segunda-feira, 28 de junho de 2010

PRÓXIMA PALESTRA-Trajano-S.E.AMAR;SALVADOR-Bahia

SEGUE PARA VOCÊS UM APERITIVO DA PALESTRA DE QUARTA,19 H NA AMAR...DIA 30/06/10..SALVADOR-BAHIA.
PERTURBAÇÃO ESPIRITUAL


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"163 A alma, ao deixar o corpo, tem imediatamente consciência de si mesma?
– Consciência imediata não. Ela passa algum tempo como num estado de perturbação.
164 Todos os Espíritos experimentam, no mesmo grau e com a mesma duração, a perturbação que se segue à separação da alma e do corpo?
– Não, isso depende de sua elevação. Aquele que já está depurado reconhece a sua nova situação quase imediatamente, porque já se libertou da matéria durante a vida do corpo, enquanto o homem carnal, aquele cuja consciência não é pura, conserva durante muito mais tempo as sensações da matéria.
165 O conhecimento do Espiritismo tem alguma influência sobre a duração, mais ou menos longa, dessa perturbação?
– Uma influência muito grande, uma vez que o Espírito já compreendia antecipadamente sua situação. Mas a prática do bem e a consciência pura exercem maior influência. "

Fonte: LIVRO DOS ESPÍRITOS,Allan Kardec

<> ESPÍRITOS QUE NOS ACOLHEM APÓS A MORTE <>



 


 

  

ESPÍRITOS QUE NOS ACOLHEM APÓS A MORTE

Posted: 13 Apr 2010 04:35 AM PDT


"Sofri um acidente de moto e morri. Vaguei sem rumo por muito tempo por aí, sem ter consciência de que já tinha morrido. Era como ser um véu se fizesse presente, o tempo todo me ofuscando a visão. Num primeiro momento tudo fica confuso. A gente acorda num hospital, cheio de aparelhos e muitos médicos e enfermeiros.

Depois estes médicos vão aumentando e uns nos medicam com remédios e outros com imposição das mãos. Uns se mantém alertas a qualquer sinal diferente nos aparelhos aos quais estamos ligados, outros pouco se importam com os sinais emitidos, pois  estão equipados com aparelhos nunca antes vistos por um ser vivente.

De repente tudo acaba. Os primeiros médicos nos dão como causa perdida e o segundo grupo fica feliz e nos acolhe como a um filho que chega de viagem. Tudo é muito tumultuado. Tudo é muito confuso. Nos deixam ali e pedem para outras pessoas de branco, os enfermeiros, cuidarem de nós. Mas, num momento de confusão maior ainda, fugi dali e fui para a rua. Fui pra casa em busca de minha família.

Encontrei todos tristes e pesarosos. Ninguém me ouvia, ninguém me dava atenção, como se alguém ou algum acontecimento mais importante que a minha volta lhes desviasse a atenção. Então, fugi dali também e fui buscar alguém que me explicasse o que aconteceu. Nada. Ninguém me dava respostas.

Vaguei muito tempo até que me ajoelhei e pedi com todo o meu coração ajuda a Deus ou a uma força maior. Pedi que me ajudassem e que, se eu tivesse feito algo de muito errado, que me perdoassem pois estava arrependido de não ter sido uma boa pessoa, por nunca ter 'perdido' o meu tempo com religião ou com um Deus.

Eu acreditava que existia uma força maior, mas não parava pra pensar se essa força tinha um nome, uma origem. Nunca rezei e achava que acreditar nessa força já era suficiente. Acreditava em Deuses diferentes. Uns ditos e encontrados por amigos em chás, em seitas. Não sabia em que pensar e, na verdade, não chegava à conclusão nenhuma.

Enfim... Depois desse pedido com fé, recebi um presente, fui socorrido pela minha avó Nena. 

Quanta felicidade, quanto alívio, já não estava só. Já podia ver uma luz.

Ela, com muita paciência e amor me explicou tudo e facilmente pude entender o que havia acontecido. Hoje vivo bem e feliz numa colônia espiritual e além de estudar, já me foram delegadas algumas atribuições como espírito colaborador. Agradeço a Deus a cada dia pela oportunidade e pela misericórdia, por ter se apiedado de mim e me mostrado o caminho.

Deixo um beijo caloroso aos meus familiares, às minhasirmãs e à minha mãe querida. Digo que tudo foi e é como tem de ser. Um abraço a todos e que Deus nos abençoe e nos guarde em sua bondade e misericórdia".

Assinado: Lucas (psicografia)
Data: 02 de fevereiro de 2010
Local : Sorocaba (SP)
Médium : S.A.O.G.
 
 

 

Enviado por Marluce Faustino/RJ

O QUE É A OBSESSÃO


domingo, 28 de março de 2010

 

"A obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um Indivíduo. Apresenta caracteres muIto diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais."
(O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo 28º, Item 81.)

Obsessão — do latim obsession. Impertinência, perseguição, vexação. Preocupação com determinada idéia, que domina doentia mente o espírito, e resultante ou não de sentimentos recalcados; idéia fixa; mania. (1)
Vulgarmente a palavra obsessão é usada para significar ideia fixa em alguma coisa, gerando um estado mental doentio, daí po dendo advir manias, cacoetes, atitudes estranhas.
Entre nós, espíritas, o termo tem acepção mais profunda, tal como foi colocado pelo Codificador. Confrontando a significação vulgar do vocábulo e a definição de Kardec, verificaremos que a "preocupação com determinada idéia, que domina doentiamente o espírito", pode também resultar da certeza da culpa existente nos recessos da mente, denotando realmente "perseguição" a traduzir-se na presença do obsessor que vem desforrar -se do antigo algoz ou comparsa.
Esclarece ainda o mestre lionês: (...) "a obs essão decorre sempre de uma imperfeição moral, que dá ascendência a um Espírito mau." (...)
"Quase sempre a obsessão exprime vingança tomada por um Espírito e cuja origem freqüentemente se encontra nas relações que o obsidiado manteve com o obsessor, em precedente existência." (2)
Obsessão — cobrança que bate às portas da alma — é um processo bilateral. Faz-se presente porque existe de um lado o cobrador, sequioso de vingança, sentindo-se ferido e injustiçado, e de outro o devedor, trazendo impresso no seu perispírito as matrizes da culpa, do remorso ou do ódio que não se extinguiu.
A obsessão, tanto vista do ângulo do obsidiado quanto do prisma do obsessor, somente ocorre porque os seres humanos ainda carregam em suas almas mais elevada taxa de sombras qu e de luz. Enquanto isso ocorrer, haverá obsessores e obsidiados: o domínio negativo de quem é mentalmente mais forte, sobre o mais fraco; do credor sobre o devedor. E haverá algozes e vítimas.
Tal estado de coisas unicamente se harmonizará quando existirem apenas irmãos que se amem.
Resumindo, diremos: configura-se a obsessão toda vez que alguém, encarnado ou desencarnado, exercer sobre outrem constrição mental negativa — por um motivo qualquer — através de simples sugestão, indução ou coação, com o objetivo de domínio — processo esse que se repete continuamente, na Terra ou no Plano Espiritual inferior. E, por conseguinte, teremos o obsessor e o obsidiado.


OBSESSÃO E DESOBSESSÃO

SUELY CALDAS SCHUBERT
(1) Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
(2) A Gênese, Allan Kardec, capítulo 14º, item 46, 22.' edição FEB
 

ALERGIA E OBSESSÃO


19 de julho de 2009

 



Quem se consagra aos trabalhos de socorro espiritual há de convir, por certo, em que a obsessão é um processo alérgico, interessando o equilíbrio da mente.
Sabemos que a palavra «alergia» foi criada, neste século, pelo médico vienense Von Pirquet, significando a reação modificada nas ocorrências da hipersensibilidade humana.
Semelhante alteração pode ser provocada no campo orgânico pelos agentes mais diversos, quais sejam os alimentos, a poeira doméstica, os polens das plantas, os parasitos da pele, do intestino e
do ar, tanto quanto as bactérias que se multiplicam em núcleos infecciosos.
As drogas largamente usadas, quando em associação com fatores protéicos, podem suscitar igualmente a constituição de alérgenos alarmantes.
Como vemos, os elementos dessa ordem são exógenos ou endógenos, isto é, procedem do meio externo ou interno, em nos reportando ao mundo complexo do organismo.
A medicina moderna, analisando a engrenagem do fenômeno, admite que a ação do anticorpo sobre o antígeno, na intimidade da célula, liberta uma substância semelhante à histamina, vulgarmente chamada substância «H», que agindo sobre os vasos capilares, sobre as fibras e sobre o sangue, atua desastrosamente, ocasionando variados desequilíbrios, a se expressarem, de modo particular, na dermatite atípica, na dermatite de contacto, na coriza espasmódica, na asma, no edema, na urticária, na enxaqueca e na alergia sérica, digestiva, nervosa ou cardiovascular.
Evitando, porém, qualquer preciosismo da técnica científica e relegando à medicina habitual o dever de assegurar os processos imunológicos da integridade física, recordemos que as radiações mentais, que podemos classificar por agentes «R», na maioria das vezes se apresentam, na base de formação da substância «H», desempenhando importante papel em quase todas as perturbações neuropsíquicas e usando o cérebro como órgão de choque.
Todos os nossos pensamentos definidos por vibrações, palavras ou atos, arrojam de nós raios específicos.
Assim sendo, é indispensável curar de nossas próprias atitudes, na autodefesa e no amparo aos semelhantes, porquanto a cólera e a irritação, a leviandade e a maledicência, a crueldade e a calúnia, a irreflexão e a brutalidade, a tristeza e o desânimo, produzem elevada percentagem de agentes «R», de natureza destrutiva, em nós e em torno de nós, exógenos e endógenos, suscetíveis de fixar-nos, por tempo indeterminado, em deploráveis labirintos da desarmonia mental.
Em muitas ocasiões, nossa conduta pode ser a nossa enfermidade, tanto quanto o nosso comportamento pode representar a nossa restauração e a nossa cura.
Para sanar a obsessão nos outros ou em nós mesmos, é preciso cogitar dos agentes «R» que estamos emitindo.
O pensamento é força que determina, estabelece, transforma, edifica, destrói e reconstrói.
Nele, ao influxo divino, reside a gênese de toda a Criação.
Respeitemos, assim, a dieta do Evangelho, procurando erguer um santuário de princípios morais respeitáveis para as nossas manifestações de cada dia.
E, garantindo-nos contra a alergia e a obsessão de qualquer procedência, atendamos ao sábio conselho de Paulo, o grande convertido, quando adverte aos cristãos da Igreja de Filipos:
— «Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é nobre, tudo o que é puro, tudo o que é santo, seja, em cada hora da vida, a luz dos vossos pensamentos. »
(Instruções Psicofônicas, FCXavier - 15 de julho de 1954 - pelo Doutor Francisco de Menezes Dias da Cruz, médico e trabalhador espírita, desencarnado em 1937, Presidente da Federação Espírita Brasileira no período de 1889 a 1895)

TESE DE DOUTORADO" SOBRE "MÉDIUNS ESPÍRITAS


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DOUTOR E MÉDICO EM PSIQUIATRIA DEFENDE "TESE DE DOUTORADO" SOBRE "MÉDIUNS ESPÍRITAS"
DOUTOR E MÉDICO EM PSIQUIATRIA DEFENDE "TESE DE DOUTORADO" SOBRE "MÉDIUNS ESPÍRITAS"


Alexander Moreira de Almeida é médico e doutor em psiquiatria pela USP – Universidade de São Paulo, coordenador do NEPER – Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e director técnico e clínico do HOJE – Hospital João Evangelista.

O fato de registro, é que o doutor Alexander de Almeida defendeu sua Tese de Doutorado sobre "Fenomenologia das experiências mediúnicas, perfil e psicopatologia de médiuns espíritas" recorrendo a dezenas de médiuns espíritas e a varias associações espíritas de São Paulo, onde concedeu uma entrevista exclusiva ao Jornal de Espiritismo.

Como médico psiquiatra, o que o levou a escolher tal Tese de trabalho, para o seu doutoramento: "Fenomenologia das experiências mediúnicas, perfil e psicopatologia de médiuns espíritas"?
A.M.A – A importância que as vivências mediúnicas tiveram e ainda têm nas diversas civilizações e, mesmo assim, serem praticamente inexploradas no meio académico.

Como os seus examinadores e a própria Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, viram a sua Tese de Doutorado?
AMA – Muito bem. Sempre recebi todo o apoio do Departamento de Psiquiatria da USP, da FAPESP (Fundação de Amparo Á Pesquisa do Estado de São Paulo), bem como a banca teve uma postura muito científica: rigorosa, mas aberta..

E o orientador da Tese de Doutorado? Quem foi?
AMA – Francisco Lotufo Neto, professor livre-docente do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo..

Quem foram seus examinadores?
AMA – Prof. Dr.. Paulo Dalgalarrondo, Doutor pela Universidade de Heildelberg (Alemanha), livre-docente em Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas); Prof. Dr. Leonardo Caixeta, psiquiatra, doutor em Neurologia pela Universidade de São Paulo, professor da UFG (Universidade Federal de Goiás); Prof.. Homero Vallada, livre-docente, Professor de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e da Universidade de Londres, maior especialista em genética psiquiátrica no Brasil e pelo Prof. Dr. Paulo Rossi Menezes, psiquiatra e epidemiologista, doutor pela London Universisty, livre-docente da faculdade de Medicina da USP.

Existiu algum critério específico para a composição da Banca Examinadora?
AMA – Que fossem pesquisadores destacados e que estudassem áreas relacionadas ao tema da tese.

Durante seu estudo, verificou por certo o grau de escolaridade dos médiuns espíritas. São eles incultos e ignorantes como se diz?
AMA – 46,5% dos médiuns tinham escolaridade superior ou superior com pós-graduação. O Censo Brasileiro de 2000 mostrou que o Espiritismo é a única religião em que a proporção de adeptos aumenta quanto maior o nível educacional do segmento estudado.

Os médiuns espíritas sofrem de transtornos dissociativos, psicóticos ou transtornos de personalidade múltipla?
AMA – Eles também podem apresentar estes e outros transtornos mentais, como qualquer indivíduo, no entanto, a prevalência de problemas psiquiátricos entre os médiuns estudados foi menor que o encontrado na população geral.

Então os médiuns espíritas não são esquizofrénicos?
AMA – Não, eles são até mais saudáveis que a população geral. Isto, apesar de terem muitas vivências alucinatórias e de influência que normalmente são consideradas como sintomas clássicos de esquizofrenia.

Como a mediunidade é vista pela medicina?
A.M.A – Como a expressão de uma manifestação cultural, religiosa, que não necessariamente é patológica. Sobre a explicação de sua origem, habitualmente é considerada como um fenómeno dissociativo em que se manifestam conteúdos do inconsciente do indivíduo. No entanto, estas ideias são baseadas em muitas opiniões e poucas pesquisas.

A mediunidade é causa de doenças mentais?
AMA – Apesar de, historicamente, nos últimos 150 anos ter se acreditado nisto, não há evidências a este respeito.

Quais os possíveis mecanismos neurofisiológicos da mediunidade?
AMA – Desconheço estudos a este respeito, tudo que eu dissesse seria meramente especulativo.

Alguns colegas defendem que a glândula pineal é o órgão sensorial da mediunidade. Sabemos que essa hipótese não é nova. O espírito de André Luiz através do respeitado médium Francisco Cândido Xavier trouxe de novo a "lume". Qual a sua opinião?
AMA – Há uma longa história de associação da pineal com o Espírito, isto vem desde Descartes. Do ponto de vista científico, desconheço qualquer estudo trazendo evidências da pineal se relacionar com mediunidade. Entretanto, sem dúvida é uma interessante hipótese a ser testada.

Sendo médico e doutor em psiquiatria, o que é a mediunidade?
AMA – Penso que a mediunidade é uma manifestação de uma habilidade humana que tem estado presente na maioria das civilizações ao longo da história. A origem destas vivências em muitos casos, acredito, podem estar realmente no inconsciente dos médiuns. Entretanto, há um considerável número de casos em que esta explicação é insuficiente, apontando para alguma fonte externa ao médium.

Como relaciona psiquiatria, espiritualidade e mediunidade?
AMA – A psiquiatria deve estar interessada numa visão abrangente e multifacetada do ser humana, assim a espiritualidade deve ser levada em conta, como todas as demais dimensões da existência humana. Por fim, a mediunidade é uma vivência que pode nos revelar muito sobre o funcionamento da mente e sua relação com o corpo.

Como distingue em seus pacientes "mediunidade" com distúrbios meramente neuropsicológicos?
AMA – Esta pergunta não admite uma resposta simples. Faz-se necessária uma avaliação cuidadosa e ampla da pessoa, o que ela tem vivenciado, suas crenças e seu contexto social e cultural. Em linhas gerais, para uma certa vivência ser considerada indicativa de um transtorno mental, deve estar associada a sofrimento, falta de controle sobre sua ocorrência, gerar incapacitação, coexistir com outros sintomas de transtornos mentais e não ser aceita pelo grupo cultural ao qual pertence o indivíduo.

Ao receber um paciente portador de faculdade mediúnica, como conduz o caso?
AMA – Trato o transtorno mental existente além de recomendar que o paciente continue com suas práticas religiosas. No entanto, se ele estiver com desequilíbrios mais graves, inicio o tratamento farmacológico e psicoterápico e solicito o afastamento das actividades mediúnicas. No entanto, recomendo que continue participando das demais actividades religiosas (palestras, orações, cultos, passes...)

O seu estudo reuniu a maior amostra de médiuns espíritas alguma vez investigada na área médica no mundo. A sua tese já teve repercussões no meio médico ou em algum centro de investigação universitário? Quais?
AMA – Tenho apresentado os resultados da tese em congressos científicos no Brasil e nos EUA, como por exemplo o Congresso Brasileiro de Psiquiatria e International Conference on Mediumship promovido pela Parapsychology Foundation

Como vê a doutrina espírita, codificada por Allan Kardec?
AMA – Como uma proposta bem fundamentada de se fazer uma investigação científica e com bases empíricas de fenómenos antes considerados metafísicos e fora do alcance da ciência.

O que é o NEPER – Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo?
AMA – É um grupo de estudos interdisciplinar das relações entre religiosidade saúde. É composto por psiquiatras, neurologistas, historiadores, psicólogos, antropólogos, filósofos. Não está vinculado a nenhuma religião, se prende apenas à rigorosa investigação científica nesta área.

PRINCIPAIS CONCLUSÕES
1- Os médiuns espíritas diferiam das características de portadores de transtornos de personalidade múltipla e possuíam uma alta média de sintomas de primeira ordem para esquizofrenia, mas estes não se relacionavam aos escores de outros sintomas psiquiátricos e não se relacionavam a problemas no trabalho, família ou estudos.

2- A maioria teve o início de suas manifestações mediúnicas na infância e estas, actualmente, se caracterizam por vivências de influência ou alucinatórias que não necessariamente implicam num diagnóstico de esquizofrenia.

3- A mediunidade provavelmente se constitui numa vivência diferente do transtorno de personalidade múltipla.
DADOS DA INVESTIGAÇÃO
Total: 115 médiuns espíritas

Mulheres: 76,5%

Média de Idade: 48 anos

Desemprego: 2,7%

Curso superior: 46,5%

Média de anos no espiritismo: 16 anos

Possuíam mais de 3 tipos de mediunidade;

Incorporação: 72%

Psicofonia: 66%

Vidência: 63%

Audiência: 32%

Psicografia: 23%

Exerciam a mediunidade por semana: 7 a 14 vezes
 
 
Fonte: http://ensinoespirita.blogspot.com/2009/11/tese-de-doutorado-sobre-mediuns.html

DIVALDO FRANCO FALA SOBRE INFÂNCIA, FELICIDADE E FÉ





Excelente matéria/blog espírita!!
Abraços,
Jaime Khoury



 

DIVALDO FRANCO FALA SOBRE INFÂNCIA, FELICIDADE E FÉ

Posted: 27 Apr 2010 04:25 AM PDT

Aos quatro anos de idade, "Di'' brincava na sala de casa, quando uma senhora desconhecida entrou e pediu que chamasse sua mãe. O menino chamou. A mãe, Ana, apareceu, mas, como não viu qualquer outra pessoa na sala, reclamou com o filho e voltou a se debruçar sobre o que fazia. Era década de 30 e, o cenário, Feira de Santana, na Bahia. Ao contrário da mãe, Divaldo Pereira Franco enxergava e ouvia com toda a clareza a visita. "Di, diga a Ana que eu sou sua avó, Maria Senhorinha''. À época, criança, ele não sabia o que era avó, nem que a partir dali embarcaria no mundo da mediunidade, aquele em que, segundo os espíritas, algumas pessoas podem servir de intermediárias entre os vivos e os espíritos dos mortos. "Tudo sempre foi muito natural para mim'', diz, hoje, aos 82 anos, e tido como o maior difusor mundial do Espiritismo. Na entrevista a seguir ele fala de sua infância, da felicidade e tragédias. Confira.

E o que é felicidade?
A felicidade é a perfeita identificação entre o que parecemos e o que somos. Nossa proposta é: seja você mesmo. Nada obstante, para viver em sociedade dissimule os seus problemas. Porque a sociedade não te pode resolver. Nem seria lícito que nós exteriorizássemos nossos problemas a pretexto de ser leais com o grupo social. Mas a felicidade vem da harmonia interior do indivíduo perante a vida.

Como se busca a felicidade?
A busca da felicidade é um trabalho interior de transformação moral e de renovação emocional. Todos nós temos defeitos, que são problemas da nossa evolução antropológica. As heranças do instinto, agressividade, violência, o orgulho, o desejo de posse, a supremacia e as outras emoções perturbadoras como o medo e o ciúme. A busca da felicidade dar-se através da nossa mudança interior, cada dia lutando para sermos melhores que no dia anterior.

É uma busca difícil?
Não, não. Porque é uma questão de hábito. Não pode haver nada mais difícil do que falar, do que andar, do que cantar, do que exercer qualquer atividade cultural. Através do treinamento aquilo se torna tão natural que se incorpora a nossa vida. Daí dizer que os hábitos são uma segunda natureza. Se nós conseguirmos realizar um esforço moral para algumas mudanças estaremos numa situação de muita harmonia.

Para pessoas que passam por grandes tragédias, como a que ocorreu no Haiti, ou em Angra dos Reis, no Brasil, ainda é possível encontrar felicidade?
Sim, e nós temos exemplos no mundo inteiro. Naturalmente as pessoas emocionalmente mais débeis sentem-se destroçadas e se não receberem ajuda psicológica específica não saem da depressão, do desencanto nem do pessimismo. Mas, pode observar, há grandes vidas assinaladas por muitas tragédias, por doenças terríveis, e o indivíduo consegue superar. Determinados atletas mundiais, por exemplo, foram vítimas de paralisia, outros tiveram deficiência, outros tiveram lar muito modesto, mas esforçaram-se e conseguiram a meta que perseguiam.

Qual o segredo disso?
Primeiro, não ter auto compaixão. Porque, problema, todo mundo tem. E, de alguma forma, insucessos, tragédias, ocorrem no cotidiano de quase todas as pessoas. Umas emocionalmente mais frágeis voltam-se para dentro, para serem infelizes, para queixar-se, para lamentar. Outras, resolvem enfrentar o problema e então superam o desafio.

O que é a verdade?
É a paz interior. Existem três verdades do ponto de vista psicológico: a minha verdade, a sua verdade e a verdade real, que é aquela que a gente nem sempre alcança. Se acontece um crime e duas pessoas veem, cada uma conta de uma forma e o juiz terá que avaliar realmente o que aconteceu porque, para o nosso emocional, a verdade é o que nós sentimos e não aquilo que realmente representa a verdade.

Mas, qual é a melhor verdade na opinião do senhor?
É o indivíduo integrar-se no cosmo. Tornar-se útil, encontrar uma diretriz de segurança para ser feliz.

O senhor realiza esse tipo de evento há quanto tempo?
Há 63 anos.

Como o senhor define o Espiritismo?
É uma ciência que estuda a origem, a natureza, o destino dos espíritos e as relações com o mundo material. Essa é a definição dada por Alan Kardec. Eu diria que o espiritismo é uma ciência da filosofia, é a filosofia da religião e a religião da ciência.

E é uma ciência bem aceita pela sociedade?
Toda ideia nova enfrenta muitos preconceitos. E no começo do século XIX enfrentou três tipos de preconceitos. O preconceito religioso, o preconceito científico e o preconceito popular. O religioso dizia que eram propostas demoníacas, como fez com todas as ciências. E isso foi superado. Porque o essencial do espiritismo é a prática do bem, a transformação moral do indivíduo, a busca de Deus e o mal não pode fazer bem. Os cientistas diziam que os médiuns eram psicopatas. Portadores de alienação mental, de esquizofrenia, de epilepsia, no entanto as investigações disseram que os médiuns são paranormais. Portadores de sexto sentido. E a dificuldade popular era a da ignorância. que confundia o espiritismo com ao africanismo, com a bruxaria, com o xangô, essas questões que dizem muito respeito ao animismo cultural do nosso povo, mas está superado.

 
 

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<> Chico Xavier: A psicografia como meio de prova <>





PARTIDA E CHEGADA



CHICO XAVIER : A PSICOGRAFIA COMO MEIO DE PROVA

Posted: 23 Jun 2010 04:54 AM PDT

A cinebiografia do médium Chico Xavier, lançada no início de abril, já possui uma das maiores bilheterias da história do cinema nacional desde 1995, nos três primeiros dias de exibição, traz como pano de fundo um acontecimento inédito na Justiça brasileira e que até hoje causa polêmica: uma carta psicografada pelo médium Chico Xavier serviu de prova para inocentar um acusado de assassinar seu amigo de infância.

Outras cartas psicografadas pelo médium Chico Xavier também serviram de prova para inocentar outros dois acusados de assassinato. As cartas dos mortos, psicografadas pelo médium, foram admitidas como prova de inocência nos julgamentos. Nos três casos, as mortes foram, segundo os acusados e as cartas, não intencionais. O médium mineiro Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, morreu em 2002 e é considerado um dos lideres religiosos mais influentes do país.

Mais recentemente, tais cartas passaram a servir de material de estudo para a pesquisadora Cintia Alves da Silva, formada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e estudiosa na área de Semiótica e Análise do Discurso. Segundo escreveu ela em seu blog As Cartas de Chico Xavier, o trabalho do médium suscita inúmeras questões: "algumas questões se fazem inevitáveis: o que fez a justiça ter aceitado as cartas recebidas por Chico Xavier? Em quais elementos os juízes dos casos se basearam para inocentar os réus? O que, nessas cartas, foi determinante para que a inocência dos réus fosse sentenciada? Quais critérios foram adotados pelos dois juízes em situações que beiraram o nonsense da jurisdição? Aliás, há razões para supor que haveria qualquer coerência, ainda que interna a esses textos-cartas, que pudesse merecer a atenção da justiça? O que, nessas comunicações, levou a justiça brasileira a adotar cartas recebidas por via mediúnica como meio de prova no tribunal do júri?"

Nossa intenção aqui é aprofundar um pouco o estudo acerca deste tema tão controverso e polêmico: a psicografia como meio de prova.

Alaide Barbosa dos Santos Filha
Bacharel pela Universidade São Francisco/SP,
Publicado na Revista Fonte do Direito, Ano I, n. 1, Mar./Abr.
2010, p. 57.

Enviado por Marluce Faustino/RJ
Grupo IRMÃOS DE LUZ-Salvador-Bahia

Por favor, confirme

Feliz domingo. Tentamos contatá-lo até o momento sem sucesso. Por favor, confirme sua disponibilidade, pois tenho informações importantes ...