domingo, 5 de junho de 2011

EM PLENA ERA NOVA



Francisco Cândido Xavier / Walldo vieira

 

 

 

Em plena era nova

 

Há criaturas que deixaram, na Terra, como único rastro da vida

robusta que usufruíam na carne, o mausoléu esquecido num canto

ermo de cemitério.

Nenhuma lembrança útil.

Nenhuma reminiscência em bases de fraternidade.

Nenhum ato que lhes recorde atitudes com padrões de fé.

Nenhum exemplo edificante nos currículos da existência.

Nenhuma idéia que vencesse a barreira da mediocridade.

Nenhum gesto de amor que lhes granjeasse sobre o nome o orvalho

da gratidão.

A terra conservou-lhes, à força, apenas o cadáver – retalho de

matéria gasta que lhes vestira o espírito e que passa a ajudar, sem

querer, no adubo às ervas bravas.

Usaram os empréstimos do Pai Magnânimo exclusivamente

para si mesmos, olvidando estendê-los aos companheiros de evolução

e ignorando que a verdadeira alegria não vive isolada numa só

alma, pois que somente viceja com reciprocidade de vibrações

entre vários grupos de seres amigos.

Espíritas, muitos de nós já vivemos assim!

Entretanto, agora, os tempos são outros e as responsabilidades

surgem maiores.

O Espiritismo, a rasgar-nos nas mentes acanhadas e entorpecidas

largos horizontes de ideal superior, nos impele para frente,

rumo aos Cimos da Perfectibilidade.

 

 

 

 

A Humanidade ativa e necessitada, a construir seu porvir de

triunfos, nos conclama ao trabalho.

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável.

Honremos a nossa origem divina, criando o bem como chuva

de bênçãos ao longo de nossas próprias pegadas.

Irmãos, sede vencedores da rotina escravizante.

Em cada dia renasce a luz de uma nova vida e com a morte

somente morrem as ilusões.

O espírito deve ser conhecido por suas obras.

É necessário viver e servir.

É necessário viver, meus irmãos, e ser mais do que pó!

Eurípedes Barsanulfo


Enviado por Lia Rezak/BA

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