terça-feira, 22 de setembro de 2009

QUEM FOI E É IRMÃ SCHEILLA / MENSAGEM








Que o amor, em forma de luz libertadora, predomine nos corações que se candidatem, ao serviço do Bem. (Scheilla).

É um espírito esplendoroso pela luz que esparge, e sua presença é notada por ondas perfumadas que imprime ao local.


Segundo o Anuário Espírita, temos notícias apenas de duas existências de Scheilla: uma na França e outra na Alemanha.

- Na existência francesa chamou-se Joana Francisca Frémiot, a qual casou-se aos 20 anos de idade com o Barão de Chantal, passando a denominar-se Baronesa de Chantal, com o qual teve 4 filhos. Todavia muito cedo perdeu seu marido, e daí abandonou o mundo com seus 4 filhos, partilhando o seu tempo entre orações, as obras piedosas e os seus deveres de mãe.
Em 1604, tendo vindo pregar em Dijon o Bispo de Genebra, S.Francisco de Salles, e, submeteu-se à sua direção espiritual. Fundaram em Annecy a congregação de Visitação a Maria em 1610, que chegou a contar com 87 conventos e, no primeiro século, 6500 religiosos. A Baronesa de Chantal, dirigiu como superiora de 1612 a 1619, a casa que havia fundado em Paris, no bairro de Santo Antônio (Enciclopédia e Dicionário Internacional, W.M. Jackson, Inc).
Passando por grandes dificuldades, conseguiram supera-las e em 1619, São Vicente de Paulo ficou como superior do Convento da Ordem da Visitação, época em que a Baronesa de Chantal retornou a Annecy, onde ficava a casa mãe da Ordem A Santa. Várias vezes tornou a ver São Vicente de Paulo, que tornou-se seu confessor e diretor Espiritual A 13 de dezembro de 1641, ela veio a falecer.
Em 1767, foi canonizada pela Igreja Católica, como Santa Joana de Chantal, ou Baroneza de Chantal.

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- A outra encarnação que temos conhecimento, foi na Alemanha, no período da segunda guerra mundial, onde exercia as funções de enfermeira, e desencarnou por volta de 1943 em Hamburgo, em conseqüência do ataque aéreo sobre esta cidade.
Tudo indica que Scheilla vinculou-se, algum tempo após a sua desencarnação em terras alemãs, às falanges espirituais que atuam em nome do Cristo, no Brasil.

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- Diversos foram os fenômenos de materialização que realizou através de diferentes médiuns.
O Diretor-Presidente desta Instituição a qual ela empresta seu nome, teve por volta de 1977/78, a felicidade de assistir uma reunião mediúnica onde irmã Scheilla, por intermédio do médium Divaldo Pereira Franco, materializou rosas e as distribuiu, como conversou com diversos participantes daquela reunião, que foi realizada na Mansão do Caminho.
Pela assistência carinhosa que sempre emprestou a diversos trabalhadores daquela casa, resolvemos homenageá-la colocando seu nome em nossa Instituição. Inspirados pela Espiritualidade ficou com o nome de FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃ SCHEILLA.

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- Agradecida e sensibilizada, mandou-nos em 28.11.2001, também por intermédio do Médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica realizada na Mansão do Caminho a mensagem abaixo, como orientação para os trabalhos de nossa casa, a saber:

ELEGIA Á SEMENTE

- Guardada em vasilhame precioso, a semente pensava: - Que será de mim, aqui esquecida e transformada em adorno?
Levada ao solo generoso, onde foi sepultada, exclamou: - Deus meu, morro asfixiada, sofrendo o fardo de terra que me esmaga.
Aquecida e abençoada por suave umidade, experimentou a transformação interna e, arrebentando-se, gritou na cova: - Despedaço-me e não sei o que sucede!
Desdobrando delicada raiz que se aprofundou no solo e erguendo uma frágil haste, saiu da intimidade do sepulcro e sentiu a tepidez do sol, a brisa da manhã, e inquieta, interrogou: - Onde me encontro? Que se passa comigo?
Lentamente experimentou a agressão das pragas, a chuva torrencial, a canícula e o vendaval, mas entendeu que a vergôntea adquiriu resistência, desdobrou a ramagem, sentiu-se segura, no entanto, voltou a perguntar: - E agora, que sucederá comigo tão modificada?
O tempo silencioso e calmo seguiu o seu curso e a antiga semente, ora transformada em planta robusta, cobriu-se de flores e então sorriu exclamando: - Eu sou beleza, perfume e benção.
Por fim, quando as flores cederam lugar aos frutos e a outras sementes, ela gritou exultante: - Eu sou vida e sou filha de Deus!

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- O processo da evolução é uma sucessão de partos, encerrando ciclos em dor e ensejando etapas de crescimento e realização.
Para viver, morre a semente.
Para que haja a ressurreição é indispensável a morte.
Para que os metais se tornem utilidades, experimentam a fornalha e a bigorna.
Para que o Espírito ascenda ao reino de Deus e alcance a plenitude, são indispensáveis as etapas de sucessivas transformações.
A dor, desse modo, é mecanismo de indispensável evolução.

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- Nossa Casa é uma fortaleza colocada em pleno campo de batalha, para albergar aqueles que forem colhidos pelo vendaval e atingidos pela artilharia do desespero.
- Suas portas devem permanecer sempre abertas para recolher os aflitos, os desesperançados, os agônicos.
- Que o amor, em forma de luz libertadora, predomine nos corações que se candidatem, ao serviço do Bem.
- Instalada a paz, que se irradie como bênção de esperança, acolhendo encarnados e desencarnados que cheguem necessitados de apoio e esclarecimento.
- E quando alguma tempestade tombar ameaçadora, que os membros do trabalho se recordem da semente e prossigam confiantes, aguardando a destinação da enflorescência e da frutificação.

Scheilla

Um comentário:

Marilene disse...

Muito linda a história da semente, é o que nós somos.
Que irmã Sheila nos ilumine e abençoi, com a vontade de Deus.
Um abraço.u