segunda-feira, 2 de maio de 2011

O TEMPO



 

O TEMPO

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.

Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que

a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.

Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante

presunção.

Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos

gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita

na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu

aperfeiçoamento espiritual.

É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver

sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?

Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito

raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as

fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.

A velha expressão popular "matar o tempo" reflete a inconsciência vulgar,

nesse sentido.

Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando

possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é

muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.

Os interesses imediatistas do mundo clamam que o "tempo é dinheiro",

para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das

reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e

destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista

da experiência.

Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da

oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos

séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

      CHICO XAVIER-EMMANUEL

"Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz." — Paulo.

(ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)


Enviado por Lia Rezak/BA


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