..."Assim, não nos enganemos um só instante na nossa tentativa de paz. Os que estão próximos a nós, caminhando em desequilíbrio ou atestando seu descompromisso com as Leis da Vida e seus valores, não passam de pobres coitados, ignorantes que plantam o desamor, paupérrimos indigentes que um dia despertarão ameaçados pelo remorso que persegue irrefreável, retirando a paz e enterrando na loucura do instante da dor que nunca cessa.
O mal ainda nos atinge, é verdade! Recebê-lo é uma prova de sustentação e fé. Praticá-lo é a maior desdita e reconhecível estupidez da mente que prefere negar a luz que liberta e traz a paz."...
Tentativa de paz
Aquele que chega arrojado, arvorando os próprios feitos, necessita de ouvidos tolerantes para lhe receber os despautérios da soberba.
Os que se encolerizam por minudências, transformando-as em desarmonia coletiva, merecem as nossas preces sinceras endereçando-lhes serenidade.
Aqueles que se sentem orgulhosos, esmiuçando as almas, pisando-as com a superioridade das posições transitórias do poder, carece da complacência da nossa humilde posição.
Os que desrespeitosamente verbalizam palavras indecentes, vomitando para fora o que transborda dos seus corações obscenos, sem consideração aos demais, precisam dos nossos exemplos conduzindo-os as novas frases da conveniência.
Aqueles que abusam da boa vontade alheia, sugando cada centavo do esforço pessoal, reclamam pelo despertar amigo, retirando-lhes as muletas com que se acostumaram a caminhar na dependência sofrível.
Os que nos endereçam as farpas da inimizade, tragando os nossos suspiros de alacridade com a odiosidade da inveja, nos possibilitam os tentames da modéstia nos ensinando a caminhar perdoando.
Aqueles que se acreditam senhores da verdade, vestindo a túnica do justo e perfeito, indispensavelmente necessitarão das nossas mãos fraternas para levantá-los mais tarde do tombo do juízo da realidade.
Os que fanaticamente se incidem por entre a crença alheia, querendo de imediato modificar a fé do outro, carece que lhe reservemos espaço para os enganos do zelo religioso cego e possessivo, até que se encontrem no momento da razão.
Aqueles que são os representantes da família e malbaratam a grandiosa missão do cuidado e da educação, no papel de pai ou mãe, virando as costas para os filhos, merecem toda a nossa piedade pelos tormentos de pesar que aguardam amanhã.
Os que mentem e falseiam para enganar as mentes ingênuas, precipitando-se sobre elas como vorazes lobos a devorar a confiança alheia, tramando todo tipo de cilada junto à sagacidade humana, carecem de misericórdia, pois chorarão amargamente cada gota de fel derramado nos corações puros.
Aqueles que tomam o lugar do Criador e se fazem senhores da vida e da morte interrompendo o sopro da existência humana, descerão aos abismos profundos, necessitados das nossas preces para levantarem-se uma vez mais ao encontro de morte pior que aquela empreendida pelas suas mãos sujas de sangue.
Assim, não nos enganemos um só instante na nossa tentativa de paz. Os que estão próximos a nós, caminhando em desequilíbrio ou atestando seu descompromisso com as Leis da Vida e seus valores, não passam de pobres coitados, ignorantes que plantam o desamor, paupérrimos indigentes que um dia despertarão ameaçados pelo remorso que persegue irrefreável, retirando a paz e enterrando na loucura do instante da dor que nunca cessa.
O mal ainda nos atinge, é verdade! Recebê-lo é uma prova de sustentação e fé. Praticá-lo é a maior desdita e reconhecível estupidez da mente que prefere negar a luz que liberta e traz a paz.
Anastácia
Mensagem recebida na reunião mediúnica da
Fraternidade Espírita Irmã Scheilla em 22/06/2010
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