui consciência própria, pois lhe atribuímos a capacidade de ser feliz ou sofredora, e que tem de ser assim, pois do contrário ela seria um ser inerte e de nada nos valeria a sua existência. Admitindo isso, é claro que a alma terá de ir para algum lugar. Mas para onde vai, e que é feito dela? Segundo a crença comum, ela vai para o Céu ou para o Inferno. Mas onde estão o Céu e o Inferno? Dizia-se antigamente que o Céu estava no alto e o Inferno em baixo. Mas que é o alto e o baixo no Universo, desde que sabemos que a Terra é redonda; que os astros giram, de maneira que o alto e o baixo se revezam cada doze horas para nós; e conhecemos o infinito do espaço, no qual podemos mergulhar a distâncias incomensuráveis?

 


É verdade que podemos entender por lugares baixos as profundezas da Terra. Mas que são hoje essas profundezas, depois das escavações geológicas? Que são, também, essas esferas concêntricas chamadas céu de fogo, céu de estrelas, depois que aprendemos não ser o nosso planeta o centro do Universo, e que o nosso próprio Sol nada mais é do que um entre milhões de sóis que brilham no infinito, sendo cada qual o centro de um turbilhão planetário? Que foi feito da antiga importância da Terra, agora perdida nessa imensidade? E por que estranho motivo este imperceptível grão-de-areia, que não se distingue pelo seu tamanho, nem pela sua posição, nem por qualquer papel particular no cosmo, seria o único povoado de seres racionais? A razão se recusa a admitir essa inutilidade do Infinito, e tudo nos diz que esses mundos também são habitados. E se assim é eles também fornecem os seus contingentes para o mundo das almas. Então, voltamos à pergunta: em que se tornam as almas, depois da morte do corpo, e para onde vão? A Astronomia e a Geologia destruíram as suas antigas moradas, e a teoria racional da pluralidade dos mundos habitados multiplicou-as ao infinito. Não havendo concordância entre a doutrina da localização das almas e os dados das ciências, temos de aceitar uma doutrina mais lógica, que não lhes marca este ou aquele lugar circunscrito, mas dá-lhes o espaço infinito: é todo um mundo invisível que nos envolve e no meio do qual vivemos, rodeados por elas.

 


Há nisso alguma impossibilidade, qualquer coisa que repugne à razão? Nada, absolutamente. Tudo nos diz, pelo contrário, que não pode ser de outra maneira. Mas em que se transformam as penas e recompensas futuras, se as almas não vão para determinado lugar? Vê-se que a ideia dessas penas e recompensas é absurda, e que dá motivo à incredulidade. Mas entendemos que as almas, em vez de penarem ou gozarem em determinado lugar, carregam em seu íntimo, a felicidade ou a desgraça, pois a sorte de cada uma depende de sua condição moral, e que a reunião das almas boas e afins é um motivo de felicidade, e tudo se tornará mais claro.

 

 

Compreendamos que, segundo o seu grau de pureza, elas percebem e têm visões inacessíveis, às mais grosseiras; que somente pelos esforços que fazem para se melhorarem, e depois das provas necessárias, podem atingir os graus mais elevados; que os anjos são as almas humanas que chegaram ao grau supremo e que todos podem chegar até lá, através da boa vontade; que os anjos são os mensageiros de Deus, incumbidos de zelar pela execução de seus desígnios em todo o Universo, sendo felizes com essa missão gloriosa; e a felicidade de após morte será uma condição útil e aceitável, mais atraente que a inutilidade perpétua da contemplação eterna. E os demónios? Compreendamos que são almas das criaturas más, ainda não depuradas, mas que podem chegar, como as outras, ao estado de pureza, e a justiça e a bondade de Deus se tornarão racionais, ao contrário do que nos apresenta a doutrina dos seres criados para o mal de maneira irrevogável. Eis, afinal, o que a mais exigente razão, a lógica mais rigorosa, o bom senso, numa palavra, podem admitir.

 


Como vemos, as almas que povoam o espaço são precisamente o que chamamos de Espíritos. Assim, os Espíritos são apenas as almas humanas, despojadas do seu invólucro corporal. Se os Espíritos fossem seres à parte na Criação, sua existência seria mais hipotética. Admitindo a existência das almas, temos de admitir a dos Espíritos, que nada mais são do que as almas. E se admitimos que as almas estão por toda parte, é necessário admitir que os Espíritos também estão. Não se pode, pois, negar a existência dos Espíritos sem negar a das almas.

 


3. Tudo isto não passa de uma teoria mais racional do que a outra. Mas já não é bastante ser uma teoria que a razão e a ciência não contradizem? Além disso, ela é corroborada pelos factos e tem a sanção da lógica e da experiência. Encontramos os factos nos fenómenos de manifestações espíritas, que nos dão a prova positiva da existência e da sobrevivência da alma. Há muita gente, porém, que nega a possibilidade dessas comunicações com os Espíritos. São pessoas que acreditam na existência da alma, e consequentemente na dos Espíritos, mas sustentam a teoria de que os seres imateriais não podem agir sobre a matéria. Trata-se de uma dúvida originada pela ignorância da verdadeira natureza dos Espíritos, da qual geralmente se faz uma ideia falsa, considerando-os seres abstractos, vagos e indefinidos, que não é verdade.

 


Consideremos o Espírito, antes de tudo, na sua união com o corpo. O Espírito é o elemento principal dessa união, pois é o ser pensante e que sobrevive à morte. O corpo não é mais que um acessório do Espírito, um invólucro, uma roupagem que ele abandona depois de usar. Além desse envoltório material o Espírito possui outro, semi-material, que o liga ao primeiro. Na morte, o Espírito abandona o corpo, mas não o segundo envoltório, a que chamamos de perispírito. Este envoltório semi- material que tem a mesma forma humana do corpo, é uma espécie de corpo fluídico, vaporoso, invisível para nós no seu estado normal, mas possuindo ainda algumas propriedades da matéria. (1)

 


(1) O apóstolo Paulo, como podemos ver na I Epístola aos Coríntios, chama o perispírito de corpo espiritual, que é o corpo da ressurreição. As investigações científicas da Metapsíquica e da Parapsicologia tiveram também de enfrentar, malgrado o materialismo dos pesquisadores, a existência desse corpo semi-material. (N. do T.)

 


Não podemos, pois, considerar o Espírito como uma simples abstracção, mas como um ser limitado e circunscrito, a que só falta ser visível e palpável para assemelhar-se às criaturas humanas. Por que não poderia ele agir sobre a matéria? Pelo facto de ser fluídico o seu corpo? Mas não é entre os fluidos mais rarefeitos, como a electricidade, por exemplo, e os que se consideram mais imponderáveis, que encontramos as mais poderosas forças motoras? A luz imponderável não exerce acção química sobre a matéria ponderável? Não conhecemos ainda a natureza íntima do perispírito, mas podemos supô-lo constituído de substância eléctrica, ou de outra espécie de matéria tão subtil como essa. Por que, separado, não poderia agir da mesma maneira, dirigido pela vontade? (2)

 


4. A existência de Deus e da alma, consequência uma da outra, constitui a base de todo o edifício do Espiritismo. Antes de aceitarmos qualquer discussão espírita, temos de assegurar-nos se o interlocutor admite essa base. Se ele responder negativamente às perguntas: "Crê em Deus? Crê na existência da alma? Crê na sobrevivência da alma após a morte?" ou se responder simplesmente: "Não sei; desejava que fosse assim, mas não estou certo" que geralmente equivale a uma negação delicada, disfarçada para não chocar bruscamente o que ele considera preconceitos respeitáveis, seria inútil prosseguir. Seria como querer demonstrar as propriedades da luz a um cego que não admitisse a existência da luz. As manifestações espíritas são os efeitos das propriedades da alma. Assim, com semelhante interlocutor, se não quisermos perder tempo, só nos resta seguir outra ordem de ideias. Admitidos os princípios básicos, não apenas como probabilidade, mas como coisa averiguada, incontestável, a existência dos Espíritos será uma decorrência natural.

 


5. Resta saber se o Espírito pode comunicar-se com o homem, permutar pensamentos com os encarnados. Mas por que não? Que é o homem, senão um Espírito revestido de corpo material? Qual o motivo por que um Espírito livre não poderia comunicar-se com um Espírito cativo, como o homem livre se comunica com o prisioneiro? Admitida a sobrevivência da alma, seria racional negar-se a sobrevivência das suas afeições? Desde que as almas estão por toda parte, não é natural pensar que a de alguém que nos amou durante a vida venha procurar-nos desejando comunicar-se connosco, e se utilize dos meios que estão ao seu dispor? Quando viva na Terra, não agia ela sobre a matéria do seu corpo? Não era ela, a alma, que dirigia os movimentos corporais? Por que, pois, não poderia ela, após a morte, servir-se de outro corpo, de acordo com o Espírito nele encarnado, para manifestar o seu pensamento, como um mudo se serve de uma pessoa que fala, para fazer-se compreender?

 


6. Afastemos por um instante os factos que consideramos incontestáveis. Admitamos a comunicação como simples hipótese. Solicitamos aos incrédulos que nos provem, através de razões decisivas, que ela é impossível. Não basta a simples negação, pois seu arbítrio pessoal não é lei. Colocamo-nos no seu próprio terreno, aceitando a apreciação dos factos espíritas através das leis materiais. Que eles assim possam tirar, do seu arsenal científico, alguma prova matemática, física, química, mecânica, fisiológica, demonstrando por a mais b, sempre a partir do princípio da existência e da sobrevivência da alma, que:

 


1º) Ser pensante durante a vida terrena não deve mais pensar depois da morte;
2º) Se ele pensa, não deve mais pensar nos que amou;
3º) Se pensa nos que amou, não deve querer comunicar-se com eles;
4º) Se pode estar em toda parte, não pode estar ao nosso lado;
5º) Se está ao nosso lado, não pode comunicar-se connosco;
6º) Por meio do seu corpo fluídico, não pode agir sobre a matéria inerte;
7º) Se pode agir sobre a matéria inerte, não pode agir sobre um ser vivo;
8º) Se pode agir sobre um ser vivo, não pode dirigir-lhe a mão para fazê-lo escrever;
9º) Podendo fazê-lo escrever, não pode responder-lhe às perguntas nem lhe transmitir pensamento.

 


Quando os adversários do Espiritismo nos demonstrarem que isso tudo não é possível, através de razões tão evidentes como as de Galileu para provar que o Sol não girava em torno da Terra, então poderemos dizer que as suas dúvidas são fundadas. Mas até hoje, infelizmente, toda a sua argumentação se resume nestas palavras: Não creio nisso, porque é impossível. Eles retrucarão, sem dúvida, que cabe a nós provar a realidade das manifestações. Já lhes demos as provas, pelos factos e pelo raciocínio; se recusam umas e outras, e se negam até mesmo o que vêem, cabe a eles provar que os factos são impossíveis e que o nosso raciocínio é falso.

 


(2) Além das acções químico-físicas dos elementos imponderáveis, a Parapsicologia moderna provou, em experiências de laboratório, a acção da mente sobre a matéria. O prof. Joseph Banks Rhine, da Duke University, Estados Unidos, chegou à conclusão de que a mente não é física, mas age por via-extrafísica, sobre o mundo material. Os parapsicólogos soviéticos, materialistas, comprovaram a acção mental sobre a matéria, afirmando que o córtex cerebral deve possuir uma energia material ainda não conhecida pelas ciências. (N. do T.)

 

 

referência: O livro dos médiuns

http://vida-depois-vida.blogspot.com/2007/06/existem-espritos.html

 

 

 

 

 

http://www.mundoespiritual.com.br/Imagens/luva.de.parafina.pe.jpg

A foto é um molde, feito em parafina,

do pé de um espírito materializado.

Para tanto, os espíritos pedem que se coloque

no recinto uma vasilha com parafina fervente.

Então, eles cobrem o próprio pé materializado com camadas dessa parafina e esperam que esfrie.

A seguir, desmaterializam o pé, e

deixam o molde como prova.

(Fonte: livro Materializações Luminosas, de R. A. Ranieri, contendo depoimento autenticado de autoridades presentes à sessão)

 

 

Cientistas e estudiosos das mais diversas partes da

Terra vêm se dedicando a pesquisar esse universo

de fenômenos e situações relacionados ao espírito.

Até agora, nenhuma dessas pesquisas invalidou

 qualquer das teses espíritas.

Ao contrário, só as têm confirmado.

 

Foto de um espírito em processo de materialização, vendo-se o médium, deitado, em transe, e os

 cordões de ectoplasma saindo de suas

 narinas, na produção do fenômeno.

 

Essa foi uma das memoráveis sessões realizadas

na residência de Francisco Cândido Xavier

(Chico Xavier), em 1.953, com o médium Francisco Peixoto Lins (Peixotinho).

 

Essa foto foi autenticada nas costas,

pelos presentes.

http://www.mundoespiritual.com.br/Imagens/espirito.materializado.jpg


 

PERGUNTA FREQÜENTE

Existem espíritos? E reencarnação?

Há muitos estudos sérios sobre essas questões, mas como a finalidade deste site é principalmente informar e não exatamente, convencer, sugerimos aos que quiserem conhecer melhor a pesquisa científica dos fatos relacionados ao espírito, desde a metade do século dezenove, a buscarem essas informações na extensíssima bibliografia que há sobre o assunto, principalmente na mais recente.

Para facilitar, podemos, dentre outras, citar as seguintes pesquisas:

Cientistas ex-soviéticos, demonstrando com a fotografia kirliana que possuímos mais dimensões do que supúnhamos;

Equipe do Dr. Ian Stevenson, Diretor do Departamento de Psiquiatria e Neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Virgínia (EUA) que na década de 60 já havia investigado mais de 600 casos, pesquisas essas publicadas no livro VINTE CASOS SUGESTIVOS DE REENCARNAÇÃO. Em 1997 publicou em dois tomos, contendo 2.500 páginas (ainda não traduzido para o português) BIOLOGY AND REINCARNATION, tendo como base pesquisas sobre marcas de nascença. Nesse livro Dr. Stevenson afirma que até o ano 2010 a ciência concluirá que a reencarnação é lei biológica;

Equipe do Professor H. N. Banerjee na Universidade de Jaipur, Índia, sobre reencarnação, com mais de 3000 casos catalogados;

O físico francês Dr. Patrick Drouot, com suas pesquisas sobre o fenômeno da reencarnação à luz da física moderna;

Dr. William Croockes, sobre materializações de espíritos.

Dr. Robert Crookal, autoridade mundial em Experiências Fora-do-Corpo, afirmando a existência dos corpos espiritual e etérico;

Drs. Carlis Osis e Ingo Swann com notáveis experimentos em viagens astrais, ou Experiências Fora-do-Corpo;

Equipe do médico Dr. Raymond Moody Jr., nos EUA, sobre EQM (Experiências de Quase Morte), nas quais o paciente desdobra-se para uma outra dimensão, da qual observa o próprio corpo e relata fatos dos quais não poderia ter tomado conhecimento através dos sentidos físicos;

Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas de S. Paulo, sobre Modelo Organizador Biológico (corpo espiritual), reencarnação e poltergeist;

O neurologista, Dr. Núbor Facure, em pesquisas sobre a neurofisiologia da mediunidade;

Dr Sérgio Felipe de Oliveira, com pesquisas sobre a comunicação com o mundo espiritual, usando tecnologia de ponta, na USP.

Dra. Barbara Ann Brennan, cientista pesquisadora da NASA, Mestrado em Física Atmosférica, com seus estudos e experiências no campo da energia humana e no conhecimento dos corpos sutis do ser, relacionados com enfermidades e curas, com diversas publicações como, por exemplo, MÃOS DE LUZ;

Em vários países da Europa, nos EUA e também no Brasil, a TCI – Transcomunicação Instrumental, ou seja, comunicação de espíritos através de aparelhos eletrônicos;

Inúmeros profissionais da saúde, como por exemplo os Drs. Morris Netherton, Bryan Weis, Edith Fiori, Denys Kelsey, sobre regressão de memória a vidas passadas;

No Brasil, instituições como o INTVP, a ABEPTVP, SBTVP assessorando e preparando profissionais da saúde para trabalharem com regressão terapêutica a vidas passadas;

Universidades, como a de S. Paulo (USP), incluindo em seu currículo o curso de Medicina e Espiritismo - Integração Cérebro, Mente, Corpo e Espírito;

E ainda, a contribuição da Associação Médico-Espírita de S. Paulo em seus mais de 30 anos de existência, com a realização de Congressos, Seminários e Jornadas voltados para as questões da saúde sob ótica espírita, como por exemplo:

-  Interação Cérebro-Mente - Dr. Nubor Facure.*

-  As Operações Espirituais - Dr. Ary Lex.

-  Universo dos Fenômenos Paranormais e Mediúnicos - Dr. Valter da Rosa Borges.

-  As Bases Neurológicas das Atividades Espirituais - Dr. Nubor Facure.

-  A Física Moderna e o Espiritismo - Dr. Ney Prieto Peres.

-  Evolução do Sistema Nervoso e Funções Neuropsíquicas - Dra. Irvênia Di Santis Prada.

-   Ação do Espírito sobre o Sistema Imunológico - Dr. Sérgio Felipe de Oliveira.*

-   Kirliangrafia - Dr. Wilson Pikler.

-   Tratamento Bio-Psíquico-Espiritual - Dr. Jaider Rodrigues de Paulo.

-   Regressão de Memória para fins terapêuticos - Dra. Maria Julia Prieto Peres.*

-   TCI (comunicações dos espíritos através de aparelhos eletrônicos) e a Física Moderna - Dr. Ney Prieto Peres.

-   Psicografia à Luz da Grafoscopia - Dr. Carlos Augusto Perandréa* - comprovando através da grafoscopia a escrita de espíritos, através de médiuns (psicografia).

-   Física Moderna e o Novo Paradigma - Dr. Valdyr Rodrigues.

-   A Síndrome da Personalidade Múltipla - Hermínio C. Miranda.

-   Limites entre Processo Obsessivo e Doenças Mentais - Dr. Jorge Andréa.*

-   Corpo Espiritual e sua Natureza - Dra. Alcione Rebelo Novelino.

-   Neurofisiologia – Estados Alterados de Consciência - Dr. Fernando Luiz de Azevedo  Rabelo.*

-   Epífise: Glândula da Vida Mental - Dra. Marlene Rossi Severino Nobre.

-   As Funções Verticais do Cérebro - Dr. Sérgio Felipe de Oliveira.

-   Bioenergia e corpo energético, de interação físico-extrafísico. Fonte do mapeamento da acupuntura - Dr. Samuel de Souza.*

-   Ectoplasma: aspectos teóricos e práticos - Prof. Dr. Matthieu Tubino.*

 

Há ainda, a coleção de livros intitulada Aprendendo sobre o Espírito, da autoria de Flávio Távora Pinho. No primeiro volume (com o subtítulo "Ciência"), o autor apresenta as pesquisas científicas que têm sido realizadas até hoje, com breves históricos sobre os pesquisadores e seus trabalhos.

Távora, durante os cursos que fez nos EUA e na Inglaterra, como Coronel-Aviador da FAB, teve oportunidade de inteirar-se de pesquisas realizadas naqueles países, conhecimentos esses que lhe deram o suporte necessário para escrever as citadas obras.

* Dr. Nubor Facure - Médico Neurologista. Fundador e Diretor do Instituto do Cérebro da UNICAMP – Universidade de Campinas-SP.

* Dr. Sérgio Felipe de Oliveira - Médico, Pós-graduado do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de S. Paulo (USP). Diretor Clínico do Pineal-Mind Institute, de S. Paulo. Diretor de Dep. de Saúde Mental da AME-SP – Ass. Médico-Espírita de S. Paulo.

* Dr. Jaider Rodrigues de Paulo - Médico, Pós-graduado em Psiquiatria. Diretor Médico do Hospital Espírita André Luiz.

* Dra. Maria Julia Prieto Peres - Médica Psiquiatra. Vice-Diretora do INTVP – Inst. Nacional de Terapia de Vivências Passadas.

* Dra. Marlene R. S. Nobre - Médica ginecologista. Especialização na área de Psiquiatria da Infância e da Juventude. Presidente da AME-SP

* Dr. Carlos Augusto Perandréa - Perito Judicial especializado em grafoscopia.

* Dr. Jorge Andréa dos Santos - Médico Psiquiatra, autor de vários livros. Dedica-se ao estudo científico da paranormalidade e psiquiatria.

* Dr. Fernando Luiz de Azevedo Rabelo- Médico psicoterapeuta do Hospital Miguel Couto- RJ.

 

 

 

 

O perdão e o amor geram um campo magnético de poderosas

energias positivas que elevam sobremodo nosso

teor vibratório, colocando-nos fora da

sintonia e do alcance de vibrações maléficas.

 

http://www.mundoespiritual.com.br/pesquisa.cientifica.htm

 

Será que espíritos existem?

http://www.aconteceucomigo.com/wp-content/uploads/2008/02/borboleta.jpgTenho hoje 58 anos. Esta história aconteceu quando tinha 23 anos, noiva, e trabalhando em uma, malharia, fui para casa em um fim de tarde normal, tomei banho jantei. Vi um pouco de tv. e fui dormir. No meio da noite acordei aos berros, pois não estava enxergando nada e me sentia toda adormecida, meu pai veio correndo ao meu quarto, ligou o interruptor, e deu de cara com um monstro " EU" totalmente inchada e vermelha, eu não sabia como estava mas pelo rosto de espanto de meu pai, a coisa era grave. Ele me juntou do chão, pois tinha caído da parte de cima do beliche, com o pânico que eu estava perdi a noção que estava no beliche. Fomos ao hospital Conceição, lá fui baixada, fizeram todos os tipos de exames e não constataram o porque daquele vermelhidão, fiquei em observação. Me levaram para um quarto com mais duas pacientes, eu no canto do lado da porta uma senhorinha vovozinha branquinha como um lírio no canto da parede junto a janela, que me abriu um sorriso de orelha a orelha, retribui o sorriso cumprimentando-a.  E uma senhora mulata magra aparentando uns 38 ou 40 anos, com os olhos esbugalhados olhando bem pra dentro dos meus olhos com cara de brava, sofrida amargurada com olhar de desespero, deitaram-me na cama, ajeitaram-me e saíram do quarto, ai com calma na medida do possível fui analisando tudo ao meu redor, ai foi que me dei conta que estava em um hospital e internada, mas não sabia o porque, pois os médicos até então não sabiam a resultado do meu diagnóstico. A senhora do meio, a mulata, estava com um tubo em sua bexiga, e um recipiente no chão embaixo da cama, urina bem amarelinha, ví isso nitidamente, ela gemia muito e não tirava os olhos de mim, fui ficando mais curiosa ainda e perguntei a ela o que tinha, a única pergunta que fiz a ela, e a única pessoa com quem ela tinha dito uma frase desde o dia que baixou ao hospital. Foi o comentário da vovozinha ao lado. A senhora do meio  disse assim pra mim: Estou morrendo salve-me, tire-me daqui, quando olhei para baixo o litro estava repleto de sangue, transbordando. Gritei… mas gritei muito que apareceram não só os enfermeiros como pacientes também para saber o que estava acontecendo. Eu gritando em desespero falei aos enfermeiro, levem-na daqui ela esta morrendo está esvaindo-se em sangue, eles a pegaram e quando estava saindo na porta carregada na maca, ela olhou pra mim com olhos desta vez serenos e disse: Obrigada muito o brigada agora vou descansar em paz, eles não estavam dando bola pra minha dor, e nem minhas súplicas. Ela foi pra UTI. fiquei tranqüila pois sabia que por algum motivo eu fui parar naquele hospital tão longe de onde moro, e que ao lado de minha casa tem o hospital da PUC. A noite chegou e eu dormi, no meio da noite eu levantei para fazer xixi, sentei-me no vaso com a porta aberta, quando levantei a cabeça para puxar a descarga ,olho para a porta e a senhora que tinha ido para UTI estava ali com a mão na porta impedindo minha passagem, perguntei a ela o que estava fazendo ali, pois horas antes a senhora estava mal, ai ela me disse: Agora estou bem, não tenho mais dores pois tu me ajudou e vim te agradecer, mas como sei o estado de pessoas que vão para UTI que não se recuperam assim de uma hora pra outra, assustada eu gritei vá embora vá para a UTI, passei por baixo do braço dela, e fui pra cama correndo apertar a campainha para chamar os enfermeiros. quando eles chegaram eu falei gritando … Que mrd… que porcaria de hospital é esse que deixam o paciente sair da UTI. Aí eles espantados comigo perguntaram: Mas que paciente minha senhora ?!. Não tem ninguém aqui. eles perguntaram, como era o paciente, ai eu disse:
- Aquela senhora que vocês levaram esta noite para a UTI. Eles se olharam com olhares espantados, não falaram nada, me deram um calmante e disseram: Vou lá na UTI ver se o paciente esta lá, e se está tudo bem. Eu dormi profundamente, me acordando com meu pai do meu lado fazendo carinho na minha mão . Eu olhei pra ele e disse pai eu não estou sentindo mais nada me tira daqui. Ele disse: Os médicos também não sabem o que tu teve e não deram laudo nenhum, mas para ter alta tem que constar no boletim alguma coisa eles colocaram intoxicação alimentar. Fomos para casa.
No caminho o meu pai me contou que a senhora tinha morrido assim que saiu do quarto, quando chegou à UTI já estava sem
vida. Esta história aconteceu comigo é real e todos do meu convívio sabem dela.

Cleris Regina Souza da Rosa - Porto Alegre, Rio Grande do Sul

http://www.aconteceucomigo.com/sobrenatural/sera-que-espiritos-existem/

O LIVRO DOS MÉDIUNS

(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores)

Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento na mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.

por

ALLAN KARDEC

(o autor de O Livro dos Espíritos)

Artigo nr. 03


Primeira Parte
Noções Preliminares – Capítulo I
Existem Espíritos ?

Os Espíritos existem ? Normalmente ficamos em dúvida quando deparamos com a questão sobre a existência de Espíritos e isto mostra claramente que desconhecemos a sua verdadeira natureza. Os Espíritos são considerados como algo à parte - fora da Criação; fazem parte de estórias fantasiosas, constam de romances, geram situações de constrangimento, de medo, contudo não existe a preocupação de buscar do que se trata, o que se quer dizer, se existe um fundo de verdade na estória ou situação apresentada. E, para evitar maiores trabalhos, são rejeitados sem a mínima consideração como se fosse uma coisa absurda.
Não importa a idéia que se faça DELES. A convicção que existem origina do fato de haver um Princípio Inteligente habitando o Universo, afora a matéria; o que coloca em cheque, isto e, contradiz frontalmente, o princípio da sua não existência.
Racionando, chegaremos a conclusões inimagináveis que poderão ser comprovadas, uma vez admitirmos a existência , a individualidade e a sobrevivência da alma não de forma dogmática, mas pela experiência e a observação.
O Espírito ( a Alma), tem si mesmo uma forma de energia pura e sutil que não podemos captar e analisar através de aparelhos materiais.
Na teoria espírita é o princípio inteligente dotado de potencialidades insuspeitáveis.
Em nossa condição evolutiva, só conhecemos o Espírito por suas manifestações por suas energias usadas, mas essas energias não são o Espírito e sim as forças de que ele se serve.
A essência do ser é uma realidade que escapa a todas as possibilidades cognitivas da ciência.
No Espiritismo nos socorremos da expressão princípio inteligente para definir essa essência e sua natureza, porque a inteligência como poder capaz de penetrar na essência das coisas e nos dar o conhecimento, é o seu aspecto mais evidente para nós.
Na verdade, só nos conhecemos pelos efeitos do que somos, não pelo que somos.
Por exemplo, é o espírito (a alma) que move o corpo quando pensa, quando corre, quando pula , quando ama, quando gosta, quando fica alegre e quando fica triste; enfim o espírito dá vida ao corpo.
Se admitirmos a existência da alma e sua individualidade, após a morte, é necessário aceitar também que a sua natureza é diferente da natureza do corpo, bem como que possui consciência própria já que atribuímos a ela a capacidade de ser feliz ou infeliz.
E, acrescentar a isso que, após o desligamento do corpo material a alma juntamente com sua individualidade terá que ir para um lugar onde possa estar. O que traz mesmo a curiosidade é saber que lugar é esse e o que será feito dela? Chega a ser um temor não saber e não ter certeza do que poderá ocorrer.
Há uma antiga crença que diz que vai para o céu ou para o inferno, mas nós não os conhecemos senão pelas noções de religião de nos foram passadas; e essa noção não é suficiente para dar ao homem uma tranqüilidade racional.
O homem insuficientemente esclarecido teme o que poderá ocorrer porque não tem noção da vida futura.
A vida futura para eles é uma idéia vaga, antes uma probabilidade do que certeza absoluta, acreditam que o presente é positivo, que deve se ocupar dele em primeiro lugar e que o futuro virá por sua vez.
Então, como compreender o céu de estrelas após termos aprendido que o nosso planeta não é o centro do Universo, que o nosso próprio sol nada mais é que um entre milhões de sois que brilham no infinito, sendo cada qual um o centro de um turbilhão planetário ?
A razão se recusa a acreditar nessa inutilidade dos cosmos e tudo parece mostrar que esses mundos são também habitados.
O que foi feito da antiga importância da terra que a alma habitava, agora perdida nessa imensidade? Qual seria o motivo porque a terra - esse grão de areia - seria o único povoado habitado por seres racionais ?
Novamente retornamos à pergunta: em que se tornam as almas depois da morte do corpo e para onde vão ?
O desenvolvimento da Astronomia e da Geologia destruíram as suas antigas moradas e a teoria racional da diversidade dos mundos habitados lançou-as ao infinito.
Não existindo um acordo entre a doutrina que busca localizar as almas e os resultados fornecidos pelas ciências, temos que aceitar um conjunto de princípios mais lógico que não delimita áreas ou lugares, mas que dá-lhes o espaço infinito. É todo um mundo invisível que nos envolve e no meio do qual vivemos rodeados por eles.
Acreditar que os seres vivos estejam limitados ao ponto que habitamos no Universo, seria por em dúvida a sabedoria de Deus, que nada fez de inútil e deve ter destinado esses mundos a um fim mais sério do que o de alegrar os nossos olhos. Nada, aliás, nem na posição, nem no volume ou na constituição física da terra, pode razoavelmente levar-nos à suposição de que ela tenha o privilégio de ser habitada com exclusão de tantos milhares de mundos semelhantes.
As condições de existência dos seres nos diferentes mundos devem ser apropriadas ao meio em que tem de viver. Se nunca tivéssemos visto peixes, não compreenderíamos como alguns seres pudessem viver fora da água. O mesmo acontece com os outros mundos, que sem dúvida contêm elementos para nós desconhecidos.

Na próxima edição continuaremos com o estudo do Capítulo I – Existem Espíritos ?

Elisabeth Maciel
Agosto / 2001

Bibliografia

Kardec, Allan – O Livro dos Médiuns,

Pires, J. Herculano – Mediunidade,

Mello, Cleo de Albuquerque – O Espírito,

Kardec, Allan - O Livros dos Espíritos.

http://www.cebatuira.org.br/OLIvrodosMediuns/livrodosmediunsagosto.htm

sexta-feira, 24 de abril de 2009

"O LIVRO DOS MÉDIUNS": EXISTEM ESPÍRITOS?

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"O LIVRO DOS MÉDIUNS": PRINCIPAIS LIÇÕES CONTIDAS NA PRIMEIRA PARTE: NOÇÕES PRELIMINARES; CAPÍTULO 1: EXISTEM ESPÍRITOS?

 


Geziel Andrade

A existência dos Espíritos, como princípio inteligente do Universo, independe da matéria. Ela é demonstrada de forma experimental pelo Espiritismo, através dos fatos espíritas e fenômenos mediúnicos. Estes são promovidos pelas almas dos homens que habitaram a Terra e que constituem um mundo invisível que nos envolve e no meio do qual vivemos sem perceber. Assim, constantemente, estamos rodeados pelos Espíritos.

As almas dos homens mantêm a sua consciência e individualidade ao sobreviverem à morte do corpo material. A existência delas está evidente nas manifestações e comunicações dos Espíritos, servindo-se de pessoas dotadas de faculdade mediúnica.

As almas daqueles que viveram na Terra não sofrem penas ou recebem recompensas em lugares circunscritos ou determinados do espaço, chamados de céu ou inferno. Elas carregam, em seu mundo íntimo, a felicidade ou a desgraça que promoveram para si mesmas com as suas condutas morais boas ou más. Assim, onde estiverem, desfrutam das conseqüências espirituais de seus méritos ou de suas más ações.

As almas daqueles que foram homens de bem se reúnem com outras almas afins, de acordo com o grau de pureza espiritual que já alcançaram. Assim, aumentam seu estado de felicidade junto daqueles que praticaram boas obras na vida terrena. Elas possuem percepções e visões inacessíveis às almas mais grosseiras e vivem empreendendo esforços para se melhorarem ainda mais e para conquistarem graus mais elevados na hierarquia espiritual.

Os Espíritos chamados de anjos são as almas humanas que já chegaram ao grau supremo da perfeição. Pelas leis de Deus, todos os Espíritos podem chegar a esse grau, mais ou menos rapidamente, dependendo dos esforços que fazem para se melhorarem e da boa vontade que empregam para progredirem intelectual, moral e espiritualmente, nas sucessivas reencarnações, na Terra ou em outros mundos habitados.

Os anjos são os mensageiros de Deus. Eles estão incumbidos de zelar pela execução dos Seus desígnios em todo o Universo, e são felizes com essa missão gloriosa. Assim, levam uma vida útil e ativa.

Os Espíritos denominados erroneamente de demônios são as almas das criaturas humanas que foram más na Terra. Elas não estão eternamente perdidas. Podem progredir, pela expiação e reparação dos erros cometidos, e chegarem, através das inúmeras reencarnações, como as outras, no mais alto grau de pureza espiritual, graças à justiça e à bondade de Deus. Isto está coerente com a razão mais exigente; com a lógica mais rigorosa; e com o bom senso mais elevado.

Portanto, as almas dos homens são os Espíritos. Em outras palavras, os Espíritos são as almas humanas despojadas do seu invólucro corporal.

Disso decorre que a alma é o ser inteligente e pensante. Ela estava unida a um corpo material e sobreviveu à sua morte. Assim, o corpo material não era mais do que um acessório, um invólucro, uma roupagem do Espírito imortal. Dessa forma, a alma é o elemento principal no ser humano, por deter todas as faculdades e sobreviver à morte do seu envoltório formado de matéria densa, pelas leis da reprodução.

As manifestações e as comunicações dos Espíritos, ocorridas em todos os tempos da história da humanidade, dão provas positivas da existência e da sobrevivência da alma à morte do corpo físico. Então, ela passa a povoar o espaço do mundo espiritual, que é invisível para o homem, podendo ir a toda parte.

No mundo invisível, o Espírito possui um corpo espiritual, um envoltório permanente e semimaterial chamado de perispírito. É ele que permite o Espírito agir no mundo espiritual e ligar-se ao corpo material no momento da sua encarnação. Esse envoltório fluídico, por conservar a mesma forma e aparência humana do corpo material, permite a identificação e o reconhecimento do Espírito no mundo espiritual.

Dessa forma, o perispírito torna o Espírito um ser real, limitado e circunscrito. Só lhe falta ser visível e palpável para que o Espírito se assemelhe às criaturas humanas.

O fato do perispírito ser invisível e formado de matérias ou fluidos sutis, não impede que o Espírito aja sobre a matéria densa. Por ser semimaterial e possuir algumas propriedades da matéria, o Espírito age sobre a matéria com seus fluidos rarefeitos, como a eletricidade e os gazes imponderáveis conseguem mover motores pesados.

Em decorrência do que foi exposto acima, o Espiritismo tem por base a existência de Deus, que é o criador de todas as coisas; e a existência da alma ou do Espírito, que possui um corpo espiritual, chamado de perispírito.

Como os Espíritos podem estar em toda parte, podem comunicar-se com os homens, que são Espíritos encarnados, ou seja, revestidos de um corpo material.

Assim, os Espíritos permutam pensamentos com os homens; visitam aqueles que amaram durante a vida terrena; e se comunicam com os que mantêm afeições, servindo-se das faculdades mediúnicas que estão ao seu dispor.

O Espiritismo, estudando as manifestações e comunicações dos Espíritos, por fatos espíritas averiguáveis e por raciocínios lógicos, dá provas incontestáveis de que o ser inteligente e pensante, que habitou o corpo humano durante a vida terrena: mantém todas as suas faculdades após a morte; continua a pensar e a amar os familiares, parentes e amigos que teve na existência corporal; deseja estar ao lado e se comunicar com aqueles que lhe foram pessoas queridas; pode agir, com seu corpo fluídico e semimaterial, chamado de perispírito, sobre a matéria densa e sobre o ser humano dotado de faculdade mediúnica, para transmitir-lhe seus pensamentos, fazê-lo escrever e responder às perguntas que lhe forem dirigidas.

As provas dessas realidades espirituais, dadas pelo Espiritismo, estão abertas a todos. Os que não crêem nelas e combatem a Doutrina Espírita, não oferecem provas evidentes em contrário. Simplesmente negam os fenômenos e fatos espíritas, dizendo que pensam que eles são falsos; que as manifestações e comunicações dos Espíritos são impossíveis; e que os espíritas estão equivocados em seus raciocínios.

Àqueles que dizem: "Não creio, porque acho impossível", o Espiritismo, por sua vez, oferece provas consistentes e necessárias de que os fenômenos espíritas são possíveis e reais.

Geziel Andrade17:55

http://gezielandrade-espiritismo.blogspot.com/2009/04/o-livro-dos-mediuns-existem-espiritos.html

Existem Espíritos![1][1]

 

Última atualização: 13/06/2009 (seção Reencarnação: 2 novos artigos!)

 

Este site não visa o lucro. Os objetivos deste site destinam-se a:

 

1) Apresentar, de modo estritamente científico, evidências, inclusive validadas por céticos, que sugiram que nossa consciência continue existindo, pelo menos por algum tempo, após a morte do corpo físico.  Ou seja, evidências que demonstrem a existência do que costumamos chamar de espíritos.

 

2) Divulgar o conhecimento sobre as pesquisas do tema e correlatos, visando um maior entendimento de um assunto que interessa a muitas pessoas.

 

3) O debate dos artigos pelas pessoas comuns e cientistas, estimulando a discussão saudável sobre tais fenômenos.

 

4) Finalidade de pesquisa. Caso você, leitor, tenha conhecimento de algum caso sugestivo de paranormalidade como os que leu aqui e possa e queira relatar, envie um email para mim: existem_espiritos@yahoo.com.br. Posso investigar o caso e havendo bons indícios de paranormalidade você pode vê-lo publicado aqui.

 

Boa parte dos artigos aqui possuem autorização dos autores para constarem neste site. Outros não. No entanto, isso não viola a lei de direitos autorais, pois está protegido pela doutrina do "fair use".

 

        Na Wikipédia, encontramos uma explicação do termo:

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fair_use

 

"O termo fair use (uso honesto ou uso justo na tradução literal para o português, sendo, no entanto, melhor entendido como uso razoável, uso aceitável) é um conceito da legislação dos Estados Unidos da América que limita o direito autoral sob certas circunstâncias, como o uso para crítica, comentário, divulgação de notícia, ensino (incluindo múltiplas cópias para uso em sala de aula), educação (sem fins lucrativos) e pesquisa. Outros países têm leis semelhantes, porém sua existência e aplicabilidade variam de país para país".

 

        No Brasil, também encontramos limitações ao Direito Autoral:

 

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9610.htm

 

Capítulo IV - Das Limitações aos Direitos Autorais

 

Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: [...]

 

III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra;  - (sublinhados meus)

 

Nenhuma obra (ou seja, a revista científica em que estão publicados os artigos) é reproduzida em sua totalidade aqui, apenas alguns artigos específicos das revistas. Portanto, este site está dentro da lei.

 

           Há ainda um site que aborda a questão do seguinte modo:

 

http://www.buscalegis.ufsc.br/arquivos/pub_ele_int.htm

 

"A nova lei do Direito Autoral é uma lei que já nasceu ultrapassada, pois não prevê, em quase nenhum artigo, o advento da tecnologia das redes de computadores. Pode-se interpretar alguns artigos de modo extensivo, contudo, não existe qualquer referência expressa à Internet. As decisões neste escopo estão restritas às múltiplas interpretações dos juristas, não existindo um código claro, conciso e atual. Por enquanto, convenciona-se que o uso sem fins lucrativos de obras artísticas ou literárias na rede deve ser considerado lícito, visto que não há qualquer prejuízo por parte do autor. Ao contrário, há vantagens de divulgação de sua obra, além de ser do interesse da coletividade que o conhecimento seja espalhado da forma menos irrestrita possível. O uso, entretanto, com fins lucrativos é abusivo, desatendendo ao interesse coletivo e ao individual do autor".

 

        Como este site não visa o lucro, mais uma vez, configura-se dentro da lei.

 

Uma vez esclarecido esse ponto, gostaria de chamar a atenção para o outro objetivo do site, de forma a criar um debate saudável entre as pessoas, sobre as evidências de vida após a morte. Existe um artigo, revisado por pares, publicado na revista médica Lancet, que afirma que as hipóteses transcendentais (leia-se: espiritualistas e paranormais) precisam ser levadas em consideração como explicação para alguns fenômenos. No artigo publicado em 2001 pela Lancet:

 

 THE LANCET • Vol 358 • December 15, 2001. Near-death  experience in  survivors of cardiac arrest: a prospective study in the  Netherlands. Pim  van Lommel, Ruud van Wees, Vincent Meyers, Ingrid  Elfferich. :

 

 O trecho abaixo foi extraído dos parágrafos finais da seção "Discussion" (todos os grifos são meus):

 

 "Na falta de evidências para quaisquer outras teorias relacionadas à NDE, o conceito até aqui assumido, mas nunca provado, de que a consciência e memórias estão localizadas no cérebro, deveria ser discutido. Como poderia uma clara consciência externa a um corpo ser sentida no momento que o cérebro não mais funciona durante um período de morte clínica com o EEG [eletroencefalograma] plano ?

(…)

A pesquisa deve ser concentrada no esforço para explicar cientificamente a ocorrência e conteúdo das NDE. A pesquisa deve ser focalizada em certos elementos específicos da NDE, tal como experiências-fora-do-corpo e outros aspectos verificáveis. Finalmente, a teoria e cenário de transcendência devem ser incluídos como uma parte de uma estrutura explanatória para estas experiências."

 

        No artigo "About the Continuity of Our Consciousness", publicado na revista indexada Advances In Experimental Medicine And Biology 2004; 550: 115-132, e com fator de impacto na comunidade científica, o autor é ainda mais explícito e diz:

 

"De acordo com nosso conceito, baseado nos aspectos informados de consciência experimentada durante a parada cardíaca, nós podemos concluir que nossa consciência poderia ser baseada em campos de informação, consistindo em ondas[...]. Durante a parada cardíaca, o funcionamento do cérebro e de outras células em nosso corpo para por causa da anoxia. Os campos electromagnéticos de nossos neurônios e outras células desaparecem, e a possibilidade de ressonância, a interface entre consciência e corpo físico, é interrompida.

 

Tal entendimento fundamentalmente muda a opinião sobre a morte, por causa da conclusão quase inevitável que no momento da morte física a consciência continuará a ser experimentada em outra dimensão, num mundo invisível e imaterial, [...], em que todo passado, presente e futuro é incluído. A pesquisa em NDE não nos pode dar a prova científica irrefutável desta conclusão, porque as pessoas com um NDE bem não morreram, mas estavam muito, muito perto de morte, sem um cérebro funcional."

 

Ou seja, mesmo uma parte da Ciência já admite que há evidência suficiente de fenômenos paranormais a ponto de poder usá-los como ferramenta explanatória. Este artigo possui uma refutação a uma crítica publicada na Scientific American feita por Michael Shermer aqui e que serve também como resposta ao Dicionário Cético, na página concernente a experiências-de-quase-morte.

 

         Outro artigo publicado numa revista indexada pelo ISI e que defende a autenticidade de fenômenos paranormais foi publicado pela revista Medical Hyphoteses em 2003, e que pode ser conferido aqui.

 

Neste site há também referências a fenômenos paranormais que não necessariamente sugerem sobrevivência, e oferece argumentos para diferenciar a hipótese ESP da hipótese da sobrevivência. Para conhecê-los, clique aqui.

 

O site também apresenta críticas aos pseudo-céticos. Infelizmente, cada vez mais, o ceticismo é entendido por um grupo de pessoas que se autodenominam céticas como alguma coisa muito próxima de uma religião. É uma crença insistente e pretensiosa que se recusa a dialogar com qualquer hipótese que venham a entender como sendo sobrenatural ou metafísica. Este ceticismo não concede o benefício da dúvida, apenas condena e ironiza. Neste ponto, este ceticismo é tão rígido quanto qualquer religião dogmática e seus adeptos, tão dogmáticos quanto qualquer religioso fanático.

 

        Para conhecer as críticas a estes "céticos", clique aqui. Fique também a par do caso Natasha Demkina!

 

Evidentemente, gostaria de deixar claro que não são todos os céticos que agem assim. O autor deste site já teve o prazer de conhecer Kentaro Mori, autor do site Ceticismo Aberto, Marcelo Esteves "Druyan" e Ronaldo Cordeiro, este último participante da lista da Sociedade Brasileira de Céticos e Racionalistas. Todos ao menos se dignificaram a analisar as evidências apresentadas e fizeram comentários valiosos, respeitando as pesquisas realizadas. Mais abaixo encontra-se um quadro dividido em diversas categorias de fenômenos, com links. Cada link o levará a uma nova página contendo diversas pesquisas publicadas em revistas científicas (inclusive indexadas pelo ISI, com fator de impacto na comunidade científica) e em livros.

 

 



 

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