Reflexão oportuna
É compreensível visto o baixo padrão vibratório do Orbe, grassar a inveja entre os homens. Incompreensível nos parece ser a inveja medrar nos círculos esclarecidos dos serviços cristãos.
Mas como parasito silencioso ela se infiltra por entre o tronco dos trabalhadores e pouco a pouco, qual ínfimo hospedeiro, acaba abatendo os ânimos e as iniciativas verdadeiras.
Triste vermos essas sarças crescendo nos jardins dos serviços voluntários, desinteressado e qualitativo dos benefícios que geram a fim de clarificar os domicílios das sombras morais, apresentando auxílio importante a incontáveis criaturas necessitadas em reascender a chama cristã da vivência evangélica.
Não são poucos os médiuns que tombam, tendo ao seu encalço intrépidos adversários, que não são os indivíduos materialistas e agnósticos que comumente se arrostam contrários a qualquer dedicação mediúnica, mas, esses que se apresentam como combatentes incansáveis infelizmente se contam entre os irmãos da mesma fé, que tomados pela inveja e pelo ciúme e vestidos com a toga de juizes alheios incidem todo tipo de desconfiança e mau juízo, alastrando avaliações que tornam a tarefa dos confrades, alvos das suas insidias, cruz pesada.
Às vezes quem está nutrido por esses sentimentos não se atenta que vive refém da insegurança pessoal e do egoísmo, deixando então que a inveja e o ciúme lhes sejam os destruidores da paz e do equilíbrio íntimo. Semeiam assim as dúvidas, a desafeição pelo outro, lançando desconfianças no ambiente de trabalho cristão. Mesmo sem perceber se tornam inimigos da boa convivência, sempre debatendo, agitados e inconformados, cheios de disputa mental e adversários imaginários.
Desde quando os habitantes do além túmulo resolveram romper as barreiras do tangível, trazendo as notícias do outro lado, aqueles que lhes são ponte para a comunicação sofrem todo tipo de críticas, perseguições e ultrajes.
Os profetas do ontem enfrentaram a fogueira e a cicuta. Os profetas modernos, os médiuns, enfrentam os escárnios, os comentários maldosos, os detetives da conduta alheia, a fria indiferença que lhes malsina a marcha e ferem suas intenções verdadeiras.
Assim como Jesus não pode obrar entre os seus irmãos consangüíneos por ser seu parente e estar bem próximo deles, não lhe criam, visto que eles, mais por inveja que por qualquer outro sentimento, não comungavam os Seus ideais nobres, nem se detinham na análise dos Seus ricos ensinamentos, de tal modo, é algo verdadeiro o manifesto; "a prata do lado de fora brilha sempre mais do que aquela que está dentro de casa".
Destarte o verso se repleta no tempo, vergando aqueles que servem com apenas boas intenções.
Ainda assim os passageiros da fronteira da morte regressam para atestar sobre a vida que não se extingue e dizem aos que não querem ouvir com bons ouvidos:
Cantamos as músicas mais alegres e continuastes sem bailar...
Declamamos as palavras do amor, mas preferistes ouvir as notícias do medo...
A felicidade que jogamos ao solo como sementes brilhantes, não conseguistes descer do vosso orgulho abaixando-vos para colhê-las apagando a tristeza das vossas vidas.
Com os poemas que trouxemos, não amaciastes nem um pouco vossos corações duros...
As cores que pintamos na tela, não quisestes admirar com uma percepção superior...
Com as historias cheias de drama e verdades teatrais, não chorastes as lágrimas da sensibilidade literária, pois vossos olhos estavam focados no próprio egoísmo do "eu".
Mas aqui continuamos nós, trazendo-vos da Vida Maior os exemplos e os esclarecimentos, de forma incansável e organizada, pois, assim como a água pacientemente ao longo dos séculos fura a rocha, a verdade há de penetrar nas carapaças duras dos homens e mulheres de pouca fé.
Médiuns..., exultai meus irmãos, quando te prostrarem ao chão, colocando todo tipo de peso por sobre os vossos ombros de serviço.
Exultai quando os dedos críticos e censores te apontarem injustamente colocando maior aridez na vossa marcha.
Exultem meus caros, quando não refrescarem as tempestades que bramem fortes e medonhas na intenção de vos açoitar os ânimos.
Exultai-vos ainda, quando insensíveis incontáveis não puderem dimensionar os sacrifícios da vossa vida para abraçar a tarefa do bem, sufragando toda sua obra com a maledicência mordaz e o desejo de ver-vos cair ao lugar vulgar.
Enfim exultai, quando as adversidades forem muitas e os opositores numerosos, e vós, diante de toda negação bruta e invejosa, não largastes a enxada nem virastes as costas ao campo que esperava pelo vosso cultivo. Caístes é verdade. Varias vezes caístes. Mas exultai-vos porque tivestes força para levantar e mesmo feridos não vos negastes a mais um dia de esforço e trabalho mediúnico.
Oh meus caros entendeis, quanto mais pesada for à cruz, maior é o valor em carregá-la. Quanto maior forem as léguas do esforço, maior será o galardão das ofertas.
Assim, munidos da compreensão e da tolerância aos que têm a alma surdamente desgastada por essa luta incessante do orgulho e da vaidade não satisfeita, continuemos lançando as flechas iluminadas do esclarecimento e da vivência evangélica, pois teu e de todos nós é o Dever de disseminar as verdades via mediunidade, junto a essa Doutrina educativa e esclarecedora das consciências.
E lembrai-vos sempre, não trabalhais para agradar os homens, trabalhais para resgatardes tuas dívidas do ontem e somente para que agradeis ao Mestre Amado.
Anastácia
Mensagem recebida na reunião mediúnica da
Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 09/09/2010
Sensibilidade artística
Senhor, graças pela beleza
Que nossos olhos tem a percepção
Pintam as cores da natureza
Enchendo-nos de emoção
Agradeço as cores mil
Que trazes pela pintura
Cantam Teu céu de azul anil
Tuas belezas na moldura
Enriquecidos pelas oportunidades
Testemunhamos as Tuas cores
Recebemos nas telas novidades
Impressionando nossos valores
E passeia pelo canvas o pincel
Rios, sois, mares e harmonia
Tua natureza é o painel
Verdadeiro poema de estesia
II
Nos deixar levar por essas cores
Ser refém de mil amores
Mergulhando a arte em nós
Investir na sensibilidade
Para educar a humanidade
E abater a ignorância feroz
Nesse universo místico
De profundo senso artístico
A arte como um troféu
Que sublima os sentidos
Afastando nossos gemidos
Conduzindo o pincel
Livrando-nos de toda dor e rancor
Mostrando que na arte
Espalhada por toda parte
Está Teu verdadeiro Amor!
Um Artista Anônimo
Poesia recebida na reunião mediúnica
da FE Irmã Scheilla em 14/09/2010
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