terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A ESTUPIDEZ DO UFC


Concordo plenamente.

Manoel Trajano

O UFC E O ESPIRITISMO

Dia desses assistia ao Globo Esporte quando escutei Galvão Bueno
desesperado gritando: "Um, dois, três... ACABOU, ACABOU, ACABOU, É O
BRASIL! O BRASIL É CAMPEÃO DO MUNDO!"
Pensei: Mas o que será? Futebol não pode ser. Basquete e vôlei não
são. Curioso, olhei para a tela. Qual não foi minha admiração quando
vi que o desespero do Galvão era por causa da vitória brasileira no
tal do MMA ou UFC, nova febre do esporte em que dois indivíduos trocam
sopapos, chutes e cabeçadas.
Sai sangue pra todo lado e vence quem derruba seu oponente.
Os gritos do Galvão me levaram a refletir:
Como podemos apreciar um esporte tão brutal e violento como esse UFC?
Mesmo depois de milênios, será que ainda nos comprazemos com as arenas
romanas agora chamadas de octógonos?
Por que há um  mórbido prazer de assistirmos alguém estirado ao chão
gemendo de dores?
Qual a emoção que há numa coisa dessas?
Dirão alguns que é apenas um esporte, mas vejo nisso uma versão
diferente do que antigamente se chamava duelo.
Allan Kardec abordou essa questão dos duelos com os sábios da
Espiritualidade no capítulo Lei de Destruição e eles informaram que os
duelos são crimes aos olhos de Deus.
A grande realidade é que nossa existência na Terra não pode ser
encarada como uma brincadeira. Sendo o corpo físico a máquina de
manifestação do espírito na esfera corporal, é justo que lhe
dediquemos os cuidados necessários.
Obviamente que se nos dispusermos a levar pancadas, chutes e pontapés
em todos os seus pontos não estaremos cuidando desse patrimônio que
Deus nos concedeu para as nossas experiências educativas na esfera
terrestre.
Nada, nem a desculpa do esporte e do dinheiro que corre nessas lutas,
justificam agressões ao corpo físico, esse santuário sagrado do
espírito em romagem terrena.
Regozijar-se com essas lutas sangrentas, esses verdadeiros duelos do
século XXI, é alimentar-se do que há de mais brutal no mundo.
Reflitamos sinceramente na utilidade de darmos ibope para programas e
"esportes" com essas características.
É injustificável como cristãos ainda nos demorarmos apreciando chutes,
socos e pontapés, presenciando ao vivo e em cores duas criaturas
matando-se como feras.
Somos seres humanos, dotados da capacidade de raciocínio. Analisemos,
pois, se existe algo que justifique voltarmos nossa atenção a esse
famigerado "esporte", admirando pessoas que ganham suas vidas
arrancando sangue dos outros.
Sem qualquer ranço de moralismo hipócrita, convido o leitor a refletir
nas palavras de Galvão: "É CAMPEÃO! É CAMPEÃO!..." Mas campeão de que,
se alguém está quase morto, estirado ao chão?

Wellington Balbo

Jornal:O Clarim
janeiro de 2012              Casa Editora O Clarim

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Manoel Trajano
Eng.Especialista em Segurança do Trabalho e Gás Natural
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